A semente foi plantada

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Capítulo 12

Benjamin Vitale D'Angelo

Estava feito, a cerimônia havia se encerrado agora eu era oficialmente de acordo com as leis da máfia um "líder a altura do cargo".

Olhei para Caroline vendo que estava nítido nas suas expressões faciais por mais que ela tivesse um sorriso estampado no rosto, seus movimentos corporais há entregavam, a mesma estava com medo.

Não posso prometer para ela que serei o melhor marido, porque seria uma promessa que seria fácilmente quebrada, eu só homem e não a amo, a única coisa que posso promete-la é que nunca estará desprotegida.

Afinal amor não é tudo no casamento, amor não significa casamento feliz na minha opinião casamento não passa de uma responsabilidade.

- Don perdão mas tem um assunto que o senhor precisa saber - Um soldado fala se aproximando de mim.

- Sí? - Falo para que prossiga.

- Capturamos o traidor que estava passando informações para máfia rival ele está do refúgio - Fala.

- Qual a situação? - Pergunto ele não iria vir até aqui se estivesse tudo bem.

- Ele se recusa a falar, disse que só falaria com o senhor don! - Filha da puta nem no dia do meu casamento esses caralhos dão paz.

- Preparem as ferramentas de tortura e me aguardem lá - Ordenei e ele concorda saindo.

Passo meus olhos sobre as pessoas as minha frente logo localizei o Filippo, me aproximei dele o puxando um pouco para longe das pessoas ali presentes.

- Vou ter que ir no arremate, creio que lá não seja lugar para uma mulher recém casada, pode levar Caroline para nossa casa? - Falei baixo, quase em um sussurro, ainda era estranho falar "nossa" e não "minha".

- O que aconteceu? - Ele pergunta no mesmo tom de voz que o meu - Levarei e irei trazê-la em segurança

- Pegamos o filha da puta que nos traiu mas ele se recusa a abrir um bico a não ser comigo - Falo - Se ela perguntar por mim diga para não se preocupar logo estarei em nossa casa

- Sí - Concorda e eu saio passando pelas faces ali presentes, saio rapidamente, chegando rapidamente na saída daquele local um soldado me entrega o meu capacete, mas, antes que eu possa subir na moto ouço Angela chamar o meu nome.

- Filho onde você vai, é o seu casamento não pode sair assim - Fala.

- Onde eu vou? Ouça Angela sou o líder da Cosa nostra e isso não nenhum arco íris de sete cores que você fez parecer, agora ponha-se no seu lugar que eu não te devo satisfações - Subo na moto e em seguida ponho o capacete - Está muito tarde para pagar de mãe preocupada, não acha?

Antes que a mesma possa responder, ligo a moto e saio disparado... Eu admiro muito a Angela ela é a minha mãe como eu não poderia? Mas ao mesmo tempo tenho um grande remorso guardado em meu peito em relação a ela.

Droga!

Chego no arremate em alguns minutos, vários soldados que estavam ali de ronda ou vigia olharam para mim e logo em seguida abaixaram a cabeça, andei até a parte de baixo do prédio, uma espécie de Dungeon, aqui servia como espécie de masmorra.

Peguei o rádio e eles informaram a sala que o traidor estava, me aproximei da porta e olhei para o soldado que estavam a frente dela de vigia.

- Saia da frente - Ordenei e ele se afastou para lado dando passagem, entrei na sala vendo o traidor amarrado nós pés e nas mãos sentado na cadeira para que evitasse o mesmo de fugir.

- Capo! - Esculto a voz, a dor é eminente em sua voz.

- Você me queria aqui, aqui estou! - Falei sendo direto - Agora diga-me tudo oque você sabe e terá uma oportunidade para as coisas acabarem bem para você

- Sí responderei tudo que quiser saber - falou - me pergunte e eu direi

- Quem o enviou? - Perguntei me encostando na parede e cruzando os braços.

- Um dos seus - Deu um sorriso - Estive o tempo todo recebendo e executando ordens de uns dos seus fies membros da famiglia

- Então quer dizer que há mais um traidor aqui dentro? - Faço uma pergunta retórica, quem estaria traindo a famiglia, era realmente audacioso sabendo que a pena para esse delito era a morte.

- Eu não diria traidor, está mais para traidora - Diz e eu me aproximo dele.

- Eu quero o nome seu figlio di puttana

- Não, não funciona assim querido capo - Ouço ele debochar, tirando minha paciência - Eu sigo uma causa, não posso te responder próxima pergunta

- Não seu figlio di puttana, deixa eu te falar como as coisas funcionam - Me aproximo dele ficando á sua altura - Eu pergunto, você responde agora eu quero um nome

- Eu já te disse, eu não posso dizer - Neste momento retiro um canivete do meu bolso e o enfio na sua perna e vou puxando lentamente, pouco a pouco para baixo o ouvindo grunir de dor - Está bem, eu digo só pare

- Chegamos a um acordo que ótimo, agora diga me o nome - Falo.

- Caroline Leminnier - Grita.

- Mentiroso - Dou um soco nele fazendo o mesmo cuspir sangue - Acha que eu sou idiota a ponto de acreditar nisso? eu acabei de me casar com essa mulher acha que vou aceitar que ela é a traidora?

Eu a coloquei no centro do alvo, eles há atacaram de tudo quanto é maneira, tentaram me colocar contra a mesma não deixarei esse acontecimento passar em branco, mas também não acreditarei assim.

- Talvez você não acredite mas essa é a verdade, ela tem ligação com tudo oque eu fiz - Dou um sorriso - Isso é tudo oque eu sei

- Então a sua causa acaba aqui - Pego uma pistola e atiro na sua cabeça, logo em seguida sair daquela sala e olhei para o soldado que estava na porta - Mande alguém limpar essa sujeira

Voltei para parte de cima do arremate e todos ali me olhavam.

- Olha aqui seus filhos da puta eu não quero ver a cara de vocês até segunda ordem - Qualquer problema mande o Elliot resolver estamos entendidos?

- Sí - Ouço o coro de vozes.

Pego o capacete e subo na moto, logo dou partida e saio em alta velocidade.

O Don Benjamin Onde histórias criam vida. Descubra agora