37 - Ligação.

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Assim que a mãe de Jimin saiu dali, após ter uma longa conversa com Kyung, a mais velha voltou para casa mais tranquila. Kyung poderia não ter dado uma certeza, mas a Park sentiu uma certa positividade vinda de Kyung.

Eles precisam conversar e se acertar.

Quando a Park chegou em casa, foi imediatamente no antigo quarto de Jimin e assim que entrou, viu seu filho sentado na cama com o olhar perdido. Seu peito apertou. Odiava ver o filho daquele jeito.

── Filho. ── Ela se aproximou e Jimin olha pra ela.

── Como ela está? -──Foi a primeira coisa que ele perguntou.

── Bem. Receberá alta amanhã ou hoje mesmo. ── Se sentou ao lado dele. ── Ainda dói? ── Ela tocou o ombro dele.

── Não tanto. ── Ele olhou para seu braço injeçado.

── Você precisa olhar para os dois lados quando for atravessar a rua. ── Ela soltou um suspiro longo e bagunçou o cabelo dele.

── Eu já disse. Estava com a cabeça cheia e puto. Não estava prestando atenção nas coisas direito. ── Ele tentou não ser grosso com sua mãe.

── Tá bom. ── Ela se levanta. ── Já tomou seu remédio?

── Já. ── Ele rolou os olhos e recebeu um belisco.

── Deixa eu ver seus machucados. ── Jiyoon era superprotetora demais.

Jimin se levantou e deixou com que sua mãe visse se seus machucados estavam sarando. O Park acabou sendo atropelado em frente ao hospital onde Kyung estava internada e naquele dia, ele acabou discutindo com o irmão de Kyung. O Lee não disse nada pra irmã, apenas agiu naturalmente quando se encontrou com ela. Jimin foi socorrido ali mesmo e depois foi pra casa.

(…)

Kyung se sentia ansiosa para sair daquele inferno de hospital. Odiava hospitais. Odiava agulhas. Teria que esperar até amanhã. Ahjumma apareceu e levou Nancy para passar o restante do dia com a mãe.

Kyung paparicou sua filha como sempre. Brincou com ela, encheu ela de beijo e tudo mais. Ahjumma observava tudo com os olhos brilhando. O relacionamento das duas é tão forte. Aquele vínculo… Ela apenas deseja que Kyung seja feliz, que essas coisas ruins parem de acontecer para ela ter paz.

Era seu maior desejo. Mas ela tinha medo do futuro, que é tão incerto.

── Mamãe já vai pra casa amanhã. Quando chegar a hora, você vai vir me buscar? ── Kyung indagou para a filha, que balançou a cabeça que sim freneticamente. ── Hmmm… Quando a gente chegar em casa, aceita tomar um sorvete com a mamãe lá no tio Ahn?

Nancy pulou em alegria e Kyung a pegou no colo, sorrindo para a pequena.

── Senhorita Lee. ── Um médico aparece. ── Precisamos fazer um exame de sangue em você.

── De novo? ── Kyung murchou.

── Sim. ── Ele olhou para ela um pouco sério. ── Sua mãe pediu para fazer mais uma checagem antes de ir embora, só para ter certeza que está tudo bem.

Kyung acabou praguejando mentalmente e se despediu de sua filha. Ahjumma pediu para ela aguentar mais um pouquinho que logo logo estará em casa e partiu. Kyung caminhava tranquilamente com o médico até a sala de medicação.

Feito todo o processo, Kyung agradeceu as enfermeiras que criou uma certa afinidade e voltou para seu quarto. Ela olhava ao redor distraída. Tinha uma máquina de refrigerante, então ela parou ali e pegou sua bolsinha de dinheiro dentro do seu sutiã, tirando uma nota de won e colocou na máquina. Assim que a latinha de coca-cola caiu, ela se abaixou e pegou. Em passos curtos, Kyung foi bebendo sua coca até chegar em seu quarto.

Tell me, what do you want? • JiminOnde histórias criam vida. Descubra agora