No caos, nasce uma lider!

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Capítulo 30

Caroline Vitale D'Angelo

Mudanças..
Era oque iria acontecer daqui para frente, preciso deixar de ser tão vulnerável, porque se não no fim eu vou fica despedaça ou melhor destruída, nem sempre terei o Ben eu preciso aprender a me curar...

Eu ouvir as palavras do meu cunhado e ele estava correto, uma aliança com os russos taria um tanto de calmaria e paz e menos matança para os italianos, mas o Ben estava convencido de não comparecer por minha culpa.

Sei que com palavras não poderia convence-lo que eu estava bem, então fiz a mesma coisa que ele faz, fingir!, Mas não fingir que eu o queria apenas que estou completamente pronta para dizer adeus completamente ao passado, foi divertido usá-lo por um momento eu esqueci de tudo.

Um dia se passou e na manhã seguinte viajamos para Londres levou mais ou menos uma hora e meia de viagem, estávamos a caminho do hotel onde nos iríamos ficar, e também os russos.

Durante o percurso um carro com soldados ia a nossa frente e logo atrás outros para nossa segurança, o telefone do Benjamin tocou e pela sua cara não era algo bom, ele se manteve calado assim seguimos o caminho, não demorando muito para chegar no hotel.

Mas no momento seguinte um tiro foi escultado, Benjamin entrou em minha frente levando um tiro que era para ser meu, a bala acertou em peito. Vejo a pessoa que atirou sair correndo deve ser inexperiente para agir desta forma sem preparo, saquei a arma do Ben e atirei em sua perna fazendo ele cair no chão.

- Pegue ele e o prepare para o interrogatório! - Digo ao segurança e exita em obedecer minha ordem - Faça oque estou mandando ou a próxima bala que eu disparar não vai ser para ele!

Vir o mesmo engoli seco e e logo em seguida fazer oque eu ordenei, olhei para o meu marido que estava perdendo sangue, apontei para outro segurança.

- Você me ajude a levar meu marido para o quarto! - Digo e ele se aproxima passando um braço do Ben por cima do seu ombro o apoiando - Os demais verifiquem o perímetro e tenham certeza que é seguro não tolerarei mais erros banais como oque acabou de acontecer aqui!

Digo e me aproximo do soldado ajudando levar o Ben para dentro do hotel, a recepcionista nos olhou assustada e eu mandei ela chamar um médico, levamos o Ben para o quarto e o colocamos deitado sobre a cama não demorou muito o médico chegou.

Ele removeu a bala e disse que por pouco o tiro não foi fatal, porém ele havia que descansar sem fazer esforço, o que significa que ele não iria poder comparecer ao acordo, naquele momento Benjamin se encontrava dormindo.

Fiquei pensando no que eu deveria fazer tomei uma decisão um pouco arriscada em sabia e poderia ser castigada mais tarde pelo conselho, porém a última que ser feito, mandei o soldado ficar de vigia dentro do quarto e deixei mais dois na porta do mesmo, peguei arma de Benjamin, isso aí para interrogar prisioneiro.

Assim que eu entrei na sala onde estava ele todos me olhavam e comentavam baixo, não era comum uma mulher tomar frente disso, pelo contrário era contra as leis já que uma mulher teria que ser submissa e não se envolver nos assuntos do seu marido, seguir com a cabeça erguida até que um soldado veio até mim.

- Desculpe senhora sinto informa-la que a senhora não pode ficar aqui - Disse ele, e eu me virei para olha-lo nos olhos - Terá que se retirar!

- Eu gostaria de saber em qual momento dei permissão para dirigir a palavra a mim - Falo sacando a arma - Estou ciente do que posso e o que não posso, acredite quando eu digo que você não vai querer contrariar a sua superior

- Mas senhora se eu permitir que a senhora fique aqui serei castigado - Disse.

- Lhe garanto que ficará bem - Dei lhe as costas e continuei a andar, porém o barulho continuou, todos estavam falando da minha presença ali, levantei minha mão para cima eu disparei a arma duas vezes fazendo todos ficar calados e terem sua atenção voltada a mim - Ouçam todos aqui! Eu sou a esposa Benjamin Vitale D'Angelo seu líder que por culpa da incompetência de vocês levou um tiro, acreditem em mim quando digo que tive uma péssima semana! minha mãe morreu e o marido acabou de sofrer uma tentativa de assassinato, podemos ver que a morte anda me rodando será muito triste caso alguém aqui presente morra..

- Isso é uma ameaça? - Um deles grita.

- Não isso é um aviso! - Olho para os rostos ali presentes - Afinal eu não quero que mais ninguém se machuque, alguém mais tem uma alguma dúvida?

O silêncio tomou conta do ambiente e eu sorrir.

- Ótimo! Agora me levem ao prisioneiro!

Dei a ordem e o soldado antes tentou me impedir de passar agora me mostrava o caminho, entrei na sala vendo o prisioneiro amarrado na cadeira com uma fita na boca, me aproximei do mesmo e puxei a fita o vendo grunhir de dor.

- Por que atirou no líder na Cosa Nostra? - Pergunto indo direto ao ponto.

- Acha que eu vou responder as perguntas de uma vadiazinha? - Ele gargalhou - Não tem homens suficientes que me mandam uma puta?

Me aproximo da bandeja com alguns instrumentos de tortura e peguei um martelo, e voltei olhando para ele.

- Quando eu faço uma pergunta eu espero obter uma resposta - Sorrio - Agora vamos tentar novamente, por que atirou?

- Faça o seu melhor vadia - Cuspiu no chão.

- Eu realmente não queria ir por esse caminho - pego sua mão direita e bato o martelo em seus dedos ouvindo o grita se dor - Segunda chance?

Ele continuou calado, guardei o martelo e peguei um soco inglês e um canivete, me aproximo dele e rasgo sua camisa deixando seu peito a mostra.

- Acha que estou assustado? - Pergunta enquanto coloco o canivete na brasa para esquentar - Fique sabendo que não

- Deveria - Coloco o soco inglês em minha mão e desfiro vários em seu rosto até vê o sangue sair da sua boca - Porque você tentou assassinar o meu marido e eu não estou nada contente com isso!

Pego o canivete e vou fazendo vários cortes em seu peito nu, o sangue descia por sua pele enquanto o mesmo se com torcia de dor, seus gritos eram um tanto... Prazerosos para mim.

- TUDO BEM EU DIGO TUDO OQUE QUISER - Diz mas eu estava me divertindo com aquilo e continuei - FORAM OS RUSSOS! ELES ME MANDARAM

- Bom garoto - Sorrir - Ganhou o direito de mais algumas horas de vida

Digo me afastando, guardando as coisas que antes estavam em minhas mãos..

O Don Benjamin Onde histórias criam vida. Descubra agora