35 - Socos.

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Depois que foi socorrida, tiveram que dar um calmante para Kyung. Antes do enfermeiro sair, sua Mãe aparece e sorri ao ver a filha acordada mas de imediato fica preocupada ao ver uma enfermeira, que chegou logo após, ajudando ela a se trocar. Sabia que ela não estava bem.

── Ela precisa ficar calma. ── O enfermeiro disse para a Mãe dela, que concordou com a cabeça e logo saiu para respeitar a privacidade da paciente.

── Filha… ── Ela se aproximou da cama, mas franziu o cenho quando Kyung olhou para o lado. ── Filha? ── A enfermeira terminou de trocar Kyung e se curvou em seguida, saindo do quarto.

── Acho melhor você voltar pra casa. ── Ela diz fria.

── Como assim? ── Magoada pela forma como estava sendo tratada, a Mãe dela suspirou e se aproximou mais da cama.

── É para o seu bem e para o meu. ── Estranhando esse comentário, sua Mãe fechou imediatamente a cara e cruzou os braços.

── Agora você vai me dizer o por quê está se comportando assim! ── Ela diz firme e Kyung suspira.

── Eu não quero falar sobre isso… Por favor.

Até então, Kyung e nem mesmo Jimin haviam contado a ninguém sobre a ameaça.

── Abra a boca logo, Kyung. ── Kyung respirou fundo e evitava olhar pra Mãe.

── Ver seu rosto marcado já é motivo o suficiente para mim pedir que você se afaste de mim.

── Ele aprontou algo, não foi? ── Kyung olhou para Mãe com os olhos levemente arregalados. ── Eu não sou idiota... Ele fez algo com você, não fez? Me diz.

E o silêncio veio como resposta. A Mãe de Kyung ficou muito furiosa e exigiu que Kyung falasse para ela o que aquele homem asqueroso fez com ela. O sangue da mais velha ferveu ao ouvir a palavra "Ameaças" sair da boca de sua filha.

── Prometo que ele não vai fazer nada com você. Não irei deixar! ── Kyung foi recebida por um abraço acolhedor e em seguida ganhou um beijo na testa. ── Eu estou aqui com você agora e não irei me afastar. Eu amo muito você, filha.

Os olhos de Kyung imediatamente se encheram d'água. Ela começou a chorar e sua Mãe secava cada lágrima que descia pela sua bochecha. Justo naquele momento, o irmão dela aparece junto a sua futura esposa e uma conversa saudável entre eles foi inicializada. Foi até bom para Kyung, pois ela se permitiu sorrir diante daquele momento difícil e complicado.

── Onde está Nancy? ── Ela pergunta, sentindo seu irmão apertar sua mão.

── Com a sua empregada. ── Ele diz. ── Ela veio te visitar assim que a ligamos, mas você ainda estava dormindo. Então, ela levou minha sobrinha para o seu apartamento.

── Fico aliviada por saber disso. ── O olhar dela fica triste, novamente.

Era inevitável não pensar no que aconteceu. Era inevitável não se sentir mal ao olhar para a sua barriga e saber que não tem mais uma vida se desenvolvendo ali. Mais inevitável ainda era esquecer em como Jimin reagiu a tudo aquilo. As palavras dele a machucava. Sabia que foi baixa ao se relacionar com um homem casado, mas ela nunca pensou e nunca iria trair ele. Ela errou muito, mas está aprendendo e se reerguendo. Quando ela soube que perdeu seu filhote, seu mundo desabou.

Sua atenção foi tomada quando a porta do quarto foi aberta e Jisoo passou por esta com seus olhos inundados em lágrimas.

── Kyung… ── Jisoo se encontrava tão mal, tão sensível, que não conseguia controlar suas emoções. Se sentiu pior ainda ao ver o estado deplorável de sua amiga.

Tell me, what do you want? • JiminOnde histórias criam vida. Descubra agora