Dom D'Angelo

Bônus

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Esdras

Estávamos todos reunidos no jardim comemorando o aniversário de um ano dos meus filhos. Todos estavam muito felizes, não só por conta do aniversário do gêmeos, mas sim com a chegada de um novo bebê. Minha linda esposa estava com uma de nossas filhas no seu colo, a mesma brincava com os cabelos da mãe que sorriso e beijava o rosto da pequena.

_ Meu amor não fica pegando peso!

O meu sogro fala estendendo os braços para pegar a minha filha e minha esposa lhe lança um olhar mortal, mas acaba entregando o mesma.

_ Já falei que não estou morta e gravidez não é doença.

Ela diz brava cruzando os braços sobre a barriga de quatro meses que já está um pouco visível.

_ Eu sei Lena, só que o médico disse que é melhor evitar, filha!

Meu sogro diz e apenas observo. Elena é muito teima, mas também entendo o lado dela. Ela tem medo de não ser uma boa mãe para os nossos filhos. Uma coisa que acho muito difícil de ser real, mas coloca isso na cabeça de uma mulher grávida cheia de hormônios que chora por tudo. Prefiro nem opinar, apenas observo tudo de longe e calado.

_ Seu pai está certo filha. Pelo menos nesses primeiros meses que é mais arriscado.

Minha sogra diz e a minha mulher assente, mas bufa frustada.
Vou até ela e a abraço por trás.

_ Meu amor não fica assim. Sei que você fica chateada com toda essa proteção, mas é pro seu bem.

_ Eu sei amor! Mas eu tenho medo deles não se lembrarem mais do toque, do meu colo, dos meus carinhos.

Diz com a voz embarga e com os olhos marejados. A puxo pra dentro, sento no sofá e a puxo para o meu colo e começo a acariciar os seus cabelos.

_ Meu amor eles nunca vão esquecer o seu colo, o seus carinhos. Eles nunca vão esquecer, até porque você é a mãe deles e faz o possível e o impossível para que eles não se esqueçam disso. Tira isso da sua cabeça, você só precisa ficar um pouco de repouso, lembra do que aconteceu? Você quer perder o nosso bebê?!

Pergunto e ela nega com os olhos cheios de lágrimas.
Uma coisa que eu não contei antes, mas agora irei contar, é que quando Elena estava com dois meses nós sofremos uma emboscada por uma magia rival, e isso acabou resultando com nós dois machucados e minha mulher com um descolamento de placenta. Mas graças a Deus e aos médicos ocorreu tudo bem e o nosso pequeno está saudável e crescendo forte dentro da barriga da minha esposa.

_ Desculpa, me desculpa, amor! Eu só… Eu só estou cansada de toda essa superproteção. As vezes me sinto uma inválida.

Ela diz suspirando e eu a abraço com força. Sei o que ela deve está sentido, deve ser horrível não poder fazer nada porque sempre vai te algum no seu pé caçando algo para controlar você.

_ Eu sei amor, mas é só até você completar cinco meses. Lembra?!

Ela assente e eu dou um beijo nela. Quando o beijo começa a esquentar somos interrompidos por uma tosse. Me afasto de Elena e olha na direção do barulho e me deparo com Emília de pé segurando Eros que está todo sujo.

_ Cazzo, o que aconteceu com ele?

Pergunto e Emília só dá de ombros e sorri para mim.

_ Ele estava comendo com Matteo.

Diz e Elena se levanto do meu colo e vai em direção ao nosso filho, ela faz menção de pegar ele, mas meu pequeno se agarra em Emília, nos deixando surpresos.