Tell me, what do you want? • Jimin

1 - Audaciosa.

Lá estava eu, sentado em minha cadeira acolchoada, analisando uma boa proposta das empresas Jung. Não era ruim, devo admitir. Mas não queria dividir as ações, mesmo que melhorasse consideravelmente os lucros de ambos os lados. Não confio. Bufei estressado. Hoje eu acordei com uma dor de cabeça insuportável por conta de uma volta que eu dei ontem. Larguei os papéis na mesa e me alonguei, tentando aliviar um pouco a tensão do meu corpo. Olhei para o telefone - que repousava em cima da minha mesa - e decidi ligar para minha secretária, afim de pedir para a mesma pegar algum remédio e me trazer um xícara de café extra forte. Assim que peguei o aparelho, apertei asterisco e ela não demora a atender.

── Por favor, me traga algum remédio para dor de cabeça e um copo de café extra forte. ── Ela apenas solta suspiro, concordando e desligando logo em seguida.

Continuei analisando algumas coisas quando ela entrou na sala, depois que bateu na porta. De cara seu cheiro me deixou instigado. Enquanto ela fechava a porta, dei uma breve apreciada em seu corpo.

Porra, ela é muito linda!

Quando ela se vira, tentei disfarçar olhando pro meu relógio de pulso. Aos poucos ela se aproximou e eu engoli a saliva, encarando-a.

── Aqui está o que me pediu. ── Ela colocou em cima da mesa uma garrafa d'água, uma cartela de comprimidos e meu café.

── Obrigado! ── Me remexo na cadeira e seus olhos se grudam aos meus. Me senti hipnotizado por alguns segundo. Os olhos dela eram tão lindo.

── Se me der licença. ── Ela se curvou e se afastou, saindo da sala sem ao menos deixar eu falar algo.

Eu ia pedir pra ela ficar mais um pouco, daria alguma desculpa. Mas não duvido nada que ela ia achar isso estranho da minha parte. Me senti frustrado. Meu pênis ficou duro sem ela ao menos fazer algo. E o que vou fazer agora? Mil vezes merda!

Mas uma ideia muito louca passou pela a minha cabeça.

── É, melhor do que ficar duro. ── Peguei meu celular e mandei mensagem para uma das minhas funcionárias.

No começo, Sophia me deu muito mole. Oferecida. Ela é uma funcionária que veio dos EUA para exercer sua função aqui, na Coréia. E pensando nela, ela não demora a me responder. Apesar de ser de outro departamento, ela é ótima.

Outra coisa que é ótima, é na cama. E céus! Já garanti meus melhores e intensos ápices com ela.

Uns minutos se passaram e logo ela estava ali, entrando na sala com um olhar malicioso direcionado a mim. Gostosa demais! Ela desabotoou sua blusa, caminhando até mim, expondo seu peitos grandes cobertos por um sutiã rendado vermelho.

── Chefe. ── Ela deu um grande sorriso assim que parou ao meu lado. ── O que deseja?

Respirei fundo e não perdi mais nenhum segundo. Segurei sua cintura e a encurralei entre a mesa.

── Você.

Sophia mordeu os lábios, provocando-me. Seu olhar era desejoso. Juntei nossos lábios em um selinho e apertei seus seios, ouvindo um gemido baixo vindo dela. Sempre tão sensível. Nossas línguas brincavam uma com a outra e a cada segundo, me sinto mais excitado. Estava tão entorpecido com o momento que eu não percebi a porta do escritório abrir. Quando notei a presença, foi tarde demais. Meu coração congelou ao encarar a figura dela ali, parada, nos olhando abismada. Me afasto rapidamente de Sophia e a mesma me olhou sem graça.

── Você não bate na porta não?! ── Exclamei irritado.

Sophia já tinha se ajeitado e se afastado de mim completamente vermelha. Ela não sabia o que fazer, senti que ela travou. Olhando para mim uma ultima vez, Sophia passou pela Sung-Kyung rapidamente e fechou a porta.