Proibida pra mim

Em minhas mãos

Já estou umas duas semanas sem achar nada, absolutamente nada! Hoje é meu penúltimo dia nesse hotel, não sei mais o que fazer.

Alec: E aí-fala aparecendo do nada.

Eu; Oque você quer?

Alec: Sabia disso? -fala encostado na porta com um monte de papéis nas mãos.

Eu; Que isso?

Alec; por que você mesma não lê -fala me dando e eu começo a ler e ele fecha a porta.

Eu; Aonde achou isso?

Alec: Então você sabia das coisas que seu pai fazia?

Eu; olha se for uma brincadeira sua é de muito mal gosto.

Alec; eu não, estava nas coisas dele do escritório.

Eu; Olha, eu conheço ele sei bem que ele não seria capaz.

Alec: Seu pai traficava crianças e você não tinha nem ideia?

Eu; Cala a boca!

Alec; Tão inocente, as vezes esse foi o motivo da morte dele.

Eu; Você tá querendo me provocar?

Alec; Sabia que se eu por isso a público além de sujar o nome tão valioso que os Mendonça tem, ainda poderia te transformar em um alvo? Ou você poderia até ser presa.

Eu; eu não sabia...

Alec; A mais isso não tiraria o alvo da suas costas.

Eu; Qual é o seu propósito com isso tudo me irritar? Mentir pra mim? Você tá perdendo seu tempo, meu pai era um homem doce, amaval que não bateria em uma mosca, eu conheço ele, sei que isso é falso.

Alec; sabe oque é pior que a ignorância, ouvir a verdade e ainda sim querer ser burra -fala se aproximando- foram centenas de crianças Celeste, SEU pai fez isso, e te usava como uma marionete para acreditar no que ele queria! Você acha que por voce não teve mais irmãos?

Eu; Não conseguiu engravidar de novo -falo me afastando

Alec: Não, sua mãe descobriu, e não queria mais alvos na casa dela.

Eu; Para!

Alec; Você não ia pra escola, nunca teve amigos você acha que por que? Por que seu pai doava dinheiro pra caridade? Por que ele era o mocinho? TA ERRADA!

Eu; Por que ta fazendo isso -falo sem conseguir conter as lágrimas mais- Oque você quer com tudo isso!

Alec; você. -fala segurando meus braços e me puxa pra perto dele

Eu; Oque?

Alec: Sabe oque é-falo me soltando e começa a rodar o comodo-Eu tô com alguns problemas, alguns que se resolveriam se eu tivesse uma esposa pra me ajudar a resolver.

Eu: E por que eu?

Alec; Por que o seu sobrenome e bem conhecido e me deixaria muito bem ao olhar de todos, e bem-fala olhando ao redor- não da pra morar em um hotel pra sempre, daqui você vai pra ruína, seria bom pra você.

Eu; Seria, mais a resposta é não.

Alec; Eu repensaria, não se esqueça-fala pegando os papéis- Sua vida está em minhas mãos....literalmente -fala sorrindo-Volto a noite- e saiu.