Seria inenarrável descrever tais segundos em que Lua era direcionada a um novo túnel do tempo. Era algo intenso e pesado demais para uma pessoa que mal conhecia da vida.
Lua fechou os olhos, suspirou e os abriu novamente para agradecer a Rainha.
Sua primeira imagem foi Yuri confundindo ainda mais a mente de Ester.- Veja bem Rainha! Não podemos permitir que Amália dê a luz aqui. Não sabemos realmente de quem é esse filho. Sendo do Rei Aron, em que posição a senhora fica?
- Yuri me deixe sozinha por favor.
- Um bastardo podendo ocupar o trono, filho de uma qualquer. O que todos vão falar? A rainha estéril e tola que...
- Não se atreva a concluir tais palavras Yuri. Eu nunca te dei direito a impor os meus deveres.
Chega! Eu estou exausta de todos falarem e agirem como bem querem, enquanto a mim, tenho que me diminuir e aceitar tudo. Não, hoje isso acabou. Eu vou fazer o que acho conveniente. Não sou tola como pensam. Agora saia daqui!Ele aproximou-se dela e acariciou sua face.
- Minha Rainha, eu só quero seu bem estar. Eis graciosa demais para tanta humilhação. Merece amor, ser amada, deixe-me cuidar de ti.
Ester lhe acertou a face numa bofetada firme.
- Saia dos meus aposentos. E nunca mais se atreva colocar suas mãos em mim. Não esqueça sua ocupação aqui.
Yuri saiu soltando fogo pelas fuças. Perdeu o controle uma vez, e agora não estava disposto a perder novamente. Precisava aniquilar o Rei, precisava de Amália e seu monstrinho longe do palácio, para que enfim ele pudesse fragilizar a rainha boba e torna-se Rei podendo comandar tudo e a todos.
O Rei Aron cada dia estava mais disperso. Pequenas doses diária de veneno era colocado em seu chá pela manhã. Yuri não iria mata-lo rapidamente. Ele era esperto, não queria que tal morte fosse ligada ao meio que usou com Henninhg. Assim seu novo triunfo era uma dose por dia de descontrole mental. O Rei iria perdendo seu raciocínio e força, seria aos poucos julgado como louco e por fim tiraria a propria vida. Esse era o plano.
Com a Rainha seu veneno era o de empedir que não se tornasse mãe.
Uma mulher que sonha ser mãe e não consegue, esta destinada a se sentir vazia e por fim frustrada. No fim vai se âncorar em Yuri que seria o único destemido. Sendo então coroado novo marido e Rei. Tudo estava em sua mente diabólica e só de lembrar seu sorriso aparecia fácil.
Lua o olhava balançando a cabeça.
- Como pode existir um ser assim?! Chega ser inacreditável.De repente duas criadas muito eufóricas bateram a porta do quarto da Rainha.
Lua acompanhava tudo.
- Sim, o que querem?
As duas rapidamente ajoelharam-se em súplica a rainha, o choro era realmente um pedido de compaixão.
- Senhora por favor tenha piedade.
Amália esta com contrações, o bebê esta a caminho. Poupe a vida dele, tenha misericórdia, é um inocente, não tem culpa de nada.A rainha muito confusa fez ordem para que ambas ficassem de pé.
- Não estou entendendo!
- Senhora o bebê vai nascer. O Sr Yuri esta no calabouço com ordens direta que o bebê deve ser lançado ao mar após o nascimento.
Uma das criadas jogou-se ao pés da rainha.
- Senhora por favor. Amália não é uma pessoa mal, mais mesmo assim peço-te em nome do filho, de um Bebezinho. Não permita sua morte brutal.
- Mais do que vocês estão falando? Eu não autorizei nada. E tenho certeza que o Rei Aron também não. No que se diz respeito a Amália, eu estou no comando.
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Pazunis
FantasíaLua Casey vivia mais um dia em sua pequena torre. Seu " conto de fadas " poderia ser comparado a Rapunzel: Presa e sozinha . A única diferença é que a Rapunzel não precisava sair da sua torre direto para um palco todas as noites, onde todos a sua v...