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POV Emma:
Acordei com uma dor de cabeça insuportável, eu sentia que minha cabeça ia explodir a qualquer momento. Abri os olhos, além de não reconhecer a camisa que eu estava, também não reconhecia onde eu estava.
O que aconteceu ontem a noite? Suspirei fundo.
Bom, para minha maior alegria da vida, quem entrou pela porta foi JJ, e não um estranho.
Ele riu ao ver minha cara de confusa.
Emma: JJ, pelo amor de Deus, me diz onde que eu estou. — ele riu.
JJ: Ei, tá tudo bem. — sentou na cama, colocou as mãos nas minhas pernas, que estavam tapadas com uma coberta. — Eu te trouxe para minha casa. Digamos que você...
Emma: Passou dos limites? — completei, e ele assentiu rindo. — Meu Deus do céu, o que que deu em mim? — digo passando as mãos no rosto.
JJ: Não tem problema em passar dos limites de vez em quando. — sorri fraco. — Sarah me contou que seu dia tinha sido estressante..
Emma: Obrigada por cuidar de mim. — digo sorrindo fraco, enquanto me sento na cama, JJ sorriu de volta, me dando um selinho.
JJ: Você quer comer alguma coisa? — perguntou.
Emma: Talvez eu devesse ir para casa. — por mais brava que eu estivesse com meu pai, não queria que ele ficasse preocupado. JJ fez biquinho. — Mas, nos encontramos mais tarde?
JJ: Com certeza. — se aproximou para me beijar.
Sorri. Eu não sabia onde esses beijos e tudo mais iriam parar, mas bom, eu gostava.
Dei um tapinha nas suas costas, chamando sua atenção.
JJ: O quê? — pergunta, ainda proximo.
Emma: Eu preciso ir. — dou um beijinho nele. — Mas, ei, não fica triste. Eu volto logo.
Ele me deu um beijinho de despedida, e depois que recolhi minhas coisas, fui para casa.
Achei estranho não ver meu pai na varanda, ou na sala, ou na cozinha, em lugar nenhum.
Mas não dei muita importância, afinal, não estava muito afim de ver ele, de qualquer jeito.
Eu fui para meu quarto, coloquei minhas coisas em cima da cômoda e caminhei até a cama.
Fiquei viajando com meus pensamentos, o tempo foi passando, a noite caiu e nada de meu pai chegar em casa.
Eu que estava preocupada com ele, nem uma mensagem ou ligação. Esse sentimento de preocupação foi me consumindo, até que me encontrei andando de um lado para o outro na cozinha, esperando por ele.
E de fato, alguém chegou, mas não era meu pai. Era, o Topper?
Ele deu umas batidas forte na porta, arregalei os olhos, e abri a porta impaciente.
Emma: Ei, qual é? Se acalma. Eu estou aqui. — dei espaço para ele entrar.
Notei que ele estava meio eufórico, meio agitado.
Emma: Topper, você está bem? — pergunto preocupada.
Topper: Emma, graças a Deus eu te achei. — olhei desentendida para ele.
Emma: Por quê? — pergunto com a testa franzida.
Topper: Isso estava, tipo, explodindo minha mente, e... — parou para respirar, eu não estava conseguindo entender o que tinha acontecido. — E eu sabia que precisava falar com você... então eu vim correndo, e...
Emma: Então fala, porra. Está me deixando nervosa. — o interrompi.
Topper: Eu sem querer descobri algo, muito, muito estranho, para dizer o mínimo.
Emma: E o que é? — pergunto sem paciência, estava querendo saber o que deixou Topper tão inquieto.
Topper: Eu estava me preparando para sair com o Rafe, tudo certo, então fui avisar a minha mãe, quando me aproximei do escritório...
Emma: Topper, pelo amor de Deus... — arregalei os olhos, eu estava tão confusa.
Topper: Escuta só... — me interrompeu. — Quando me aproximei — continua. — Ouvi alguém gritando, e parecia como se estivessem brigando ou discutindo, quando me aproximei para ver o que era, eu vi seu pai e minha mãe brigando...
Emma: Brigando? Sobre o quê? — essa conversa estava ficando cada vez mais estranha.
Topper: Eles estavam falando algumas coisas como, "Você prometeu que não contaria para ela", "mas eu não contei, não sei como ela descobriu." E então disseram algo sobre sua mãe, e eu saquei o que estava acontecendo. Seu pai e minha mãe, Emma, eles estão... — engoliu em seco.
Emma: Estão o que, Topper? — arregalei meus olhos, suspirando tensa.
Topper: Estão tendo um caso. — olhei para ele, perplexa , do que ele está falando?
Emma: O quê? — ri irônica. — Do que você está falando? Meu pai é casado. — tento achar justificativas para o que havia me contado.
Topper: É, e minha mãe também. — disse, sua cara de choque me fazia acreditar que ele estava falando a verdade, quer dizer, por que ele mentiria sobre isso? — Eu não queria acreditar também, mas...
Emma: Topper, que porra é essa? — foram as únicas coisas que eu consegui dizer. — Minha mãe descobriu, foi embora, e é por isso que ela vêm agindo estranho desde então? — e como mágica, tudo fez sentido.
Topper: Eu acho que sim. Acho que isso vem acontecendo há um longe tempo. Meu pai está fora de casa à trabalho... — diz. — Sinto muito, Emma. Eu nem sei o que dizer.
Emma: Eu também sinto muito. — esfrego as mãos no rosto, enquanto ando inquieta pela casa, roendo minhas unhas.

(❁)
6k eu tô-
sem palavras gente, muito obrigada por tudo, amo muito a interação de vocês e tudo mais.
amo vocês 🥺🥺🥺🥺

you and me - JJ MaybankOnde histórias criam vida. Descubra agora