Viúva Negra

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Capítulo 05

Caroline Leminnier

- Logo se tornara a esposa do Don - Deu uma pausa - E me lembro como se fosse ontem o dia em que me casei com o pai do Benjamim e do Elliot

- Também foi prometida a ele? - A encarei.

- Não eu me casei por amor, eu não fazia parte da famiglia entrei quando acidentalmente engravidei do Ben, a partir daquele momento fui obrigada a casar pôs carregava o primogênito do don da Cosa Nostra

- Como ele reagiu com a sua gravidez? - Perguntei-lhe.

- O Massimo ficou um babão, para todos da famiglia ele era o don sanguinário, impiedoso todos tinham medo dele - Sorrio - Mas quando ele chegava em casa eu fingia estar dormindo só para vê-lo conversar com o Ben na minha barriga, ele não sabia como demonstrar que se preocupava sem perder a sua postura mas mesmo eu sabia que ele dava tudo de si para família

- Desculpe, mas oque quer dizer com dava?

- Meu marido sofreu uma tentativa de assassinato, infelizmente ela foi bem sucedida mas eles não conseguiram conquistar a Cosa Nostra

- Sinto muito ter tocado neste assunto

- Tudo bem, o importante é onde eu quero chegar lhe contando isso, levei dois anos para descobrir quem traiu a famiglia - Deu um pausa - Foi nossa rival máfia russa

- E o que aconteceu depois disso? - Eu estava curiosa, e assustada ao mesmo tempo.

- Eu o viguei planejei toda a minha vigança, e quando chegou a hora eu fui lá e a realizei, matei usando um cabo de aço amarrado ao seu pescoço - Deu um riso baixo - Por isso fiquei conhecida viúva negra

- Eu não sei se eu estou a altura da sua família Angela, olha para você é tão forte perdeu alguém que amava, criou dois filhos sozinha e ainda sim é temida e respeitada por todos da máfia, e não conseguiria fazer metade disso nem se eu quisesse - Abaixei a cabeça.

- Primeiro nunca, jamais abaixe a cabeça quando alguém falar com você, ou irão querer fazer-la com nunca a levante - Fala me fazendo ergui o rosto - Agora o mantenha erguida

- Tudo bem, onde estamos indo? - Falo curiosa.

- Marcar território bambida - Foi tudo oque ela falou.

Ela deu um sorriso de lado e eu podia sentir a malícia naquela simples ação, continuamos o caminho em silêncio até que o carro parou deduzir que havíamos chegado ao nosso destino final.. O seu segurança abriu a porta para a mesma e logo depois para mim, ao olhar em volta percebi que estávamos no rifugio, local onde ficava a casa do Don, e outras coisas.

- Por que estamos aqui? - Pergunto, esperava não vê-lo hoje.

- É aqui que você vai morar quando casar, não acha que você deve se adaptar? - Fiquei calada - Você não quer casar não é?

- Não é isso, é só que.. - Ela me corta.

- Esperava casar por amor? - Dou uma risada fraca - Sabe o motivo pelo qual os homens não escolhem suas esposas?

- Não..

- Homens quando se tratam de mulheres acabam sempre pensando com a cabeça de baixo, por isso essa tradição de casar as filhas da máfia com os membros, segurança e confiança - Dar uma pausa - Não posso garantir que meu filho vá ser o melhor marido, mas garanto que ele sempre irá protege-la e garantir sempre que a tratem com dignidade e respeito, você nunca vai ficar desamparada enquanto carregar o sobrenome Vitale D'Angelo

Não disse nada só a seguir quando a mesma adentrou o arremate, eu vir pessoas abaixarem o olhar somente com a presença dela, ela era segura e era esse tipo de segurança que eu gostaria de exerce, me odiava por ser ainda a mesma garotinha assustada de antes, mesmo casando isso aumenta mais ainda o meu medo, seremos dois estranhos tentando fazer este casamento perfeito diante dos olhos das outras pessoas, mas eu tenho medo e não acho que Benjamin vá diminui-lo, somente torná-lo mais uma tortura. Entramos no escritório do mesmo, e uma mulher estava saindo dali, ela olha em minha direção e passa o dedo indicador no canto da boca, olho para o mesmo e ele estava fechando o botão da sua calça, sentir meu estômago embrulhar.

- Aquela que acabou de sair desse escritório era a Andréa Micci? - Angela fala em um tom sorrateiro, estreitando o olhar em sua direção.

- Dona Angela, bom dia é ótimo ver que voltou de viagem, sim eu estou bem, a famiglia vai muito bem -  Ele deu uma pausa e olhou na minha direção - Estou feliz em saber que puder ser o primeiro a me vangloriar da sua honorável presença

- Ora deixe de enrolação e responda minha pergunta - Fala.

- Sim era a Andréa Micci

- Benjamin Vitale D'Angelo, você é um homem quase casado mantenha a postura de um homem de verdade

- Falou bem "quase" - Fez aspas com as mãos, Angela ia falar mais alguma coisa, mais foi enterropida por um dos soldados e teve que nos abandonar nos deixando á sós, por um minuto ficou aquele silêncio constrangedor mas seus olhos estavam em mim, me analisando até que ele finalmente decidiu falar algo.

- Então oque a trás aqui ragazza? - Fala se recostando á parte da frente da mesa com a mão no queixo.

- Não foi a vontade de te ver - Falo baixo, mas o mesmo ainda ouviu, pôs começou a andar em minha direção, a cada passo que ele dava, eu recuava até sentir a parede gelida, o mesmo me prendeu contra a mesma e passou a perna ao meio das minhas pernas, segurando minhas mãos acima da minha cabeça.

- Essa boquinha está muito atrevida hoje não acha? - falou em um tom de arrogância - Está merecendo um castigo não?

- Não, foi o senhor mesmo que disse que detestava mentiras - Falo olhando nos seus olhos - Devo o contra dizer neste momento e mentir somente para agrada-lo?

Por um momento ele ficou calado, isso foi uma vitória não? Caroline um, Benjamin zero, por fim ele  soltou minhas mãos e deu um sorriso de canto.

- Ragazza está a brincar com fogo - levou a boca perto do meu ouvido e surrou - Cuidado vai sair queimada a qualquer momento..

O Don Benjamin Onde histórias criam vida. Descubra agora