O resto da semana e a seguinte se passou normalmente, dentro, é claro, do que se podia considerar normal.Noah e Savannah continuaram juntos e eu e o pepe continuamos como estávamos.
Às vezes, eu tinha a impressão de ser um jogo, o que chegava a ser divertido.
Mesmo com as perguntas que explodiam na minha cabeça diariamente, eu podia falar que estava feliz com o pepe. Ele me fazia rir e, incrivelmente, conseguia deixar os assuntos desagradáveis fora da minha mente no tempo que estávamos juntos.
Fora dessa minha realidade, outras coisas aconteciam.
O ano estava chegando ao fim, o que significava o desespero total.
Os que não estavam se matando de estudar, estavam arrumando outros métodos de passar para a próxima série. Até mesmo eu, que tentei me garantir durante o ano, estava tendo que me esforçar um pouco mais. Isso não foi tão ruim. Ocupar meu tempo com os estudos me fazia ter menos tempo para me ocupar com as ideias e os sentimentos idiotas que insistiam em se fazer sentir.
O fim do ano próximo também significava outra coisa: o baile de formatura do terceiro ano se aproximava. E isso deixava a escola inteira ansiosa. Escola inteira leia-se: aqueles que tinham alguma chance de ir ao baile.
Esse tipo de festa era a marca do colégio.
Os formandos começavam a juntar o dinheiro um ano antes e, para garantir que a festa fosse realmente boa, cada um só tinha direito a três convites. Segundo o meu irmão, isso garantia que menos dinheiro fosse gasto para alimentar toda aquela gente e que mais dinheiro fosse gasto em DJ, bebidas e luzes.
Eu estava animada. Ter um irmão na turma que estava formando e na comissão de formatura me garantia um convite. E se eu tivesse sorte, garantia um convite para os meus amigos também. E toda essa ansiedade era outra coisa que me mantinha ocupada e ocupava meus pensamentos.
Era sexta-feira. A animação do final de semana era maior ainda, já que segunda-feira e terça-feira seriam dias de feriado. Todos estavam eufóricos e o sinal de saída pareceu ter o mesmo efeito de uma absolvição de pena de morte, tal foi o alivio e a alegria que me proporcionou.
Eu teria quatro dias inteiros longe de toda aquela confusão de final de ano. Longe de toda aquela histeria em que minha sala se encontrava.
Respirei fundo quase quatro vezes quando cheguei ao portão de saída, deixando que aquela sensação maravilhosa chegasse a todos os meus membros. Joalin e Matthew, que estavam vindo atrás de mim, sorriram ao me ver tão tranquila.
- Os meninos vão dormir aqui em baixo e nós vamos dormir lá em cima, Sel. Eu vou ficar no quarto da minha mãe e você pode ficar no meu quarto. – joalin disse quando chegamos à sua casa, sorrindo e sendo simpática como sempre era.
- Perfeito. – eu sorri. – Boa noite, meninos.
Matthew falou um "Boa noite" e me deu um sorriso em resposta, enquanto o pepe piscou e sorriu também. Um pouco cansada, resolvi subir e arrumar minhas coisas para ir dormir.
Encontrei a pepe quando fui ao banheiro escovar os dentes, e ela desejou que eu dormisse bem, indo para o quarto onde dormiria logo depois.
Não consegui dormir. O que era irritante, porque eu estava consideravelmente cansada.
Fechava os olhos inutilmente, só pra ter que abri-los depois. Eu estava olhando pro teto, tentando me fazer dormir, quando a porta do quarto de abriu.
Me sentei na cama e me encolhi no canto da cama, esperando para ver quem era.
- Oi. – pepe disse, colocando a cabeça pra dentro do quarto e com um sorriso enorme no rosto. Estava sussurrando. Fui obrigada a soltar uma risada baixa.
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o melhor amigo do meu irmão-urridalgo
RomanceSabina é uma garota comum, e com a convivência do melhor amigo de seu irmão, que no entanto odeia, cresce um amor onde jamais qualquer um acharia possível. Mas é um dos mais belos amores. Eles descobrirão esse grande amor por um simples jogo de sedu...