A noiva do Don

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Capítulo 02

Caroline Leminnier

E la estava ele parado logo ali há minha frente, me olhando, me analisando para ser exata. Como um predador com ar de superioridade, me mantive calada uma das regras mais prezada e injusta é que nenhuma mulher solteira ou menor de idade pode falar sem a permissão de um homem, caso tenha algum por perto, mas depois de casada essa regra não se aplica mais.

— Quem é você e o que faz aqui? - O olhei imaginando se eu deveria responder ou me manter calada, mas o mesmo a minha frente parecia impaciente, pôs começou a dar passos em minha direção, recuei dando passos para trás mas logo encurralada contra o mesmo e a parede fria - Eu te fiz uma pergunta

— Você não me deu permissão para falar - Falei baixo ao levar meu olhar aos meus pés.

— Claro, pode abrir o bico ragazza - Falou em um tom irônico.

— Eu sou a.. - Comecei a falar baixo mas logo fui interrompida com sua mão em meu queixo, me forçando olhar para ele.

— Olhe nos meus olhos e fale em alto e em bom tom ragazza - Aqueles olhos castanhos escuros pareciam que penetrariam minha alma a qualquer momento.

— Eu sou a Caroline Leminnier e o meu pai mandou eu esperar por ele aqui - Enchi o peito de ar e falei.

— Filha do Carlo? - Assenti concordando - Então é você...

Antes que eu dissesse qualquer coisa, meu pai adentrou a sala, e nos olhou, primeiro seus olhos foram no homem a minha frente e logo depois em mim e deu um sorriso.

- Don vejo que já conheceu a minha filha - Don? Ele é o famoso mulherengo que tanto ouvir falar no salão das mulheres, não é atoa que é um mulherengo olha só para ele, dono de uma beleza exagerada.

- Já contou para ela? - Ele perguntou ao meu pai que negou.

— Peço apenas uns minutos para conversar com minha filha

— Estarei esperando la embaixo junto aos convidados - O Don finalmente saiu me deixando á sós com mi pape.

— Já me contou oque papai? - O olhei confusa.

— Caroline, aquele homem que estava aqui era o don - Deu uma pausa - Hoje ele vai apresentar a noiva para famiglia

— Sim, eu sei a mamãe só fala disso há semanas - O olhei estreitando os olhos - Onde quer chegar papai?

— A noiva é você, foi prometida desde dois anos para ele, esse sempre foi  o motivo de entramos na famiglia

— E... - Eu não quero casar como alguém que mal conheço, não quero casar sem amor - se eu não quiser casar?

Meu pai se aproximou de mim, levando a mão há parte de traz do meu pescoço o segurando com força. e me fez olhar diretamente nos olhos dele.

— Olha aqui Caroline, não é uma opção do seu bem querer, eu tive que esperar vinte e dois anos para esse dia finalmente chegar, não vou deixar você por tudo há perder por capricho, quer saber oque vai acontecer se você não casar? - Engolir seco suas palavras, e sentir meus olhos marejarem - Eu vou fazer a sua vida virar um inferno, a sua e a da sua mãe

Se fosse por mim eu aguentaria mas minha mãe é meu ponto fraco, eu morreria por ela, eu mentiria e roubaria por ela... E eu também deitaria com o diabo todos os dias por ela, para que ela no sofresse.

— Tudo bem eu vou me casar - Falei quase sem ar, e ele me soltou.

— Boa garota, obrigado pela cooperação - Deu um sorriso sínico, e aí está o meu pai - Solte o cabelo, vai cobrir a marca do hematoma no seu pescoço

Concordei com a cabeça, e pedir permissão para ir ao banheiro o mesmo permitiu. O banheiro ficava no andar de cima, e ao longo do caminho vir várias fotos do don com outras pessoas, essa deve ser a casa dele. Aprecessei o passo e subir ao banheiro, chegando lá sentei na privada apoiei minhas mãos no joelho e comecei a chorar como uma bebê, fiquei assim por algum tempo, não sei exatamente quanto tempo, mas assim que levantei soltei o cabelo, Olhei meu rosto no espelho, pelo menos a maquiagem é a prova de água. Abrir a porta do banheiro para sair e dei de cara com ele que ficou me olhando.

— Por que estava demorando tanto? - Falou.

— Eu estava.. - Fui enterropida.

— per Dio piccola você estava chorando? - Me perguntou, olhando para o meu rosto.
(Por Deus Baby você estava chorando)

— Não! - Neguei mas ele se aproximou de mim, pegando no meu rosto e o virando para o lado.

— Ele fez isso com você? Não ouse mentir detesto que mintam para mim - Falou, olhando nos meus olhos, me mantive calada olhando para o chão - Quem cala concente, eu vou resolver isso neste momento

Ele se virou para sair mais eu agarrei em sua mão, o impedindo de dar mais nenhum passo.

— Por favor Don eu te imploro que não faça isso! Por favor - Eu não quero que ele vá falar com meu pai, e ele brigue comigo depois por deixado a marca há mostra eu temo que ele possa descontar sua raiva em mim ou pior na minha mãe - Eu te imploro

— Benjamin pode mim chamar pelo primeiro nome, olha Caroline dessa vez vou deixar passar - Respirei aliviada, mas logo sentir seus dedos gelidos em meu rosto - Mas se ele tocar em você novamente não irei pensar duas vezes em

— Obrigada Benjamin, mas por que está aqui? - Desta vez eu que o cortei.

— Vim lhe buscar para apresentar a famiglia como minha noiva - Sentir meu estômago embrulhar, ainda não me acostumei com a ideia - Vamos?

Assentir que sim, e ele me acompanhou até às escadaria, o caminho torno ele manteve a postura e foi calado não olhou para mim nenhuma vez, e bom eu fui o oposto não consegui tirar os olhos dele, não nós imaginava juntos.

Parada em frente a escadaria comecei a descer a mesma até que senti sua mão na minha cintura na parte de trás nas costas, o olho e ele está com a mesma postura de antes sério. Tento tirar sua mão disfarçadamente mas ele me segura firme, até que descemos até todos ali presentes e ele se aproxima de mim pondo outra mão na minha cintura agora apoiada na frente.

O Don Benjamin Onde histórias criam vida. Descubra agora