47 - Obrigado.

3.5K 486 156
                                    

Era uma corrida contra o tempo.

Kyung desmaiou minutos depois que entrou na ambulância. A febre estava alta ainda e os paramédicos temiam perdê-la. A situação estava bem crítica. Eles a medicaram e rezaram para chegar logo ao hospital. A ambulância estava em alta velocidade a pedido dos paramédicos e Jimin estava indo logo atrás com o coração querendo parar de bater. Ele tremia, lágrimas caiam de seus olhos e seu peito estava o sufocando. Jimin rezava para que ela ficasse bem. Seu pobre coração não iria aguentar, caso ela fosse para um lugar bem distante.

Um lugar que ele não conseguiria alcançar.

Bem atrás dele, estava o táxi onde Jisoo, Seokjin e Nancy. Jisoo se encontrava nervosa, apreensiva. Pedia a Deus para que sua amiga saísse dessa. Nancy cochilou em seu colo e Seokjin falava com algumas pessoas ao telefone.

── Pode ir um pouco mais rápido? ── Jisoo pediu impaciente ao motorista.

── Tenho que respeitar o limite de velocidade, senhorita. O hospital não está tão longe assim e logo chegaremos. ── Ele respondeu educado e Jisoo soltou todo o ar dos pulmões.

Enquanto isso, o delegado revistava a casa de Hoseok e se chocou ao descobrir coisas, que até algumas dessas coisas ele estava investigando. Pessoas, para ser mais específica. Ele encontrou uma lista de nomes de possíveis compradores das drogas que Hoseok vendia. A lista era grande. Tinha nome de pessoas ali que ele nem imaginava.

Ficou abismado.

Eles encontraram as drogas e um arsenal de armas. Quando o delegado viu Kyung ser levada, tendo uma overdose, ele resolveu pegar uma amostra daquela droga e levar até o hospital que estão levando Kyung, a fim de examinarem mais a fundo. A substância era de fato, estranha, diferente e forte demais. Yoongi ainda estava ali, parado, observando tudo de longe com atenção até que um policial foi falar com ele, pois achou estranho ele estar parado ali.

── Quem é você? ── O homem perguntou sério e Yoongi colocou a mão dentro do bolso da calça e suspirou.

── Alguém que fez a denúncia. ── Ele respondeu seco, subindo em sua moto e deixando o rapaz confuso de imediato.

Naquele momento, o delegado chegou e ouviu Yoongi dizer que foi ele quem denunciou. Antes de Yoongi partir com a sua moto, o delegado vai até ele e segura seu braço.

── O que disse?

── Fui eu quem denunciei. Agora, pode soltar meu braço? ── Yoongi olhou para a mão do delegado, irritado.

── Não posso te deixar ir. ── Ele diz, ainda segurando Yoongi.

── Eu vou seguir a ambulância, tenho algo para entregar. ── Yoongi diz, tirando a mão do delegado de seu braço. ── Não irei fugir.

O delegado apertou os olhos na direção de Yoongi e o mesmo rolou os olhos. Yoongi disse que era irmão de Seokjin, e que iria ir até onde Kyung estava para entregar a carta que ela escreveu para Jimin. Essa era sua intenção. Ele sabia que iria se queimar com isso que aconteceu, pois ele se envolvia com as coisas de Hoseok, quando lhe convém, claro. E não adiantaria fugir, então ele iria aguentar isso de cabeça erguida e sofrer com as consequências.

O delegado sentiu a sinceridade nas palavras dele e o deixou ir. Yoongi colocou o capacete e não demorou para pegar caminho. Ele conhecia a região e o hospital mais próximo dali, não estava tão, tão longe.

Assim que a ambulância parou, Jimin parou seu carro bruscamente no meio fio e saiu do veículo desesperado, correndo até os paramédicos que abriam a porta as pressas para sair com a Kyung. Ela estava sendo estimulada a respirar com o auxílio de um respirador manual. Seu coração apertou mais ainda e ele foi barrado em se aproximar tanto da maca, enquanto chamava pelo nome dela.

Tell me, what do you want? • JiminOnde histórias criam vida. Descubra agora