10. O Rugido da Leoa (Parte III)

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Após semanas fora de casa, Magnus Leonhart regressou ao lar tarde da noite. Para sua agradável surpresa, Anna estava passando a semana com a sua filha. Aquela era uma garota que muito admirava, parte por culpa e pena, parte pela determinação feroz que ela demonstrava frente às adversidades. Na noite do seu regresso a convidada já dormia. E dentro do escritório iluminado por velas e com janelas voltadas para o arejado pátio traseiro onde archotes preso às colunas cilíndricas iluminavam quem próximo delas caminhasse. No momento Magnus se ocupava na confecção de uma carta, quando sob o vão da porta, alguém o chamou.

— Papai. — A voz de Nathalia soou doce como mel.

Ele virou-se para trás.

— Boa noite minha filha. Não escutei você chegar. Aconteceu alguma coisa?

Nathalia ainda não sabia como abordar o assunto.

— Tem um garoto na minha turma...

Seu pai interrompeu antes que pudesse terminar.

— Ele fez algo com você? — perguntou preocupado, largando a pena de lado.

— Mais ou menos — ela respondeu mordendo o lábio inferior.

Algo a perturbava, Magnus aguardou ansioso o motivo de ela parecer tão incomodada. Uma expressão de tristeza se desenhou no rosto da filha. Lágrimas começaram a escorrer de seus belos olhos azuis, uma herança sua. Ao vê-la chorando, Magnus se levantou num sobressalto para confortá-la, e sob a sua proteção, ela revelou:

— Tem um rapaz da minha sala... — soluçou com a mão no rosto. — Papai... ele me assediou!

Magnus sentiu as chamas lhe implorarem para serem libertas em frenesi.

— Quem foi o cretino?

            — Quem foi o cretino?

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