you and me - JJ Maybank

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JJ: Emma, espera, espera. — ouço sua voz, sabia que ele estava vindo atrás de mim. — Me deixa explicar. — me segura pelo braço, me impedindo de sair, afinal de contas ele era mais forte que eu.
Emma: Não tem nada para explicar. — digo com a voz falhada, eu estava magoada, e chorando. Enquanto tentava me soltar.
JJ: Para, Emma. Por favor. — diz com seus olhos cheios d'água.
Emma: É verdade, JJ. Não existe explicações. — me viro, mas ele me puxa novamente.
JJ: Existem, Emma. — diz, sua voz que estava falhando dessa vez.
Emma: O que você vai falar? — pergunto. — Você me ama ou não, JJ? — pergunto, olhando em seus olhos, que se encontravam com os meus, cheios d'água.
JJ: Eu... — ele tentou falar, mas não conseguiu. E para mim, isso era tudo.
Emma: Isso é tudo para mim. — digo, cada palavra que ele falava, me magoava mais ainda.
JJ: O quê? — pergunta, não estava entendendo.
Emma: Eu não posso forçar você a me amar, se você não ama, então está bem. — mentira, não estava nada bem, nada.
JJ: Porque você está dizendo isso? — lágrimas escorreram pelo seu rosto. — Está parecendo uma despedida.
Emma: Talvez seja uma. — digo, por mais difícil que tenha sido.
JJ: Não diz isso, Emma. — diz, deixando todas suas lágrimas escorrerem pelo seu rosto.
Emma: Eu preciso, se não você vai achar que está tudo bem para mim em você beijar outras garotas, quando não está. Eu pensei que tínhamos algo, JJ, e quando eu disse que queria estar com você, era só com você. E eu pensei que tínhamos concordado com isso. — desabafei.
JJ: Emma... — ele não sabia ao certo o que dizer, e, honestamente? eu também não.
Emma: Tudo bem, JJ, eu posso lidar com isso.
JJ: Mas eu não quero lidar com isso. — olhou nos meus olhos.
Emma: Mas você vai ter que. — completo. — Adeus, JJ. — tento me soltar, ainda não consigo.
JJ: Adeus? — perguntou, desacreditado.
Emma: Eu não moro aqui, vou voltar para minha cidade, para minha vida, e talvez nunca mais nos vejamos. Talvez seja melhor assim. — observo sua expressão de tristeza, eu estava desapontadissima com ele, depois de tudo.
JJ: Eu me recuso a acreditar nisso, Emma, eu cruzaria o oceano por você.
Emma: Você não consegue nem dizer "eu te amo", como diabos você cruzaria o oceano por mim?
Foi o suficiente para ele largar meus braços, me olhando em choque. Não pensei duas vezes em sair de lá correndo, deixando o mesmo sozinho, parado.
Eu sai correndo em direção a minha casa, eu não queria que meus amigos me vissem daquele jeito e perguntassem o que aconteceu, pois eu teria que explicar à eles, e não era algo que eu teria forças para fazer.
Em casa, meu pai estava na sala, sentado, e ficou assustado ao ver meu estado. Eu estava acabada de chorar, e com certeza ele ficou preocupado.
Emma: Pai, nós podemos ir embora, tipo, agora? — digo soluçando.
Ele me olha desentendido.
Ryder: Querida, o que aconteceu? — se levanta, vindo me abraçar, o que faz com eu desabe mais uma vez em seus braços.
Emma: Eu só quero ir embora, pai. — digo e ele me abraçou mais forte.
Depois de eu me acalmar, meu pai trouxe um copo da água até eu, que estava sentada no sofá encolhida, ele sentou ao meu lado, me alcançando o copo.
Ryder: Eu não acho que consigo passagens para ir embora hoje à noite, mas para amanhã cedo eu prometo. — sorriu fraco, e eu apenas assenti com a cabeça.
Ele deu um beijo no topo da minha cabeça, apoiando ela em seu ombro.
Ryder: Vai ficar tudo bem. — fechei os olhos, apenas sentindo as lágrimas descerem.