30 - O pedido.

5.3K 561 232
                                    

Eu realmente estou muito mas muito feliz por ter conhecido os Pais de Jimin e também por eles terem, aparentemente, gostado de mim. Eu realmente achava que eles não iriam ir com a minha cara pelos simples faro de eu ser a ex-secretária dele, que iriam reprovar meu envolvimento com o Jimin por eu ser mãe. Pensei muitas coisas negativas, mas tive que morder a língua!

A mãe do Jimin foi uma fofa comigo e o Pai dele apenas ficou no cantinho dele, porém, me tratou muito bem. Ontem foi um dia que eu irei gravar na memória.

Agora, eu estava deitada no sofá, junto com Nancy e nós duas estávamos vendo algo aleatório na TV. Um tempo depois, olho para minha princesa e ela já estava dormindo. É, os remédios fizeram efeito. As vezes, eu fico com dó dela, pois ela consome medicamentos demais e um pouco fortes, o que lhe dá sono. Fiquei ali, zelando seu sono por longos minutos. Meus olhos com toda certeza brilhavam ao olhar para ela. Minha filha é linda! Eu realmente não sei o que seria de mim sem ela.

── Eu espero que você se dê bem com seu irmãozinho ou irmãzinha futuramente. ── Sussurro para ela, mesmo que ela não fosse me responder pois estava dormindo. ── Mamãe ama muito você.

Cheiro seus cabelos, sentindo a leve fragrância do shampoo dos Minions que ela me fez comprar da última vez que fomos ao mercado juntas. Justo naquele momento, ela se movimenta e eu acabo sorrindo ao ver um biquinho fofo em seus lábios pequenos.

Abracei seu corpinho e voltei a olhar para a TV. Estava no comercial e passava agora, uma reportagem. Aquilo chamou muito a minha atenção, pois não era tão longe assim daqui. Um apartamento estava em chamas e os bombeiros tentavam de tudo para apagar o fogo. A mulher dizia que, aparentemente, o que causou aquilo foi um escapamento de gás e que tinhas duas vítimas.

Fiquei preocupada.

Depois vou dar um conferida nessas coisas, para que nada do tipo venha acontecer futuramente. Sei que sou muito paranóica às vezes, mas é impossível controlar isso em mim. Tinha vezes que umas paranóias minhas se tornavam reais e isso mexe comigo.

Meus olhos começaram a pesar. O vento fresco que entrava pela janela da sala e a calmaria naquele momento me pegou em cheio, não demorando para que me dopasse e apagasse.

(…)

Acordo com o celular tocando alto. Levantei com cuidado para não derrubar Nancy e vi quem era. Era minha mãe.

── Oi mãe. ── Me levanto do sofá com cuidado e ajeito Nancy.

── Está podendo falar?

── Sim. ── Vou até a cozinha para beber um copo generoso de água. Minha garganta estava seca demais.

── Filha, vamos marcar um encontro depois. Temos que ver o melhor dia. Quero muito te apresentar seu irmão. ── Ela dizia empolgada.

── E eu ansiosa. ── Termino de beber a água e volto para a sala, me escorando na parede e observando minha filha em um sono pesado.

De repente, eu escuto uma voz no fundo. Era grossa, potente e repugnante. Minha mãe respirou fundo e pesado, se despedindo de mim, dizendo que o traste daquele homem estava chamando por ela. Nos despedimos e depois eu mandaria mensagem para ela.

Certo.

Uns minutos depois, eu estava no meu quarto, vendo uma roupa mais confortável quando meu celular começa a tocar de novo. Agora era Jimin.

── Oi linda. ── Meu sorriso cresce imediatamente.

── Você vai me acostumar mal, se continuar me chamando assim. ── Comento rindo. ── Oi…

Tell me, what do you want? • JiminOnde histórias criam vida. Descubra agora