capítulo 25-o encontro

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Passei o resto do meu dia pensando no bailey.

Lembrando de como tinha sido o final de semana prolongado, lembrando do beijo no canto da boca, lembrando do telefonema da tarde. Ainda à noite, eu não consegui parar de lembrar do rosto dele. E foi assim, pensativa e com a mão tocando o canto da minha boca, que minha mãe e meu irmão me encontraram quando chegaram com as compras.

Supermercado, o melhor jeito para desperdiçar sua noite de sexta-feira.

- Acoooooorda Sabina. – josh disse, pelo tom de voz, ele estava se divertindo bastante.

Minha cara devia estar bastante engraçada.

- Eu tô acordada, ow. – eu também estava brincando. Meu bom humor estava perfeito graças à minha nova alegria.

Depois de guardamos as compras, minha mãe resolveu fazer um jantar diferente. É, assim, do nada.

Quando ela terminou, nós três nos sentamos para comer. Era bom ter um tempo assim, só nosso. Durante o jantar, o assunto do meu aniversário surgiu.

- E aí filha? Já decidiu as coisas do seu aniversário? – minha mãe quis saber.

- Mãe, faltam mais de três meses. – lembrei-a.

- Eu sei, meu amor, mas é que você podia ir pensando já. Sabe, se você vai querer festa, presente, ou se nós vamos viajar. – pela mudança no tom de voz, eu sabia que essa última opção era sua preferida. E, pra dizer a verdade, a minha preferida também. Era a primeira vez que o meu aniversário caía no entre um feriado e o final de semana, e eu já tinha considerado ir pra fora da cidade com a família e os amigos... Só não sabia pra onde.

- Ah mãe, eu acho que viajar é a melhor idéia.

- Eeeeê, eu também!– josh embarcou, me fazendo dar risada.

- O que você quiser, princesa. – ale disse, a felicidade dela em relação a minha escolha era bem notável. – Só escolha o lugar rápido, pra gente poder arrumar tudo, ok?

- Mãe, mais de três meses. - falei de novo. – Eu ainda tenho tempo.

- Tudo bem, tudo bem. Só escolha bem.

- É, escolhe direito, viu pirralha? – Josh continuava tirando uma com a minha cara.

- Ah, tá bom, pode deixar que eu vou pensar muito nas suas prioridades antes de escolher. – dei a língua.

Todos nós começamos a rir. Era muito bom passar momentos assim com eles. Me fazia lembrar de épocas passadas, quando essa alegria em família era parte constante da minha vida.

Acordei no sábado com meu celular tocando.entes de atender olhei no relógio que ficava na minha cômoda:onze horas da manhã.ta,dessa vez eu tinha conseguido Mesmo dormir tarde.

Peguei o celular e olhei quem era antes de atender. Um sorriso se formou no meu rosto e eu levei o aparelho ao meu ouvido.

- Você deve mesmo amar me acordar...

Bay riu.

- Te acordei de novo?

- É, mais ou menos isso.

- Nem vem, dessa vez é culpa sua. Quem mandou dormir até essa hora?

Dei risada.

- Tá bom, tá bom. Mas então, o que foi?

- Ah, é que como você não me ligou, eu pensei em ligar pra marcar o negócio lá da gente sair hoje.

- Ah, meu Deus, bay, me desculpa. Eu esqueci mesmo.

- Tudo bem, eu te perdoo. Mas só porque é você.

Minhas bochechas coraram. Fiquei sem palavras.

- Onde você quer ir? - Ele voltou a falar.

- Ah, em qualquer lugar.

- Vamos fazer assim então; eu te pego aí umas oito horas, e depois a gente decide pra onde a gente vai. Que tal, pode ser?

- Pode!

- Então tá Sabi, até mais tarde. Um beijo.

- Ok bay, beijo.

Encerrei a chamada ainda com um sorriso no rosto, e o coloquei na cômoda. Me espreguicei e, depois de passar no banheiro pra lavar o rosto e escovar os dentes, desci pra tomar café da manhã.

o melhor amigo do meu irmão-urridalgo Onde histórias criam vida. Descubra agora