18 - Apaixonadinho

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Jimin.

Acordo na manhã seguinte sendo abraçado por Kyung e automaticamente lembrei do dia em que ela cedeu e eu dormir em seu apartamento. Aquele dia foi perfeito. Inesquecível.

E como naquele dia, Nancy acordou e olhou para mim. Na mesma hora me levanto com cuidado e pego ela, indo até o banheiro. Cuidei dela e depois de mim. Sai do quarto e desci as escadas e as duas empregadas que cuidam da casa já estavam ali, fazendo o café da manhã.

── Senhor Park. ── As duas falam ao mesmo tempo, se curvando.

── Bom dia. ── Sinto os olhares delas em Nancy e notei uma certa confusão no olhar delas. ── Dê oi para elas. ── Insentivo-a e ela deitou a cabeça em meu ombro. Nancy apenas balançou a mão para elas, que sorriram e retribuíram o gesto. ── O que tem de bom para comer? Estou com visita. ── Vou até a geladeira e pego uma garrafa de leite.

── Estamos preparando algo leve, senhor. ── Encarei as panelas no fogão. ── Deseja comer algo a mais?

── Faça um café da manhã estilo americano, por favor. ── Pedi, colocando Nancy sentada na cadeira. ── Fique aqui que o tio vai fazer algo para você comer. ── Nancy ficou quietinha e eu afaguei seus cabelos.

As minhas empregadas voltaram aos seus afazeres e nem me questionaram sobre quem eu trouxe dessa vez. Na verdade, elas nunca me questionaram sobre isso. Apenas ficavam quietas e respeitavam meu espaço s privacidade. Aqui, era meu cantinho do sossêgo, onde eu não me preocupava com trabalho e aproveitava o momento.

Esquento um pouco o leite no microondas e coloco na tigela, pegando a caixa de cereal do armário. Penso se seria bom ou não dar cereal para ela, mas uma das minhas empregadas se aproxima e eu a encaro.

── Quer que eu faça um mingau para ela, senhor? ── Pergunta e eu concordei. Tenho medo dela se engasgar com o cereal e isso é o que eu menos quero.

Sei que Kyung controla a refeição de Nancy e dá os remédios dela no horário certinho. Eu não sabia os horários então teria que acordá-la para tal coisa, no entanto, quero deixar ela descansar bem e eu me viraria.

Eu acabei comendo o cereal em pé mesmo e o mingau ficou pronto em alguns minutos. Agradeço a minha emprega e pego a tigela de sua mão, colocando em cima da mesa. Peguei Nancy, colocando-a em cima da mesa e eu me sento na cadeira. Pouco a pouco, eu ia dando o mingau para ela. Depois de alguns minutos, uma das minhas empregadas começou a servi a mesa e eu terminei de dar o mingau para Nancy.

── Kim. ── Chamei pela mais velha, que veio até mim secando as mãos. ── Olha ela para mim, que vou chamar a mãe dela pra comer.

── Tudo bem. ── Ela sorriu e Nancy ficou a encarando. ── Vamos brincar? ── Ela tenta convencer a pequena, que demorou ir para o colo dela depois de tanta insistência.

Me levantei e coloquei a tigela na pia, seguindo caminho até às escadas. Quando cheguei no quarto, subi em cima da cama e comecei a beijar a bochecha dela, sussurrando em seu ouvido para que ela acorde. Ela formou um bico fofo nos lábios e forçou a abrir os olhos.

── Vamos comer algo, linda. ── Afago seus cabelos e ela volta a fechar os olhos.

── Onde está Nancy?

── Está lá em baixo com a empregada. ── Ela abriu os olhos e me olhou estranho. ── O que foi?

── Não deixe minha filha com qualquer pessoa! ── Ela se sentou e me empurro para longe. Eu apenas a observei.

Quando ela colocou os pés no chão e se levantou, levou a mão até a virilha e fez careta. É, eu acho que, novamente, peguei pesado. Ela foi até a sua mala e pegou sua escova de dente, caminhando em passos calmos até o banheiro. Ela mancava de leve e eu fiquei preocupado. Eu tenho que controlar esse meu jeito bruto de foder.

Tell me, what do you want? • JiminOnde histórias criam vida. Descubra agora