É preciso correr riscos. Só entendemos direito o milagre da vida quando deixamos que o inesperado aconteça..
Capítulo 69
Benjamin Vitale D'Angelo
Incansavelmente.
Eu estou tentando fugir do meu cativeiro, mas parece que estou dando voltas em círculos a casa está fortemente vigiada, são muitos para eu conseguir neutraliza-los sozinho, mas eu posso tentar..Creio que estou próximo a algum tipo de sala de estar, neste momento porque vejo uma coloração mais clara nas paredes, e também posso ouvir um falatório e colheres batendo nos pratos, espreito pela porta quantos homens estão presentes ali, tem mais homens seis homens.
Preciso de uma distração, olho ao redor pensando no que eu poderia fazer para distrai-los, até que vejo algumas panelas empilhadas, não é o convencional mais vai servir bem. Me abaixo discretamente retirando meu sapato, logo me levanto jogando o mesmo nas panelas as derrubando fazendo um barulho muito alto ecoar por toda a sala de estar fazendo eles olharam para as mesma que agora se encontram caídas no chão.
- O que foi isso? - Um deles pergunta, se levantando deixando a sua arma em cima da mesa, que imbecilidade.
- Deve ter sido apenas uma corrente de ar - Outro diz - Volte a comer
- Aquilo é um sapato? - Neste momento todos se levantam indo olhar dando as costas, para porta que dar abertura para sala.
Essa é a abertura que eu estava esperando, posiciono minha mão no gatilho da minha arma, e fico na frente da porta mirando na cabeça do primeiro que estava armado, puxando em seguida o gatilho vendo seu corpo caindo no chão sem vida, e logo em seguida atiro nos outros dois que estavam ao seu lado.
Os outros três pularam para o chão tentando se proteger, logo eu pego a arma que estava em cima da mesa e a viro derrubando tudo que está em cima dela, logo rolo pro chão girando atrás da madeira.
- O DESGRAÇADO FUGIU - O um dos três grita e pelo som é o oque está a minha direita - TEMOS QUE DETE-LO - Dar uma pausa - NÃO PODEMOS DEIXAR ELE FUGIR DAQUI
De repente um silêncio se fez presente, fechei os olhos ouvindo os sons da sala, fiz isso me obrigando a aguçar os meus outros sentidos, já que não poderia usar a visão, escutei barulho de coisas sendo esmagados, neste momento eu me levanto rapidamente e puxo o gatilho acertando no meio do seu peito, me abaixando novamente.
- Isso é tudo o que vocês tem? - Gargalhou caçoando deles apenas para irritar-los porque quando eles ficarem com raiva vão ficar desequilibrados e vulneráveis.
- Figlio di puttana, ti abbatteremo - Ouço o da esquerda falar.
{ Filho da puta, vamos acabar com você }- Vocês? - Digo caçoando ainda mais - Façam me rir
Eu fico em posição, provavelmente eles tentaram vim cada um por um lado achando que assim terão mais vantagem mas a diferença é que eu estou preparado para isso.
Como eu imaginava o barulho de passos se aproximando ficam mais altos, eles estão totalmente em desvantagem comigo, porque eu sei que o da direita está desarmado, então ele vai ser meu escudo.
Um.. dois.. três...
Assim que eles aparecem do lado como eu imaginava que fariam passo a perna direita nos tornozelos do mesmo o fazendo desequilibrar e caindo, logo eu puxo para cima de mim, como previsto o outro dispara acertando o seu parceiro.Logo pego o canivete e arremesso acertando no braço do mesmo, engatilho minha arma e empurro o corpo já sem vida para o lado enquanto o outro se contorce de dor, logo dou um tiro na sua cabeça.
Filhos da puta já foram tarde, digo indo até o corpo retirando o canivete do braço dele, logo me levanto indo pegar meu sapato o calçando novamente, não demorando muito, pego minha arma indo para porta novamente, estou aqui no corredor que possivelmente ligue até a sala, até minha liberdade, começo a correr tentando ser ao menos cauteloso.
- Ti avevo avvertito che avrei rotto con te, vero? - Eu ouço uma voz familiar provavelmente é o irmão do traidor - O Carlo disse que queria matar você com as próprias mãos, mas você matou meu irmão e eu não posso deixar você sair vivo - Ele rir engatinhando uma arma que pelo som é um revólver - Eu posso alegar que era eu ou você..
{ Eu avisei que eu iria acabar com você, não disse? }- Vai a cagare - Dou uma pausa, me virando para o mesmo encarando o mesmo - Ci vediamo all'inferno
{ Vá a merda
Te vejo no inferno }Digo rindo, e logo fecho os olhos esperando o impacto da bala, não importa o quanto você tente, o quanto você é forte, você sempre vai acabar encurralado, em becos sem saida que ficam rodando em círculos repetitivos.
E assim como o esperado, um barulho alto ecoou por todo o corredor, e naquele momento um filme da minha vida se passou na minha mente.
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O Don Benjamin
Romance"𝑶 𝒂𝒎𝒐𝒓 é 𝒖𝒎 𝒋𝒐𝒈𝒐 𝒅𝒆 𝒎𝒆𝒏𝒕𝒊𝒓𝒂𝒔 𝒆 𝒕𝒓𝒂𝒊çõ𝒆𝒔" Benjamin é o Chefe da máfia italiana, acostumado a ser livre e não ter que dar explicação a ninguém, sempre evitou o casamento e aproveitou a vida noturna como um verdadeiro cafaj...