Capítulo 18

9.2K 690 67
                                    

Esdras.

Hoje é o dia da reabertura de duas casas noturnas, e eu tenho que acompanhar de perto.

Eu iria colocar as colombianas junto com as brasileiras, mas não estou com saco pra ficar apartando brigas e nem ficar escondendo corpos.

Por isso preferir deixá-las separadas.

Me surpreendi com as brasileiras não me deram nenhum trabalho, já as colombianas só faltaram por fogo na casa. O que resultou com três delas cheias de hematomas pelo corpo e alguns ossos das costelas quebrado. 

Meus homens sabem bem como domar essas feras, agora elas aprenderam que quanto mais elas tentam algo mais elas sairão machucadas. 

Mas fora esse problema está tudo as mil maravilhas.

Ainda estou no escritório da empresa, tive que vir para resolver umas pendências. Mas acabei me atolando em mais problemas. Parece que tem uns do sócios que está achando que vai me passar pra trás, mal sabe ele quem eu sou e do que sou capaz.

Saio dos meu pensamento quando ouço três batidas na porta.

_ Senhor, a senhorita Catarina está aqui para vê-lo.

_ Ahhh pronto era o que eu precisava hoje.

Falo revirando os olhos e bufando.

_ Ok, mande a entrar.

Catarina entra na minha sala e fecha a porta.

Ela está linda como sempre. Ela vem andando até mim e me dá um beijo. Mas eu não a deixo se aprofundar.

_ O que você veio fazer aqui Catarina?.

Pergunto estreitando os olhos.

_ Bom, achei que poderíamos, sei lá, sair para jantar.

 O que vc acha?.

_ Hoje não vai dar tenho que ir a reabertura das boates.

_ Não acredito que você vai me trocar pra ir ver um bando de puta se roçando nesses velhos nojentos.

Vociferar ela.

_ Primeiro: não irei trocar você, até porque isso é negócios.

Segundo: se você tivesse me mandado uma mensagem antes eu teria a avisado. 

E terceiro: olha o tom como você usa comigo, não sou seus pais, e não se esqueça do mais importante que eu sou o chefe de tudo e você me deve respeito. ENTENDEU?.

Grito me levantando batendo na mesa com as duas mãos. Ela toma um susto e da um pulo pra trás.

_ Só espero que quando nos casarmos você não me trate desse jeito.

Ela fala me desafiando. E isso me irrita. Me levanto e a pego pelos cabelos.

_ ESCUTA BEM SUA VAGABUNDA,  EU NÃO VOU ME CASAR COM VOCÊ. ENQUANTO VOCÊ NÃO APRENDER A TER RESPEITO COMIGO.

VOCÊ ME ENTENDEU?.

Grito e a mesma acena com a cabeça confirmando.

_ AGORA EU QUERO QUE VOCÊ SUMA DA MINHA FRENTE, ANDA.

Ela não fala mais nada apenas pega a sua bolsa e sai batendo a porta.

_ QUE MERDA!.

Jogo um vaso que estava na minha mesa na parede. 

Dom D'AngeloOnde histórias criam vida. Descubra agora