Ela.

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Capítulo 14

Benjamin Vitale D'Angelo

Assim que cheguei em casa, subir ao meu quarto me deparando com Caroline deitada sobre minha cama, ela usava uma das minhas camisas sociais, passei os olhos pelo seu corpo e notei que sua nádega estava um pouco exposta revelando sua calcinha de renda branca que se assentava muito bem a sua pele.

Droga!

Ela era linda e exitante mesmo quando não fazia esforço algum, desabotoei o paletó e logo depois tirei o colete e a calça deixando meu peito nú, mantendo minha intimidade coberta apenas pelo tecido fino da minha cueca boxe, me abaixei tirando o sapato e logo os depois guardando.

Desci até o escritório que ficava na parte de baixo da casa e peguei uma garrafa de whisky e a destampei servindo me, olhei ao redor pensando nas palavras daquele traidor, como Caroline poderia está ligada a tudo isso? E de que maneira, eu precisava descobrir isso o mais rápido possível pelo bem da famiglia e o da mesma que agora era um alvo fácil.

Passei algum tempo racionando e não consegui chegar a nada e aquele tempo ali só havia me servido para secar a garrafa de whisky, me frustrações jogando a garrafa na parede, e logo após retornei para o quarto.

Olhei para Caroline que ainda dormia feito um anjo e me deitei na cama levando as mãos há minha nuca, tentando esvaziar a mente, tentei fechar os olhos e pegar no sono mas não adiantava, me mexi na cama várias vezes procurando uma posição confortável mas nada adiantava.

Foi quando sentir Caroline se mexer, seu abraço me envolveu de uma forma involuntária, suas pernas se enroscaram nas minha e sua cabeça se aconchegou no meu peito.

Seu abraço foi ficando apertado, olhei para a mesma e notei que ela estava suando frio, e sua respiração estava acelerada, ela sussurrava palavras que saiam emboladas, mas em seu semblante estava visivel ela estava tendo um pesadelo e estava com medo, devolvi o seu abraço e depositei um beijo em sua testa, acariciando seus cabelos que estava soltos.

- Hein ta tudo bem shii - falei baixo - Estou aqui ninguém irá machuca-la

Falei e isso a acalmou, sua respiração aos poucos foi voltando ao normal, fiquei ali parado ouvindo sua respiração contra meu peito e fui relaxando, não havia como aquele ser está por trás de inúmeros assassinatos e roubos, tinha?

Meus olhos foram ficando pesados e eu já não conseguia pensar direito, o álcool em meu sangue já devia está fazendo efeito, tudo havia ficado escuro foi no momento em que eu havia apagado.

{...}

Parece que foi ontem que eu me casei, uma semana passou voando e minha relação com a Caroline não havia mudado em nada, e eu também não consumei o nosso casamento ainda, oque que era realmente péssimo para quem quer um primogênito logo.

Afastei meus pensamentos vendo a luz do sol que invadia o quarto, mas que diabos que abriu as merdas das cortinas? Passei a mãos procurando pelo corpo da Caroline e não encontrei, levantei da cama sentando, passei os olhos pelo espaço analisando todo o espaço.

Então ouvir o barulho do chuveiro, me levantei e fui em direção do banheiro que havia no quarto, abrir a porta lentamente para que a mesma não me ouvisse entrar e fiquei lá observando pelo vidro do box.

A água corria pelo seu corpo com uma total facilidade, a mesma jogou os cabelos para trás e deixou a água cair entre os seios, tirei a cueca e abrir o box assustando-a.

- Benjamin! - Encolheu, se cobrindo, olhei para ela dando um sorriso malicioso - O que faz aqui?

- Vir ver se a minha esposa não gostaria de companhia para tomar banho - Resolvi provoca-la um pouco.

- Eu já terminei, com licença - Tentou passar mas eu a impedir.

- Mas já? - Parei na frente dela e a peguei nos braços, trazendo de volta do chuveiro, segurando ela contra o meu peito

- Sí - Disparou, notei que seu peito estava subindo e descendo rapidamente - Tenho certeza que aqui eu só atrapalharia

- Você tem certeza? - Depositei um beijo no seu ombro, subindo ao seu pescoço e ela virou o rosto - Eu discordo

- Por favor... - Soltei ela, que logo passou por mim.

- Vá - Falei e ela concordou a mesma logo saiu, dei um sorriso, sua inocência era atraente, continuei tomando o meu banho.

Alguns minutos depois sair do banheiro e fui ao closet, peguei um terno preto e vestido logo depois colocando o sapato social. Desci pela escadas parando no meio da mesma sentindo um cheiro incomum, era cheiro de café? Voltei a descer as escadas e fui em direção a cozinha, lá estava ela coando o café.

- O que está fazendo? - Perguntei me sentando em uma das cadeiras próximas ao balcão.

- Não tinha nada além de café, então resolvi fazer para que não ficasse de estômago vazio - Falou.

- Sinto muito Caroline, normalmente não como em casa - Falei.

- Pedir para um dos soldados, para comprar algumas coisas para fazer o café para você mas ele disse que não acatava ordens minhas, somente suas - Deu um sorriso - Me desculpe por isso

- Falarei com eles sobre isso! - Disse fazendo um lembrete mental sobre o assunto - Vou providenciar um celular para você para que fique mas fácil se comunicar comigo

- Tudo bem - Respondeu e veio na direção com uma xícara de café - Aqui

- Não sabia que cozinhava - Disse enquanto provava o café.

- Não tem muito oque fazer, quando se é mulher aqui na máfia, não temos voz e nem opinião

- Sí! - Ela trouxe a mão na minha direção e eu agarrei pelo costume - O que está fazendo?

- A sua gravata está torta - Disse e eu soltei a sua mão, olhando para mesma - Posso?

- Vá em frente - Disse autoritário e a mesma trouxe as mãos a minha gravata a arrumando enquanto eu não tirava os olhos da mesma, passei os olhos por ela e notei que ainda usava minha camisa social.

- Pronto agora está no lugar - A camisa está muito melhor nela que em mim - Espero que não se importe minhas coisas ainda não chegaram e eu não queria ficar pela casa nua

- Eu não me importaria - Mordi o lábio inferior, logo me surpreendi quando a mesma se aproximou do meu ouvido e sussurou.

- Aposto que os seus soldados também não iriam

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