Epílogo

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Caroline Vitale D'Angelo

Um ano se passou, aconteceram tantas coisas que é difícil lembrar de todas elas mas tentarei, voltando o dia em que casamos pela segunda vez depois disso poucas semanas depois entrei na trigésima sexta semana de gravidez, e então fiz uma cesariana, enquanto me recuperava Benjamin virou um papai coruja, quando os nossos filhos Leonel e Susie fizeram três meses, o pequeno Massimo estava com quatro meses, nosso os apresentamos para a famiglia, que pareciam satisfeitos com os novos herdeiros.

No fim Filippo virou padrinho da Susie juntamente com a Josephine, Elliot e Genevive padrinhos do Massimo e por fim Christian e Adélia do Leonel, a propósito, vocês devem estar se perguntando quem diabos são Genevive e Adélia, pois bem fundei minha própria empresa exportadora de vinhos Leminnier Export no qual eu conheci a Genevive secretária do Elliot, que é meu sócio majoritário.

Também acabei finalmente conhecendo o meu pai biológico Giovanni, que por sinal é muito protetor, de início ele não queria aceitar meu casamento com Benjamin mas depois de algum tempo e com apoio da Adélia sua esposa ambos passaram a se dar muito bem, Adélia me recebeu muito bem, e foi totalmente compreensiva, ela não podia ter filhos então me tratou como uma filha desde do dia em que nos conhecemos.

Sua relação com o Christian é muito linda, ele a chama de mãe e está sempre dando alguns beijos em sua testa, a girando pelo ar ou fazendo cócegas na mesma como uma criança, falando nele, logo ele assumirá como capo, vai ocorrer uma cerimônia e tudo mais, ele está completamente ansioso.

Mas voltando ao raciocínio inicial, quem chamou quem primeiro? Massimo e Leonel chamaram mamãe deixando o Ben com um pequeno biquinho em seus lábios, mas a Susie chamou papai o que fez esse homem virar uma manteiga derretida, eu o vi cair em lágrimas quando nossos filhos deram os primeiros passos mas minha maior surpresa foi quando os dentinhos começaram a nascer e eles estavam enjoadinhos, Benjamin ficava para lá e para cá sem saber oque fazer e quando eles choravam ele chorava também mas de acordo com ele ninguém pode saber.

Ele tem se dedicado para ser um ótimo pai, ele sempre faz alguns programas com os meninos como brincar de bola, de carrinho, sempre leva eles para cortar o cabelo no Filippo o qual passa horas lá quando sai, com a Susie não é muito diferente afinal ela é a princesa do papai ele brinca de boneca, tenta sempre fazer alguns penteados nela mas as maiores pérolas dos dois foi quando a Susie descobriu a Elsa e a Anna, a mesma fez o papai assistir e também coreografar as músicas inúmeras vezes.

A Ângela tem tratado a sua doença e tem estado bem próxima de mim e das crianças, sua relação com meu marido também melhorou muito. O que acabou nos aproximando bastante já que ela está aqui sempre que pode e pessoalmente eu não acho ruim, as vezes ela até fica com as crianças para sairmos.

Como marido, Benjamin tem sido o mais incrível e dedicado possível o mesmo me apoia em cada decisão tomada, quando inaugurei a Leminnier Export, ele fez com que cada um membro que ousou dizer algo machista sobre uma mulher a frente de uma empresa ser inadequado escrever uma carta a mão formalmente e me entregar, ele tem se dedicado a famiglia também tanto que quando ele chega de madrugada de alguma missão ele tenta entrar silenciosamente e eu sempre o espero para assusta-o e dar-lhe as boas vindas de volta ao lar, eu podia jurar que tudo isso ocorreu ontem.

- Um beijo por cada pensamento seu - Benjamin diz depositando um beijo sobre meu ombro fazendo me rir.

- Eu estava revivendo nosso último ano - Digo e vejo que está com a Susie no colo, que está com uma flor no cabelo, provavelmente foi o Ben que colocou.

- Eles não cansam nunca - Ele diz quando Leonel e Max pulam sobre os seus ombros o abraçando - Meus garotos

- Nossos - Digo rindo, enquanto vejo Susie se levantando do colo do mesmo e pegando um morango, estávamos no jardim de casa que a propósito era enorme fazendo um piquenique.

- Papai - Max chama e o Benjamin sorrir direcionando o olhar para o mesmo.

- Pique! - Leonel diz e os doidos começam a correr puxando a irmã no processo fazendo Benjamin levantar e dar pequenos passos atrás deles.

- Vou pegar vocês - Diz rindo e eu não posso evitar de sorrir com as gargalhadas que nossos pequenos dão ao "conseguir" escapar do pai.

- Mamãe - Susie corre em minha direção segurando a minha mão - Corre - assim eu me levanto e começo a brincar com eles, ajudando-os a fugir do Benjamin que passa a mão na barba rindo como uma criança.

O Don Benjamin Onde histórias criam vida. Descubra agora