Capitulo 45

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A Rainha e Amália se olharam com expressão perplexo.

Lua olhava e olhava e não sabia dizer se conhecia tal criança. Mas sua áurea transmitia leveza e familiaridade.

- Ei!  Vocês duas damas lindas vão ficar ai paradas? não vão pegar o bebê?  Ela pode está com fome ou molhada.

Ambas sairam do êxtase e sorrisam para Donatto.

- Vamos sim querido, não podemos deixa-lo ai.

Amália se apressou em tirar o bebê do cesto e Ester se pegou olhando em volta, mas não havia ninguém por ali. Quem haveria de abandonar um filho assim!?

- Veja senhora, é uma menina.

A Rainha sorriu, pegou-a no colo e fechou os olhos, poderia sentir uma energia incrivelmente boa daquela criança.

- Podemos ficar com ela mamãe, podemos?  Donatto pedia animado, pulando - Eu ainda não tenho uma irmã!

- Não podemos deixa-la aqui não é mesmo! Ela irá conosco, mas teremos que vê a reação do Papai ta.

- Está bem!  Já não respondeu tanto animado. Donatto era muito carente do amor paterno, mas amava o pai incondicionalmente, só queria que ele também pudesse amá-lo.

O piquenique foi suspenso devido uma chegada inesperada. Mas os três voltavam ao castelo com o rosto sereno e tranquilo.
Entraram ao castelo. Amália foi direto a cozinha deixar os lanches e providenciar tudo para um novo bebê, leite, fraldas e etc.
A Rainha seguio para seus aposentos acompanhada de Donatto. Fim do corredor pararam com Yuri e seu olhar enigmático.

- Olha Yuri, olha. Agora eu tenho uma irmã!

- O que?  Yuri aproximou-se da Rainha.

- Rainha Ester?  O que houve?  Precisa da minha ajuda?

- Não não Yuri. Não se preocupe, está tudo sob controle.

- E essa criança? 

- Encontramos no Rio! Na verdade, ela nos encontrou.

- O que?  E a senhora a traz ao palácio!?  Não vê que pode ser uma armadilha.

- Quieto Yuri. Não seja melodramático, o que um bebê poderia fazer?  Uma criança não faz mal a ninguém.

Yuri pensou consigo mesmo...

( Tem uma criança que só de estar viva já é o mal cara Rainha)

E lançou olhar para Donatto.

- O Rei não vai gostar disso!

- Meu marido eu resolvo, agora saia. Essa bebezinha precisa de roupas limpas.

E saiu deixando Yuri parado no corredor.

Em seguida Amália o avistou, porém tentou ignora-lo passando por ele sem da uma palavra.

Yuri a segurou pelo braço.

- Espere!

- O que quer?

- O que pretendem trazendo outra criança ao palácio?

- Essa pergunta não cabe a mim, a muitos anos não tenho opniões, só cumpro ordens. Porém acho ótimo, crianças são amor, quanto mais melhor, quem sabe assim o ar fica mais límpido de se viver. Será bom inibir um pouco sua presença escura.

- Amália não brinque comigo.

- Eu não tenho medo de você Yuri. Tudo que você poderia tirar de mim já conseguio, então me deixa em paz.

PazunisOnde histórias criam vida. Descubra agora