Kyung.
Acordei um pouco zonza e enjoada. Estava me sentindo perdida. Abri os olhos lentamente, me sentindo estranha. Me sentei aos poucos na cama e gemi um pouco de dor.
Minha cabeça doía muito.
Olhei ao redor e eu estava em um quarto diferente. Me levantei da cama ao lembra da minha filha e assim que me coloquei de pé, minhas pernas vacilaram e eu caí de joelhos no chão. Me sentia muito fraca e indisposta, mas mesmo assim, fui até a porta e me apoiei nesta, me levantando e tentando abrir a porta.
── Alguém! ── Gritei, apoiando a cabeça na porta amadeirada.
Eu não estava aguentando mais aquela situação. Me encontro desesperada e desolada. Impotente. Não gosto de ficar confinada, pois me trás sensações horrendas.
── Por favor! Me deixe sair! Deixa eu ver minha filha! ── Batia forte na porta, tentando engolir o choro.
Eu não conseguia segurar o choro as vezes. Era angustiante tudo aquilo e eu tinha medo de tirar minha própria vida e deixar minha filha nas mãos desse maluco obsecado. Mas não podia fazer isso. Não iria deixar minha filha nas mãos desse monstro, psicopata. A porta é aberta de repente e eu me afasto dela, vendo Hoseok passar por ela com a expressão serena e aquilo me incomodou. Eu me senti nervosa, meu corpo travou e eu coração disparou.
── Venha jantar. ── Ele diz calmo e eu queria pular no pescoço dele.
── Eu não aguento mais isso… ── Falei baixo e ele cruza os braços e continua a me olhar. ── EU NÃO AGUENTO MAIS ISSO! ── Gritei e ele fechou a cara. ── Por quê está fazendo isso comigo? Por quê não me deixa em paz?
── Eu só quero ficar perto da minha filha. E para de ser histérica, estou com dor de cabeça.
── JAMAIS! ── Me aproximei dele no impulso, apontando o dedo pra sua cara. ── Você é um louco! Precisa se tratar urgentemente!
── Kyung, não estou com paciência pra isso. ── Ele rolou os olhos.
── Me deixe ir embora e esquece da Nancy. ── Disse nervosa. ── Nos deixe em paz!
── Vamos conversar sobre isso depois. ── Ele rolou os olhos de novo e eu respirei fundo.
── Eu quero a minha filha.
── Depois.
── Agora! ── Me sentei na cama de novo, ainda me sentia tonta.
── Olha, você não vai vir comer? ── Ele me pergunta e eu nego. ── Vai ficar assim mesmo? Sério?
── Eu só vou sossegar quando você me deixar ir com a minha filha e que me esqueça, que me apague da sua vida assim como ela. Ela não merece um Pai como você!
── Como é? ── Ele ficou furioso e se aproximou. ── Eu estou tentando ser o mais pacífico com você, tentar ter uma relação boa com você e você fica assim? Você quer tirar a MINHA filha de mim?
── Você não me ajudou em nada e quer exigir? Você é um maluco, doente mental. Está tão fissurado nisso que chega a me dar nojo. Eu NUNCA vou permitir que você fique com a minha filha.
── Você não tem direito algum para isso. ── Ele respirou fundo, fechando a mão em punhos.
── Eu tenho sim! Eu sofri muito, MUITO MESMO. ── Elevei o tom de voz. So Deus sabe o que eu tive que passar. ── Você abusou de mim, sabendo que eu estava invulnerável. Fiquei largada, tendo que aguentar pressão vinda de todos os lados. Tendo que aguentar tudo sozinha!
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Tell me, what do you want? • Jimin
FanfictionA obra retrata sobre a vida pessoal de Park Jimin, um homem totalmente rígido e grosso, CEO de uma empresa de grande prodígio, e um alfa totalmente viciado em sexo. Ele sente uma forte atração por sua secretária e isso o deixa louco. Aliás, ela se...