o melhor amigo do meu irmão-urridalgo

capitulo 60-linda,alta,corpaço e cobiçada

Maratona 4/7

- Sentir falta de ser obrigada a ficar com você? Não, eu fiquei bem. – aquilo era uma mentira.

- Você não é obrigada a ficar comigo. Você sabe que quer. – ele era tão convencido, que isso me irritava um pouco.

- Sabe que eu nunca vou te confirmar isso, não é? – falei e ele sorriu.

- É, eu sei.

E ele me beijou. Me beijou como não me beijava a muito tempo. Não me beijava daquela forma desde o dia em que eu terminei com o bailey.

Ficamos ali por muito tempo. Estávamos matando parte da saudade que nós dois sabíamos que sentíamos. Poderíamos ter ficado mais tempo, mas o celular dele tocou.

Com um suspiro, Noah me soltou e atendeu. Ficou um pouco surpreso e quase feliz quando viu no visor quem estava ligando. Como ele se sentou, eu me levantei do sofá e fui até o sofá menor.

Tentei entender a conversa e descobrir quem era pelo que ele falava, o que não era muito fácil.

- Oi minha linda. – foi a primeira coisa que ele disse, logo antes de fazer uma pausa. – Mas hoje? – ele me olhou por uma fração de segundo, e ouviu um pouco o que a menina dizia. – É, acho que tudo bem. Mas espera... Você não...? – outra pausa, dessa vez um pouco mais longa. – Ah, claro. – ele sorriu, e depois riu um pouco. Eu estava começando a ficar inquieta na poltrona. Queria saber o que estava acontecendo. – Então, pra mim ta ótimo. – Ele fez outra pequena pausa pra ouvir e olhou mais uma vez pra mim. – Tudo bem, você que manda. – ele riu um pouco da própria piada e fez a menor pausa desde o começo da ligação. – Beijo, amor. – Ele desligou o telefone e me olhou, sorrindo de lado. – Sabe que foi muito bom você ter trago isso?

- De nada – eu sorri. – Mas então, quem era?

- savannah. – ele falou sorrindo, se deliciando.

Eu pensei um pouco e não demorou muito até que eu me lembrasse quem era. Savannah era uma garota alta que estudava na sala do Noah. Ela era absolutamente linda, e tinha um dos corpos mais perfeitos que eu já tinha visto. Era cobiçada pelos meninos da escola.

- A savannah? – eu ri de leve.

- É, A savannah. – ele piscou pra mim.

- As meninas simplesmente ligam pra você e te chamam pra sair?

- Às vezes pra mais coisas do que sair.

- Nossa. – eu fiz uma careta.

- É bem legal. – ele riu mais uma vez

- Se você acha vadias legais...

- Bem legais, na verdade. Eu preciso de alguma coisa pra treinar, né?

Foi a minha vez de rir. Eu não conseguia acreditar que realmente existiam meninas daquele jeito. Meninas com a savannah se rebaixando pra ele. Meninas que podiam conseguir qualquer garoto pedindo pra ficar com ele. Era inacreditável.

Depois de refletir um pouco, me levantei da poltrona e fui em direção à porta.

- Aonde você vai? – ele quis saber.

- Vou embora. Você não vai sair?

- Vou sair à noite. E não sou menina pra perder horas me arrumando. Você não precisa ir embora.

- Mas eu vou.

- Não precisa.

- Eu vou.

Ele riu um pouco, e eu sorri de volta. Logo depois, abri a porta e fui para a casa. Não tinha muito que fazer por lá, então passei o resto da noite na internet, conversando com o Matthew, joalin e o pepe. Isso fez com que a noite passasse bem rápido. Fazia muito tempo desde que eu conversara com eles por tanto tempo, e de uma maneira tão descontraída. Assim como o Noah, eles gostaram bastante de saber que eu estava curada, e começaram a combinar várias coisas pra fazermos juntos no outro final de semana, e em todos os outros.

Até essa parte da noite, tudo correu bem. As coisas só começaram a ficar estranhas quando eu fui dormir. Ou melhor, tentar.

Por algum motivo, eu rolei na cama a noite inteira. Quando consegui pregar os olhos, o dia já estava começando a nascer.

Não conseguia parar de pensar na idiotice de todas aquelas meninas que ligavam pra ele, tentando ter uma chance.

Minha cabeça girou a noite toda pensando em tudo isso. Noah, Savannah, alta, meninas, alta, ligações, e tudo mais. Isso me preocupou um pouco. Mais do que poderia me preocupar.