Capítulo 14

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Esdras.

No meio da madrugada um dos meus homens vem me avisar que o navio já chegou no porto. E que logo a nossa carga chegar no armazém.
Já mandei prepararem uma equipe de médicos, para fazer os exames no armazém mesmo. E assim que os exames forem feitos irei mandalas para a casa. Onde irei avalia-las, para poder manda-las para boate.

Recebo uma ligação que elas já chegaram no armazém. Chamo meus homens que já estão de prontidão e seguimos para o armazém.
Lucca ficou encarregado de acompanhar de perto o transporte.
Chego no armazém e Lucca já está me esperando do lado de fora.

_ É meu irmão acho que vc vai adorar a mercadoria.

Ele diz assim que eu saio do carro.

_ Assim eu espero!.
Digo.

_ O filho da puta do Salvatore tem bom gosto.

_ É que iremos ver.

Coloco um capuz que só deixa meus olhos amostras. E meus homens também. Adentramos no armazém, e meus seguranças abrem o container. Me deparo com sete mulheres. Duas negras, de cabelos cacheados, duas loiras, uma ruiva, e duas morenas. Ambas estão sentadas em fileira todas de mãos dadas e de cabeça baixa.
Ando até elas e puxo uma por uma quero ver os rostos delas.
Algumas choram e outras me olham com ódio. A última não me olha ela levanta a cabeça de olhos fechados e isso me faz rir. Dou um tapa em sua cara, mas ela é ruim e não abre os olhos. Dou o comando pra eles tirarem elas daqui.

Meus soldados puxam uma por uma. E Lucca tem razão, elas são muito bonitas.
Eles colocam elas sentadas e amarradas, algumas se recusam, e meus soldados são obrigados a usar a força. Depois de uns dez minutos tentando conte-las, no que resultam: "em três amordaçadas, duas com a boca sangrando".
As outras obedeceram. Os médicos fazem todos os exames nescessário, e assim que acabam dou o comando para meus soldados as levarem para a casa de onde elas nunca mais sairão. Eles  colocam capuz em suas cabeças e  levam elas para a van.
Vou atrás seguindo eles.

Ao chegarmos na casa avisto Emília na porta já de prontidão. Eles tiram as meninas do carro e levam elas para um quarto isolado. E Emília me leva para o escritório.

_ Bom Emília quero que você treine essas meninas, até semana que vem, que vai ser quando eu vou reabrir minha boate.

_ Pode deixar patrão. Mais alguma coisa?.

_ Não. E amanhã irá vir um pessoal pra poder tirar as medidas delas, para os figurinos.

_ Ok, Senhor. Agora se me dá licença preciso ver as meninas e colocar elas em seus respectivos quartos.

_ Tá bom. Qualquer coisa que precisar me avise.

Dou um beijo no seu rosto e saio. Vou direto para o meu carro só que antes de entrar no carro reparo no bom trabalho que meus homens fizeram.
A casa tem muros altos com aproximadamente 16 metros de altura com duas sentinelas, com três guardas apostos 24 horas por dia, e guardas andando pela casa do lado de dentro e fora. E sem falar nas quantidades de câmera dentro da casa. Elas serão vigiadas 24 horas por dia.
Sorrio satisfeito, não tem como elas fugirem.
Entro dentro do meu carro, e vou direto pra minha casa. Estou precisando descansar.


Elena.

Estamos em um quarto em algum lugar de eu sei lá aonde. Meu rosto está ardendo devido o tapa que levei de um homem cujo não sei quem é. Algumas das meninas tem o rosto machucado pelos tapas que levaram por não obedecer as ordens.
Estamos todas juntas encostada num canto. Já choramos tanto que nem temos mais lágrimas.
Ouço um barulho na porta e ouço uma voz feminina do outro lado.
Uma mulher de aproximadamente 50 anos adentra no quarto e nos olha dos pés a cabeça.
Tento imaginar o que se passa na cabeça dela, mas logo desisto quando ela abre a boca.

Dom D'AngeloOnde histórias criam vida. Descubra agora