Já se passaram cinco dias que Kyung estava internada e ainda se encontrava em um sono profundo, por uma escolha médica. Ela foi transferida a pedido de Jimin para um hospital mais adequado e perto dele, para que ele possa cuidar dela e estar a par de tudo.
Durante esses dias, muitas pessoas foram presas com o início de uma grande investigação e com a prisão de Hoseok, a mídia caiu em cima e muitas outras pessoas se deram mal. O padrasto de Kyung foi detido em casa e a audiência foi marcada para daqui há uma semana. Algo que trouxe alívio para a mãe de Kyung.
Mas a questão, agora, era Kyung.
Ninguém conseguia sossegar, nem mesmo Seokjin que não via o irmão desde o momento em que o viu no hospital. Ele não atende as ligações e sua mãe estava angustiada já.
Mas Yoongi estava na casa de um amigo, que morava sozinho em um apartamento e gostava muito da companhia do mais velho. Yoongi pensava em sua vida, de como ela seria a partir de agora. Ele irá sim, assumir com os seus erros e lamentará pelo desgosto que dará ao seus Pais. Yoongi lia e relia aquele pedaço de papel sem parar. Ele não teve coragem de entregar a carta assim que viu e sentiu o clima pesado entre o pessoal, então não achou adequado. Não queria trazer mais dor.
── Hyung. ── O Garoto parou em frente ao sofá, encarando Yoongi com uma expressão exausta. ── Eu vou ir dormir um pouco, ok?
── Tudo bem. ── Ele se senta e penteia seus cabelos com os dedos. ── Tenho que dar um pulo na rua. ── Comentou, já se levantando. ── Quer alguma coisa?
── Não. ── Sorriu educado e se espreguiçou. ── Só não esqueça de novo a senha, se não vai ficar preso do lado de fora.
── Não irei. ── Ele olhou para o garoto e o viu caminhar em direção ao quarto enquanto o mesmo massageava os ombros. ── Ok… ── Respirou fundo, soltando todo o ar pelo nariz.
Ele tinha que entregar aquela carta, já estava se sentindo péssimo em esconde-la. Yoongi saiu do apartamento do amigo determinado e não tardou a subir em sua moto e ir para casa.
Ele tinha que ir.
E ao chegar lá, sua Mãe chorou de preocupação mas estava aliviada pois ele não estava ferido ou algo do tipo. Yoongi sentiu o olhar de reprovação de seu Pai e abaixou a cabeça, pedindo desculpas e explicando a situação, já que seu Pai o fez perguntas e mais perguntas.
Foi impossível não levar sermão e um puxão de orelha.
A polícia foi atrás dele e isso trouxe dor de cabeça. Mas o clima esfriou e Yoongi ficou um tempo ali. Ele prometeu aos seus Pais que não iria se envolver mais com essas coisas e que iria fazer o certo a partir de agora.
── Tenho que ir até o restaurante, preciso falar com o Jin. ── Ele comentou baixo ao lado da mãe, que lavava a pequena louça suja.
── O que fará lá? Não incomode seu irmão, algumas coisas estão desandando e ele está a ponto de explodir.
── Algo importante, mãe. ── Ele se aproximou mais um pouco e abraçou a mulher de lado. ── Me desculpe por ser um péssimo filho.
── Só quero que você pare de fazer e se envolver com coisas erradas, filho. Eu te amo muito e você sabe disso. ── Ela disse carinhosa, aninhando o rosto de Yoongi que sorriu para ela em resposta.
Sem mais, ele pegou suas coisas e não demorou a subir em sua moto novamente e pegar caminho até o restaurante do irmão. Ao chegar lá, Seokjin sentiu a presença dele ali e se levantou de sua cadeira, caminhando até a porta e abrindo-a, encarando o corredor logo em seguida. Alguns segundos depois, lá estava Yoongi, encarando ele com uma expressão neutra. Seokjin fechou a cara e cruzou os braços esperando o garoto se aproximar. Yoongi respirou fundo e parou na frente dele.
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Tell me, what do you want? • Jimin
FanfictionA obra retrata sobre a vida pessoal de Park Jimin, um homem totalmente rígido e grosso, CEO de uma empresa de grande prodígio, e um alfa totalmente viciado em sexo. Ele sente uma forte atração por sua secretária e isso o deixa louco. Aliás, ela se...