Uma mulher quando perde o marido, é chamada de viúva. Assim como o homem quando perde a esposa é chamado de viúvo. Quando o filho perde os Pais, é chamado de órfão. Mas não há palavra para os Pais que perdem seus filhos, porque não há palavras para descrever.
Kyung se encontrava abatida demais. Não conseguia comer e também não sentia mas aquele prazer de viver. Ela sempre se pegava chorando, olhando para qualquer ponto daquele quarto sem graça. Mas ela tinha que ser forte.
Ser forte pela Nancy.
Mas ultimamente, ela está desejando a morte. Não saberia de conseguiria sobreviver com aquela dor que habita em seu peito. Está tudo tão estranho, confuso.
Kyung encarava sua barriga com o olhar perdido. Todos que entravam ali, viam que não havia "vida" no olhar dela, não havia brilho algum. Era realmente preocupante. Naquela tarde, Ahjumma levou Nancy para visitar a mãe e aquilo fez muito bem para Kyung.
── Pelo menos eu ainda tenho você. ── Kyung sussurra, acariciando a bochecha de Nancy, que estava em seu colo.
── Querida, você precisa sair dessa cama e caminhar um pouco. ── Ahjumma disse preocupada demais com a jovem.
Ela não disse nada, apenas soltou um longo suspiro. Uma enfermeira entrou no quarto e disse que o horário de visita havia terminado. Kyung teve que se despedir de Nancy, mesmo que ela sentisse que uma parte dela era arrancada quando a pequena ficava longe. Após observar Ahjumma e sua filha partindo, Kyung novamente se sente só. Mais a tarde naquele dia, uma enfermeira entra novamente no quarto, trazendo o lanche da tarde para Kyung poder comer, mas ela negou.
── Você tem que comer, senhorita. Precisa se recuperar. ── A enfermeira insistiu e colocou a bandeja sob as pernas de Kyung, que encarou enjoada a comida. ── Você está perdendo peso e isso irá fazer mal a ti.
Kyung encarou a mulher novamente e suspirou. Kyung tinha olheiras fundas, seus lábios estavam ressecados e desde quando acordou da cirurgia, ela permanecia pálida e aquilo procurava os médicos.
Teimosia. Ela era teimosa demais.
Quando a enfermeira saiu do quarto, Kyung olhou para a comida e segurou o cheot-garak, pegando um pouco de arroz e levando até a boca. No entanto, ela não conseguiu comer. Kyung cuspiu o arroz e deixou a comida de lado.
Seu coração acelera de repente quando sente o cheiro de uma pessoa que eu realmente não queria mais ver na vida dela.
── Senhor, o horário de visita acabou! ── Jungkook abriu a porta do quarto enquanto a mesma enfermeira que havia trago algo para ela comer tentava o impedir.
── Eu preciso conversar com você. ── Jeon sentiu um aperto forte no peito ao se deparar com a cara abatida de Kyung.
── Pode deixar. ── Ela diz e a mulher soltou o braço dele.
── Cinco minutos. ── A mulher diz, antes de sair do quarto e deixá-los a sós.
── O que você quer? ── Jungkook sentiu na alma o descontentamento de Kyung em sua voz.
── Eu precisava vir. ── Ele se aproxima receoso. Kyung mantinha o rosto virado pro lado. ── Preciso falar com você.
── Fala logo o que quer e vá embora. ── As palavras ditas com frieza e raiva fez com que Jungkook se sentisse mais mal ainda.
── Quero primeiramente me desculpar por…
── Suas desculpas não vão trazer de volta meu filhote. Não vão fazer diferença alguma. Eu nunca vou te perdoar por isso. ── Kyung olhou pra Jungkook com raiva e mágoa. ── Por quê você não se manca de uma vez, cara? Por que fica vindo atrás de mim? Quer me ver triste? Olhar para você me dá nojo. Olhar para você me deixa mal.
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Tell me, what do you want? • Jimin
FanficA obra retrata sobre a vida pessoal de Park Jimin, um homem totalmente rígido e grosso, CEO de uma empresa de grande prodígio, e um alfa totalmente viciado em sexo. Ele sente uma forte atração por sua secretária e isso o deixa louco. Aliás, ela se...