Assim que a porta foi fechada com força, Kyung se entregou ao prantos enquanto abraçava sua filha bem apertado. Ela não sabia o que fazer, estava destruída.
Por quê ele tinha que aparecer e estragar o momento feliz dela?
Kyung se sentou no sofá e sentiu mais um fisgada em seu íntimo. Ela já estava preocupada demais com isso, estava doendo.
── Calma, meu amor. Está tudo bem! ── Ela secou o rosto da filha. Nancy não queria soltar Kyung pra nada.
Uns 10 minutos depois, Nancy já estava mais calma e Kyung ainda se sentia estranha. Ela deixou a filha na sala, alegando que iria pegar água. Ela sentiu mais uma pontada forte e se sentiu zonza. Ela se apoiou na bancada e respirou fundo, abrindo a porta da geladeira e pegando a garrafa de água.
Sua cabeça latejava horrores e suas pernas estavam bambas demais. Assim que ela encheu um copo de água e estava levando o copo até seus lábios, ela sentiu uma fisgada tão forte e intensa que acabou deixando o copo cair no chão e gemer alto de dor.
── Meu Deus... ── Ela se contorceu e começou a soar frio e a tremer muito.
De repente, ela sente algo quente escorrer entre suas pernas e ao olhar, o pânico tomou conta de si.
Era sangue.
── Não, não, não! ── Ela dizia, levantando um pouco seu vestido folgado e entrou mais ainda em desespero.
Não tinha ninguém ali para ajudar ela e aquilo colaborou mais ainda para o desespero dela piorar. As pontadas se tornaram agudas e os gemidos saiam juntos ao seu choro. Ela colocou sua mão direita em seu íntimo e sentiu algo estranho ali. Ela olhou sua mão e ficou apavorada com tanto sangue. Não pensando em outra solução, ela saiu de seu apartamento, sentindo seus lábios formigarem e seu coração começar a falhar as batidas. Ela só conseguia pensar no seu filhote.
Parando ao lado da porta do seu vizinho, qual ajudou Nancy naquele ocorrido, ela tocou a campainha desesperadamente e se escorou na parede, gemendo mais uma vez. Ela não conseguia segurar o choro e seu coração doía tanto ao pensar que, talvez, ela tenha perdido seu filhote. Ela já começou a ver tudo rodar e antes que pudesse ser socorrida, acaba perdendo as forças das pernas e caiu ao chão, desacordada.
(...)
Jimin não tinha noção do que estava acontecendo, apenas estava parado na rua ao lado do seu apartamento com a cabeça apoiada no volente, chorando. Ele queria acreditar que ela não fez nada, apenas foi boa demais para ir ajudar ele. Ele queria acreditar nela mas os sentimentos de anos atrás afloraram e aquilo i deixou mais pior do que já estava. Jimin levantou a cabeça após ouvir a sirene de uma ambulância passar por ele em alta velocidade e uma sensação negativa tomou conta de si. Ele pegou seu celular e ligou para sua mãe, que atendeu e ficou sem entender ao ouvir o filho chorar. Ele explicou tudo o que aconteceu para ela, disse como estava se sentindo e sua mãe o consolou.
── Filho, vocês precisam conversar. Estavam indo tão bem...
── Mãe, não sei se consigo. ── Sua cabeça latejava muito. ── Eu estou com tanta raiva.
── Filho, você tem que conversar com ela. Não haja como um babaca, volte para lá e veja como ela está. Está se esquecendo do seu filhote?
── Se for meu. ── Ele disse mais pra ele do que pra ela.
── Não fale besiteiras... Você sabe muito bem que aquele ser crescendo na barriga dela, é seu filhote sim. Vá atrás dela, se resolvam.
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Tell me, what do you want? • Jimin
FanfictionA obra retrata sobre a vida pessoal de Park Jimin, um homem totalmente rígido e grosso, CEO de uma empresa de grande prodígio, e um alfa totalmente viciado em sexo. Ele sente uma forte atração por sua secretária e isso o deixa louco. Aliás, ela se...