Capítulo 8

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Diego Salvatore.

Sabia que Esdras queria alguma coisa quando me ligou. Mais não estou no direito de julga-lo, afinal ele me salvou quando eu menos espera. Esdras me salvou de uma confusão que eu me meti quando eu tinha 17 anos, e me deu casa e um bom emprego. E hoje com 28 anos sou eternamente grato a ele.

Me encontro nesse exato momento em uma balada na zona sul de São Paulo. Observo a filha do juiz e as  suas amiguinhas dançando. Acabo tendo uma ideia.

_ Não é mercadoria nova que Esdras quer?!
É mercadoria nova que ele vai ter.

Penso comigo mesmo. E nesse mesmo instante Vanessa sorrir pra mim. A pobre coitada mal sabe o que lhe aguarda.
Sorrio de volta levanto o meu copo.
Sinto meu celular vibrar no meu bolso, e recebo uma mensagem que me agrada muito.

Mensagem on:

_ Achei as cinco garotas que vc me pediu.

_ Ótimo leve elas para aquele galpão abandonado na Rodovia Anchieta.

_Sim senhor.

_ Quando vcs estiverem lá certifique-se de que ninguém os seguiu. Porque quem me pediu essa mercadoria é alguém muito importante e não quero confusão com ele.

_ Pode deixar! Tomaremos todos os cuidados necessários.

_ Ok. Quando chegarem lá me avisem, quero conferir de perto essa mercadoria.

_ Ok.

Mensagem off:

Isso alegra mais a minha noite. Pensei que demoraria muito tempo para arrumar as garotas mais pelo que vejo meus amigos são bons no que fazem.
Resolvo ir até às meninas e me junto dançando com elas. Afinal preciso ganhar a confiança delas primeiro para depois sequestrar.

A noite foi ótima. Elena que no começo não parecia gostar de mim, agora já estava mais solta. Deixo elas na casa de Elena e vou direto para o galpão.
Preciso conferir a mercadoria de perto.
Quando chego no galpão meus amigos estão me esperando.

_ E aí Dig,i quanto tempo não?.

Pergunta Falcão Gonzales, um dos meus mais antigo amigos.

_ Fala Falcão.

Cumprimento ele e seus homens.

_ Posso ver o que você trouxe pra mim?.

_ Claro meu amigo. É por aqui.

Ele me acompanha por um corredor estreito onde tem várias celas. Ao chegar quase no final ele me entrega uma máscara e uma luva, para que nenhuma delas me reconheça. Coloco ambas e um de seus guardas a bre a cela pra mim.
Entro na cela e vejo cinco adoráveis mulheres.
Duas loiras, uma de cabelo cumprido e outra com o cabelo mais curto, mais ambas com corpos maravilhosos. Olho para minha esquerda em um canto da cela tem uma ruiva com várias tatuagens. Um pouco mais para direita vejo duas mulatas com cabelos Black, elas são as coisas mais lindas que eu já vi. Ambas as cinco olham para o chão, e ouso a dizer que estão chorando. Acho que elas já sabem o que lhe aguardam.
Saio da cela e vou andando até a saída, Falcão me acompanha.

_ E aí gostou da mercadoria?.

Ele pergunta apreensivo. Tiro as luvas e depois a máscara.

_ Sim!. São perfeitas.

Falo e sorrio e ele também sorri.

_ Quando iremos mandar essa mercadoria embora?.

_ Breve meu amigo. Só preciso de uma semana, para resolver outras questões.

Falo e ele assente.

_ certifique-se de que sumam sem deixar rastros.

_ Pode deixar meu caro amigo, meus homens já cuidaram disso.

_ Cuide bem dessa mercadoria Falcão, porque se minha cabeça rolar, a sua também rola!.

Falo e pisco pra ele que balança a cabeça concordando. Entro no meu carro e dirijo até a minha cobertura no Jardins. Chego tiro minha roupa e olho para a cidade de São Paulo através das grandes janelas da cobertura.

_ Agora só falta a filhinha do juiz e as suas amiguinhas.



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Dom D'AngeloOnde histórias criam vida. Descubra agora