Capitatulo 9-dia no club

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- Bom dia, meu amor. - minha mãe disse enquanto lavava a louça.

- Bom dia mãe.- dei um beijo nela.

Fui tomar meu café da manhã e depois ver televisão. Antes do primeiro comercial, o telefone tocou.

- Eita, não é mais falta de educação ligar pra casa dos outros no domingo de manhã cedo, não? - disse indignada.

Minha mãe riu.

- Bom, não é tão cedo mais filha. São dez horas da manhã já.

Levantei e peguei o telefone que ainda tocava.

- Alô? - atendi.

- Ê, mais que demora ein, sabi! - eu conhecia essa voz, e conhecia muito bem.

- Ah, vai cagar joalin. - disse brincando.

- Calma amiga.

- Eu tô calma. Sabe brincar mais não? - dei risada, porque ela achou que eu estava falando sério. - O que você quer, Jô ?

- Eu sei brincar sim sua tonta. Mas e aí, quer ir no clube?

- Quem vai?

- Eu, oras.

- Disso eu sei né? Quem mais vai?

- Eu sou suficiente.

- Para de graça, joalin.

Ela riu.

- Tá bom, tá bom. Eu vou, a savannah vai, e o Pepê vai também, mas não era pra você saber.

- Por que?

- Eu que sei? Mas e aí ? Você vai?

- Ta bom, eu vou. Você passa aqui.

- Passo sim.

- Então até daqui a pouco!

- Até!

Então desliguei o telefone.

Me arrumei muito rápido. Coloquei uma blusinha branca simples, um short e uma rasteirinha. Prendi o cabelo no alto, peguei dinheiro com meu irmão, dei um beijo na minha mãe e fui pra porta. Minha amiga chegou bem rápido, e nós fomos andando pro clube, era bem perto.

Quando chegamos lá, ele foi a primeira pessoa que eu vi. Tão lindo, tão perfeito. Troquei um olhar rápido com a joalin, e nós duas andamos até ele.

Enquanto eu andava, ele não tirava os olhos de mim. E ele estava tão mais lindo que ontem. Tá, eu precisava admitir, apesar de não ter a melhor pegada do mundo, o pepe era um pecado de tão lindo.

- Oi, minha linda. - ele se aproximou, dando um beijo na minha bochecha.

- Oi, pepe. - sorri.

- OI PEPE. - joalin praticamente gritou, ele deu oi pra ela, ainda olhando pra mim. Aquilo me fez rir.

Ficamos conversando o dia inteiro. Não se precipitem, nós TRÊS ficamos conversando o dia inteiro. O que ajudou muito todas as vezes que ele se aproximava demais. Depois de muitas risadas, brincadeiras, sorvetes e lanches nós decidimos ir embora. Nós, leia-se: eu, joalin e pepe. Depois de deixar a joalin em casa, o bendito insistiu em me deixar na porta da minha casa.

Fomos conversando sobre coisas idiotas, sem importância e eu quis deixar tudo desse jeito. Ele era o tipo perfeito: lindo, com um super corpo, gente boa, simpático, fofo, carinhoso, compreensivo, e tudo mais que vocês consigam pensar sobre um homem. Mas... Eu ainda não sabia se era com ele que eu queria ficar. E pra quem ta pensando que é por causa do noah, por favor, não pensem isso. Apesar de tudo o que aconteceu, apesar de eu estar me tornando uma viciada nos beijos dele, eu ainda o odiava com minha alma. Eu nunca seria capaz de esquecer tudo que já tinha acontecido. Nunca.

Quando eu entrei em casa, minha mãe estava colocando o jantar na mesa. Isso me assustou, quantas horas já eram? E por qual milagre o idiota não tinha aparecido na minha casa hoje?

De qualquer forma, eu estava com fome. Minha mãe pareceu perceber. Será que meu rosto denunciava até quando eu estava com fome?

- Pode ir lavar as mãos filha, já ta pronto. - ela disse docemente.

- Tô indo mãe. Posso lavar na cozinha mesmo, né? - fiz minha melhor cara angelical.

- Pode, claro. O seu irmão e o noah foram lavar a mão lá.

- Ah...ta. - não consegui esconder a decepção na minha voz.

Mas que maravilha. Então não existia milagre nenhum. Ele tinha ido na minha casa hoje. Ainda estava lá, mas que beleza.

Entrei na cozinha sem olhar pros lados, e lavei minha mão. Eu ia conseguir não olhar pra ele, se meu irmão não tivesse me chamado.

- Ei, gatinha. Como foi lá no clube hoje?

- Foi ótimo. - eu ainda não olhei pra cima.

- Foi mesmo? Olha pra mim e fala que foi bom. - ele insistiu.

- Foi ótimo josh. - sorri, levantando o olhar.

E bom, eu olhei não só pro meu irmão. Mas também olhei pra ele. Era impossível não olhar. Não que meu irmão não fosse bonito, mas era difícil compará-lo com o noah. Na verdade, era difícil comparar qualquer um ao noah. Talvez o pepe, mas eu ainda tinha minhas dúvidas. Assim que meus olhos pararam no rosto dele, ele abriu um sorriso perfeito. Não o meu sorriso preferido, mas ainda sim, era lindo. Foi difícil não sorrir de volta. Eu tive de me esforçar mesmo. Mesmo assim, um sorriso leve dançou no canto dos meu lábios. Quando eu via ele, parecia que tudo mudava. A não ser quando ele me irritava muito, o que acontecia, hã, sempre. Mas agora que ele não estava falando nada, parecia o momento perfeito. Mas, como todo momento perfeito, alguém estragou. Minha mãe.

- Ei, vocês podem se apressar ou eu vou ter que jantar sozinha? - pela voz dela, ela estava rindo.

o melhor amigo do meu irmão-urridalgo Onde histórias criam vida. Descubra agora