Saw The Love In Your Eyes || Jikook, Abo.

Capítulo 64.4

                         Pov. Taemin

Não nego que está no mesmo quarto que o alfa e tentador demais, pois é. Até porque o mesmo não é nada feio.

Suspirei.

Eu nunca pensei que me interessaria por outra pessoa depois do meu antigo namorado, até porque eu mesmo disse isso várias vezes.

Que até eu acreditei.

Mas agora eu vejo que não mando no destino, e desde que encontrei Minho, o alfa mexeu comigo de uma forma interessante e incrível. 

Eu tive vários casos na minha vida, mas namorados mesmo, eu só tive três.

Um da escola que me traiu, o pai da Jisoo, e o antigo que trabalhava na mesma escola que eu.

E depois dessas péssimas experiências, eu jamais queria me envolver com mais alguém.

Tenho traumas por conta da minha família também, já que eu nunca consegui de fato dizer um eu te amo sincero a alguém na minha vida toda.

Só pra Jisoo.

Mas amor de pai é filha não se compara.

Meu pai vivia traindo minha mãe pelas costas, mas ele nunca foi um péssimo pai. Até porque ele sempre cuidou, me deu carinho e amor até à sua morte.

Já minha mãe, que durante toda sua vida me tratou como se fosse filho de um cachorro qualquer. Mas ela me culpa por tudo que aconteceu durante sua vida, Mas eu nunca tive nada haver.

E piorou ainda mais quando eu fiquei grávido, e depois que tive a Jisoo nada mudou. Nem da minha filha ela gosta.

O que eu não faço a menor questão, pois meu amor cobre.

Nem a mesma gosta dela, Jisoo é uma criança esperta.

E desde então eu parei de ir lá, mas todos me procuram quando querem algo. Mas depois de uma longa conversa com um amigo, eu dei um basta.

Se não gostam de mim, porque eu devo ajudá-los sempre?

Todas as vezes que vou lá sou maltratado, tanto com palavras e atitudes.

Cheguei no meu limite. 

Suspirei.

Enfim.

Está no mesmo quarto que essa criatura bela e atraente, não é nada fácil. Ainda mais eu, um safado de carteirinha.

Eu nunca me importei com idades - mesmo nossa diferença seja de oito anos. - mas eu me interessei por ele.

Não tem como negar, já que praticamente está estampado na minha fuça que tenha um penhasco por ele.

Se ele não percebeu, só pode ser lerdo.

Me joguei na cama e suspirei.

- Pode ir tomar banho, eu empresto algumas roupas minhas que estão aqui. - Ele disse.

Eu o encarei.

E o admirei.

Ele tinha os cabelos pretos jogados no rosto, os olhos atraentes fixados no celular, a boca vermelha assim como seu rosto.

A roupa apertada marcando seu peitoral e pernas.

Gostoso demais, para minha pouca sanidade.

- posso?

Ele tirou os olhos do celular e me encarou.

E riu.

- Sim, eu não vou te agarrar, pode ir. - Disse rindo.