Eu direi sim?

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Capítulo 11

Caroline Leminnier

A cada passo que eu dava ao entrar naquele altar o ar ia se perdendo, fugindo estre meus dedos, eu podia sentir claramente a onda de medo que dominava meu corpo naquele momento, eu estou aqui a cada momento me ligando há ele, ficando sem nada mais, e por que estou me sentindo assim?

Ainda existe muito a caminhar, parei no meio do caminho que me levava até o don Benjamin naquele momento os poucos convidados presentes ali olharam fixadamente na minha direção, logo sentir minhas bochechas corarem, levantei o olhar para o céu, o sol está brilhando abaixei o olhar em seguida olhando para Benjamin

Eu não fugirei..
Não serei corvade...
Prometo que independente de tudo ficarei ao teu lado...
Afinal você e o meu destino!

Tudo bem Caroline, só siga em frente e diga sim! Olhando agora e saber que ele estava me esperando, fez com que eu sentisse de repente um frio na barriga, naquele momento não era a gravidade que me pretendia e sim seu olhar tão penetrante, por um curto período esqueci que nosso casamento era uma farsa, ele esboçava um pequeno sorriso em seu rosto enquanto eu lentamente me aproximava...

Assim que me aproximei o suficiente dele o mesmo me estendeu a mão e logo eu a segurei ficando ao seu lado, tentei puxar-la mas ele a segurou firmemente o olhei e ele estava com o olha direcionado para frente, naquele momento pude analisá-lo muito bem.

A barba rala perfeitamente alinhada, seus ombros eretos ele usava um terno branco dei um sorriso, ele estava bastante atraente não dava para culpar a Andréa por querer-lo... E se ela o ama e eu casando ou pior e se a amar? Casando com ele hoje eu vou tá impedindo duas pessoas que se amam de ficarem juntas!

Não!
Você não vai desistir!
Você só tem que dizer sim, eu direi sim!
Eu realmente direi sim?

Essa era um briga interna que estava se formando dentro de mim, eu sabia da resposta e sabia o quanto eu queria desistir desta farsa e sabia que eu não queri.. Não!

Se eu desistir agora minha mãe vai sofrer e não posso permitir que isso aconteça, já fez tanto por mim, eu tenho que retribuir todo que ela já fez por mim e se for desta maneira e não me arrependo de por ela em primeiro lugar.

Olhei para o padre que falava um monte de coisas que eu não conseguia compreender já que meus pensamentos falavam mais alto que tudo ao meu redor, apertei com força a mão do meu noivo, eu estava com medo de como seria a partir de agora, a partir do sim...

Ele percebeu como eu estava me sentindo porque sentir o seu olhar sobre mim e de repente seu aperto sobre minha mão de passou de firme para outra coisa era mais como se ele quisesse me passar segurança, oque realmente funcionou muito bem, e lá estava eu perdida novamente, e só recobrei minha lucidez quando notei que o padre começou a pronunciar o nome dele.

- Benjamin Vitale D'Angelo é de livre e espontânea vontade que você aceita Caroline Elisabeth Leminnier como sua companheira em matrimônio? - Olhei para ele que respirou fundo.

- Sim é de livre espontânea vontade - Sua voz saiu rouca em um tom grave fazendo com que eu me arrepiar-se toda.

- Caroline Elisabeth Leminnier é de livre e espontânea vontade que você aceita Benjamin Vitale D'Angelo como seu companheiro em matrimônio? - Se dirigiu a mim.

Não! Não é..

- Sim é de livre espontânea vontade que eu o aceito como meu companheiro - Falo tentando fazer com que na minha voz não aparecesse minha hesitação na minha voz.

- As alianças são símbolos físicos do compromisso de um casal e de sua ligação emocional e espiritual, elas são consideradas um círculo perfeito, sem começo nem fim - O padre continua e logo aponta em seguida para entrada do altar, logo uma menina com pequeno vestido rodado branco adentrou na cerimônia, seus olhos cabelos curtos e loiros junto da sua pele branquinha a fazia parecer um anjo, ela trazia consigo as nossas alianças.

- Caroline e Benjamin que estes anéis sejam um lembrete visível de seus sentimentos um pelo outro neste momento, ao olhar para eles, lembrem-se que vocês têm alguém especial com quem compartilhar suas vidas, lembrem-se de que vocês se encontraram um ao outro e um no outro, e de que nunca mais andarão sozinhos - Prosseguiu o padre quando a menina estava perto de nós, esticando a mão para o don, que pega a aliança e se vira para mim.

- Caroline eu te dou esta aliança como sinal de que escolhi você para ser minha esposa e minha companheira, receba-a e saiba que você nunca estará sozinha, estarei ao teu lado na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, todos os dias da nossa vida - Falou colocando a aliança no meu dedo dando um beijo em seguida.

- Benjamin eu te dou esta aliança como sinal de que escolhi você para ser minha esposo e meu companheiro, receba-a e saiba que você nunca estará sozinho, estarei ao teu lado na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, todos os dias da nossa vida - Falei pegando a aliança e colocando no seu dedo.

- O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta." (1 Coríntios 13:4-7) - O padre continua em seguida quando trocamos as alianças.

- Caroline e Benjamin ninguém além de vocês mesmos detém o poder de proclamá-los esposo e esposa, porém, vocês nos escolheram como anunciantes desta boa nova e assim, é com grande alegria que nós declaramos que vocês a parti deste momento marido e mulher, Pode beijar a noiva - Diz o padre, naquele momento e eu me tremi completamente, havia me esquecido daquele detalhe.

Benjamin segurou o meu rosto e se aproximou eu fechei os meus olhos esperando seus lábios trocarem os meus, mas pelo contrário seu lábios não vinheram ao encontro dos meus, fui pega desprevenida quando eles tocaram minha testa depositando um beijo ali.

O Don Benjamin Onde histórias criam vida. Descubra agora