A menina que sabia sonhar VOL 2

Capitulo 7

- Meu Deus, o que está acontecendo agora? - Pascoal pergunta para si mesmo.
Enquanto isso...
Mônica estava na casa de sua madeinha Donatela, enquanto Domenico saia um pouco com seu amigo Shiva, filho de Elias e sobrinho de Algusto. Mônica usava o vestido que Donatela tinha lhe dado no natal, as duas se davam muito bem apesar da diferença de idade. Algusto e Benê estavam com eles, mas meio aéreos em seus próprios universos, que eram suas mentes inquietas.
- Soube que você tá namorando querida; diz Donatela como quem não quet nada - Quem é o rapaz de sorte minha menina?
- Aquela carinha dos poemas que eu te falei... Ele é um fofo madrinha; nota o olhar triste de Donatela - Mas a senhora parece meio triste...
- Impressão sua Mônica... Eu estou bem minha lindinha.
- Eu te conheço bem o suficiente para saber que não é verdade, que algo te incomoda, mas não quero te forçar a me dizer algo que não quer.
- Obrigada minha linda...
Enquanto isso...
- Isa; diz Flávia para Isa, as duas estão no quarto de Isabella - Não fui com a cara dessa tal Melissa, essa fulana é muito abusada e metida a besta.
-- Eu odeio essa víbora amiga,ela é uma cobrina da vida,ainda bem que você está aqui,sinto sua falta aqui ,sua falta e da Laura.
- Pois tenho uma ótima notícia pra te dar... A Laura me ligou ontem e me disse que está respondendo bem ao tratamento e como o médico que trata dela vai se mudar para o Brasil, mês que vem ela e a mãe dela voltam para São Paulo e mais ela tá noiva do Nando... E parece feliz como nunca.
Isa bateu palmas
---Aaaah meu Deus que notícia maravilhosa, estou muito feliz pela minha amiga!
- Eu também... Mas ontem também me fizeram uma brincadeira de muito mal gosto, uma ligação anônima com uma viz distorcida, dizendo que a minha mãe tava viva, eu achei isso o cumulo do absurdo, minha mãe tá morta, meu pai até reconheceu o corpo, e ele não mentiria pra mim, confio nele... Meu pai pode ser careta, mas mentiroso ele nunca foi.
--Meu Deus amiga! Quem faria uma palhaçada dessas com você?
- Não sei miguxa, mas tenho minhas suspeitas...
--Quais? - Isa fica curiosa.
- Não quero acusar ninguém sem provas miga...
Enquanto isso...
- Algusto; começa Elias, os dois estão na rua - Você parece meio aéreo desde que voltou da casa da Donatela.
- A Dona e eu discutimos feio por causa do Zé Bob... Eu tô morrendo de ciúmes do cara... Eles tem toda uma história juntos.
- Para de ser assim cara, a Donatela te ama meu irmão.
--Será mesmo Elias?
Enquanto isso
Jhenny e Pedro trabalhavam juntos, ele estava cada vez mais apaixonado por ela,sem coragem de assumir... Logo ele que pensava que nunca ia amar de novo, não depois das decepções que teve com a Vitória.
- Para de me olhar assim Pedro; dá uma de suas famosas gargalhadas de nervosismo - Esse seu olhar me deixa meio envergonhada... Não tô acostumada a receber tanta atenção assim...
-- Me desculpa Jenny é que eu gosto muito de você, mas sabe tenho medo de amar de novo.
- Como assim gosta de mim? Você mal me conhece... Não pode gostar de mim de um jeito diferente do gostar de amigos.
--Sim claro,como amigos,só estou te contando um pouco sobre mim.
- Por que você tem medo de amar? Você é um cara muito legal e bonitão, eu não entendo...
--Tive muitas decepções da vida.
- Eu também tive, todo mundo teve decepções uma vez na vida Pedro... O importante é nunca desistir de amar, apesar de tudo que passei, das desilusões, que não foram poucas, eu não desisti de encontrar o cara certo pra mim, entende? A gente nunca deve ter medo de tentar ser feliz Pedro.
Pedro sorriu, a Jenny tinha um jeitão bn especial que sempre lhe arrancava os melhores sorrisos.
Enquanto isso....
- A madame sub não voltará tão cedo para o Brasil.
- Tem certeza disso Bia?
- Claro que tenho Amabilly ; as duas estão na belíssima - E acho melhor assim, temos muitos problemas para resolvermos aqui antes da chegada dela.
- As vezes parece que você tem medo dela.
- Não parece... Tenho muito medo dela e... Tenho meus motivos para teme - lá.
Enquanto isso...
- Sinto muito Pascoal; começa Catarina - Mas o quadro da Vitória continua igual, ela não está melhor.
--Mas doutora ela abriu os olhos, eu vi!
- Isso pode acontecer, abrir e fechar os olhos é uma ação involuntária do corpo humano, infelizmente ainda não se pode saber quando sua esposa vai acordar... Ou se ela vai acordar, mas ela abrir os olhos significa que ainda há esperanças de que ela acorde algum dia, e não se preocupe, apesar do coma, a gestação de sua mulher segue normalmente.
Pascoal fica um pouco aliviado mas mesmo assim ele se preocupava muito com sua amada, que parecia que não ia acordar nunca, tal qual a bela adormecida que nos contos de fadas dormiu por cem anos.
- Pascoal; diz Catarina muito séria - O coma da sua namorada não foi acidente, alguém sabotou o procedimento num momento crussial... Tentaram matar a Vitória.
--Como é que é? - Pascoal se assuata; meu Deus não pode ser!
- Você suspeita de alguém? Alguém que queira a morte de sua esposa... O delegado Ciro foi informado e está investigando o caso; lhe entrega o cartão de Ciro - Ciro quer que você ligue para ele.
-- Eu tenho medo,essa pessoa já tentou me matar.
- No seu lugar eu também estaria com medo, mas omissão também é crime... E além do mais se você não ajudar nas investigações sua mulher e você sempre viverão em perigo, na corda bamba, é isso que você quer Pascoal?
--De jeito nenhum doutora
Pascoal liga pra Ciro, assim que Catarina o deixa sozinho no quarto de Vitória, Ciro atende o celular no primeiro toque.
- Pascoal? Suo tu?
- Sim, sou eu...
- cosa hai da dirmi degli attacchi contro Vitória e te?
- Não entendo nada de italiano... Dá pra falar português mermo?
- Scusa... As vezes falo come questo sem querer... pode parlare; fala devagar acentuando seu sotaque italiano - Falar... Sobre os ataques que Vitória e tu sofreram recentemente.
- Só suspeito duma pessoa... A Bia, sei que ela tá por trás disso, sou capaz de apostar até que tem dedo dela no meio desse vespeiro...
- Sei sicuro di questo? Dico... Tem certeza; fala bem devagar - Disso?
Continua...