Lua deitada ao chão frio, corpos colado. Ela não conseguia raciocinar, parecia que estava petrificada. Apesar de querer esquecer tudo que Donatto fez nos últimos dias, de querer confiar nele como um dia acreditou de olhos fechados, agora não tinha essa segurança. Queria de coração acreditar que ele não usaria a força para conseguir o que quer. Ele estava dizendo coisas embaralhadas, e porque me chamou de Niele? nossa como estava bêbado. Por um instante parou de falar. Silêncio pairou a sala. Donatto segurou seu rosto com uma só mão e a encarou profundamente. Lua o avistou aproximar sua boca da dela. Quis gritar pedindo ajuda, mas sua voz não a obedecia. Então fechou os olhos com bastante força desejando que tudo aquilo fosse um pesadelo ou ilusão. Sentiu seu lábio encostar no dela e sentiu o leve sussurro.
-- Não quero força - lá a nada minha doce menina, quero que me ame de verdade, com o seu amor mais puro, como jamais alguém me amou, porque eu sei que de você é possível acreditar nesse amor. Mais hoje ! Hoje eu não falo por mim, hoje eu preciso do seu corpo, preciso lhe provar que nossos corpos se encaixam. Preciso ser o primeiro a lhe apresentar essa sensação insaciável de prazer, esse prazer trará você para mim. Não é o que os mortais dizem: O primeiro nunca se esquece ! Pois bem, serei seu primeiro e único Amor.
Donatto ergueu um pouco seu corpo do dela, a admirou e com sua enorme mão, num só puxão rasgou sua roupa, deixando a amostra seus seios grandes e rosado. Lua de imediato os escondeu com as mãos e chorou em sofreguidão. Pensou para si mesma. É meu fim ! Donatto a sufocando com seu peso e lambidas no cangote, sentiu algo a observar, olhou por cima do corpo de Donatto e avistou TYNY. Como sempre calada e mascarada. Ela puxou Donatto de cima de Lua e lhe acertou uma seringa com um líquido de cor azul. Ele caiu desmaiado !
---Aí meu Deus o que é isso, será que ele morreu ? Gritou em pensamento - Lua estava muito assustada. Queria pedir a TYNY que a deixasse fugir daquela casa, mas como dizer isso sem voz. E também TYNY sempre a tratou como um objeto. Não sabia o que esperar dela. A moça mascarada lhe jogou um manto preto. Lua o vestiu apressada, depois TYNY lhe arrastou pela mão e lhe abriu a porta do porão.
-- Entre ! Ficará aí até segunda ordem.
Lua tentou dizer algo, mais nem que pudesse daria tempo. TYNY lhe empurrou escada a baixo com tanta força que Lua sentiu tudo rodar e rodar. Estava zonza, passou a mão na cabeça que doía muito e viu sangue vim na sua mão, com muita sorte certeza maguou a mesma ferida, deduzio triste. Fechou os olhos, desejou de todo coração que alguém de Pazunis a ajudasse. Sabia que qualquer um de lá lhe faria um bem que aqui jamais teria. Desejou com toda fé e devagar abriu os olhos. Quase perdendo os sentidos sentiu um peso sobre suas pernas. Forçou o olhar e emocionada viu o Unicórnio deitado sobre seu colo. O beijou a face e desmaiando agradeceu.
-- Obrigada !
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Pazunis
FantasiLua Casey vivia mais um dia em sua pequena torre. Seu " conto de fadas " poderia ser comparado a Rapunzel: Presa e sozinha . A única diferença é que a Rapunzel não precisava sair da sua torre direto para um palco todas as noites, onde todos a sua v...