o melhor amigo do meu irmão-urridalgo

capitulo 40-crianças não fazem isso

Ficamos em silencio por um segundo, até que o meu celular tocou. Sorri assim que vi o nome no visor e os meus amigos se afastaram um pouco, já imaginando quem seria e me dando liberdade para conversar.

- Oi, amor.

- Oi, minha linda. Você está aonde? – bay perguntou, sua voz calma e suave, bem como eu me lembrava.

- No clube, lindo.

- Isso eu sei amor. Seu irmão me falou isso quando eu fui na sua casa te procurar. Onde no clube?

- Numa mesa perto da piscina e de frente pro bar. To com o Matthew, com a joalin e com o pepe, se isso ajudar na sua procura. – eu ri de leve.

- Ah, te achei. – eu olhei em volta, tentando achá-lo também, e me deparei com uma pessoa acenando. Sorri quase que instantaneamente, e acenei de volta.

- Vem pra cá.

- To indo.

- Ok.

Desliguei o celular e o observei caminhar até mim. "Meu", pensei triunfante, enquanto ele fazia seu caminho até mim, sorrindo como sempre.

Quando chegou à nossa mesa, ele me beijou, e depois cumprimentou todos a nossa volta.

Ficamos ali mais dez minutos, quando decidi que preferia ir pra casa, aproveitar o meu namorado. Andamos de mãos dadas e com algumas trocas de beijo até minha casa, mas ele não quis entrar.

- E eu posso saber por quê? – enrolei meus braço em seu pescoço, quando ele parou na minha frente.

- Eu to cansado Sabi, só isso. Amanhã eu venho bem cedo e a gente pode até nadar junto, o que você acha?

- É só que eu queria ficar com você agora. – fiz um biquinho.

Ele me apertou contra seu corpo e me beijou, me fazendo perder um pouco a linha de raciocínio.

- Eu ainda quero ficar com você hoje. Agora mais ainda. – suspirei.

Ele suspirou, percebendo que sua tentativa de me dissuadir não tinha funcionado.

- Por favor? Eu juro que amanhã eu volto bem cedo. – ele encostou os lábios no meu com uma leve pressão, enquanto acariciava a base da minha coluna.

- Ok, acho que tudo bem. – eu fiz outro bico. – Amanhã bem cedo? Jura?

- Eu juro, Sabi. – bay sorriu.

- E como eu posso acreditar nessa sua promessa? – questionei, com a sobrancelha arqueada.

Ele não disse nada. Apenas me olhou sorridente por um minuto e logo depois juntou seus lábios nos meus, provando que eles tinham um encaixe perfeito.

Minha noite de sábado pra domingo acabou mais cedo do que eu esperava. Eu pretendia acordar ás nove da manhã e ligar pro Nate, que tinha me prometido ir pra minha casa naquele dia. Mas, ele realmente amava me surpreender, com seu jeito fofo de sempre. Ainda faltavam dez minutos pra oito horas da manhã, quando meu telefone tocou.

- Minha princesa?

- Oi meu amor. – minha voz não podia esconder o sono que eu sentia.

- Estava dormindo? – ele devia estar sorrindo, só pela voz. Soltei um bocejo antes de responder.

- Sim, amor. Mas, o que foi? Porque você está ligando a essa hora?

- Bom, eu falei que vinha cedo hoje. – ele riu.