Hoseok puxava seus cabelos para trás, sentindo os nervos a flor da pele. Que merda havia acontecido? Como aquele homem conhecia Kyung? E se ele o entregasse? Ele conhecia pouco o Padrasto de Kyung e não sabia o que ele poderia fazer.
Pensando nisso, Hoseok saiu de casa com alguns homens para resolver algumas coisas pequenas e ver se descobre alguma coisa de útil. Tae-hee não sabia muito o que fazer, estava mais perdida do que outra coisa. Ela estava ao lado de Kyung, tentando acordar a mulher desfalecida no sofá. Quando ela despertou, ela abriu os olhos e se sentiu desnorteada, tonta. Ela olhou para o lado e encarou Tae-hee, que sorriu amigável pra ela.
── Onde está minha filha? ── Foi a primeira coisa que perguntou, tentando se levantar.
── Está com a Mi-Seon. ── Tae-hee ajudou Kyung a se sentar no sofá. ── Coloca isso no seu rosto. ── Entregou a ela uma bolsa de gelo.
Kyung fez uma leve careta ao colocar a bolsa de gelo em seu rosto. Estava dolorido demais. Ela olhou ao redor e sentiu Tae-hee apertar sua perna. Kyung olhou pra ela e Tae-hee olhava com atenção os seguranças ali presentes.
── Aja naturalmente. ── Tae-hee olhou para Kyung, que franziu o cenho confusa com o pedido. ── Você provavelmente leu o bilhete, certo? ── Kyung arregalou os olhos, não esperava por aquilo.
── Então foi você? ── Kyung falou baixo, engolindo a seco. Não esperava por isso.
── Sim, foi eu.
── Você pode me ajudar a sair daqui? Eu, minha filha e a Mi-Seon. ── Kyung implorou para a mulher, que soltou um suspiro longo e sentiu o olhar de um dos seguranças em si.
Disfarçando, ela se levantou e chamou Kyung para ir ao quarto se deitar. Um dos seguranças se aproximaram e Tae-hee olhou pra ele.
── O que foi? Vou levá-la ao quarto. Não quero que ela fique aqui quando o Hoseok chegar. ── Sua voz saiu firme e Kyung se sentia um pouco tonta ainda.
O homem acabou deixando com que as duas subissem as escadas e assim que entraram no quarto, Tae-hee colocou Kyung sentada na cama e foi fechar a porta.
── Eu, infelizmente, não posso te ajudar a sair daqui. Será muito suspeito para o Hoseok. Todo mundo nessa casa tem medo dele e o obedece. Estaria arriscando minha própria vida se fizer isso.
E então, as esperanças que Kyung criou foram para o ralo. Ela realmente não estava mais aguentando aquela situação e temia atentar contra a própria vida.
── Obrigada, mesmo assim. ── Kyung sorriu triste e se deitou na cama frustrada.
── Por hora, não faça nada para irritar ele. É muito difícil de o convencer das coisas. ── Tae-hee olhou preocupada para Kyung. Se sentia agoniada com essa situação também. Sentia pena. ── Foi difícil convencer ele de deixar a Nancy com você. Mas se fizer esse sacrifício, talvez as coisas melhorem com o tempo.
Kyung ouviu tudo em silêncio e Tae-hee não queria mais ficar ali para não causar problemas. Então, ela se despediu de Kyung e saiu do quarto, fechando a porta. Quando desceu, ela pegou Nancy no colo e pediu pra Ahjumma levar algo para Kyung comer. Tae-hee voltou ao quarto e deixou Nancy ali, na esperança de deixar Kyung mais animada.
Kyung apenas acolheu a filha em seus braços e chorou baixinho.
── Logo voltarei para lhe trazer algo pra comer. Então descanse um pouco.
Kyung novamente agradeceu e continuou ali, ao lado da filha que como sempre, a deixou calma a ponto de esquecer de todas as dores que ela sentia.
(…)
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Tell me, what do you want? • Jimin
FanfictionA obra retrata sobre a vida pessoal de Park Jimin, um homem totalmente rígido e grosso, CEO de uma empresa de grande prodígio, e um alfa totalmente viciado em sexo. Ele sente uma forte atração por sua secretária e isso o deixa louco. Aliás, ela se...