Sem segredos!

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Capítulo 42

Caroline Vitale D'Angelo

- Por que você tá me contando isto agora Benjamin? - Pergunta um tanto confusa era a primeira a vez que ele se abriu para mim.

- Porque as pessoas que eu me importo quando ficam perto demais de mim acabam machucadas ou morrendo - Ele diz e eu aumento o aperto em sua mão - E eu mal conheço aquele nenê que tá na barriga dela mas ele é um pedacinho de mim e eu me importo tanto que fiquei com medo de algo acontecer a ele, porque eu atraio sofrimento!

- Sinto muito pelo o que aconteceu com você no passado mas eu estou aqui e não vou a lugar nenhum, o bebê também está bem e saudável você tem feito um trabalho como pai - Dou um sorriso olhando em seus olhos - Você não deve deixar o passado interferir no nosso presente, não posso pedir para esquece-lo mas posso pedir para ser melhor!

- Estou tentando mas eu tenho medo - Levo a minha mão ao seu rosto.

- Ainda bem! - Afirmo - Estou muito orgulhosa por ter se aberto comigo agora posso compreender-lo

- Não quero esconder nada da pessoa que dorme ao meu lado! - Ele me olha, com o sugestivo e eu respiro fundo.

- Eu também não quero esconder nada de você, preciso te contar algo - Solto sua mão e ele me olha confuso no momento em que eu levantei e fui até o closet, eu peguei o meu bloco de notas e voltei para a presença do mesmo - Você se recorda do dia em que eu fiquei no seu escritório no Arremate enquanto ainda estávamos noivos?

- Claro por que? - Ele diz sem tirar os olhos de mim.

- Digamos que eu possa ter mexido no talão de contabilidade enquanto o esperava - Digo e ele fica sério - A questão é, os valores não batiam estava faltando uma quantia de cento e cinquenta e cinco milhões

- Você tem certeza do que está dizendo Caroline? - Pergunta passando a mão sobre os cabelos e eu afirmo - Irei abrir uma investigação e descobrirei quem está por trás disto!

- Eu.. - As palavras parecem não querer sair, Benjamin segurou meu rosto entre as palmas das suas mãos e olhou diretamente nos meus olhos.

- Confie em mim, acredito em você - Ele diz baixo - Você pode dizer me dizer o que quiser!

- Eu quero que comece a investigação pelo meu pai, nos últimos tempos ele anda viajando muito e estava estranho -  Digo um pouco triste eu não conhecia o meu biológico e ele era o único parente que eu conhecia - Ele estava obcecado para que eu dormisse com você até chegou a me ameaçar

Benjamin naquele momento tirou as mãos do meu rosto e se levantou me dando as costas, podia ouvir sua respiração pesada, eu não fazia menor idéia em que se passava pela cabeça do mesmo, até que ele falou baixo parecendo desapontado.

- Dormiu comigo somente por quê seu pai a ameaçou? - Pergunta ainda de costas, não vou contar ainda o que minha mãe me revelou em áudio sobre eu ter um irmão e não ser filha do meu pai, pelo menos por agora, olho para o Ben e sem ombros revelam que o mesmo está tenso, suspiro fundo.

- Não.. eu.. - Gaguejo, entendi ele está achando que eu só transei com ele por causa do meu pai. Fiquei de frente olhando para o mesmo - Não fiquei apenas uma por uma ameaça...

- Car.. - Eu sorrio e me inclino sobre ele o beijando a princípio o mesmo ficou surpreso e o nosso beijo foi desajustado mas um segundo depois suas mãos seguraram firme a minha cintura e nossas línguas pareciam dançar em sintonia, nosso beijo encaixou um no outro parando apenas pela falta de ar.

- Ben.. - Ele sorrio feliz logo me abraçando.

- Eu amo quando você me chama assim pequena - Ele diz e eu sorrio sentindo um friozinho na barriga.

- Você pode voltar para o nosso quarto - Sussurro tenho uma ideia muito melhor para me vingar pelo oque ele fez comigo.

- Estou perdoado? - Ele pergunta assim que se afasta de mim.

- Você foi um menino  muito cruel - Digo me aproximando do seu pescoço depositando um beijo nele subindo para cima até chegar ao lóbulo da sua orelha a qual eu mordisquei - Eu também sei ser má

Falo e ouço sua respiração ficar um pouco desregulada, e logo uma ereção visível em sua calça aparecer, dou um sorriso de lado.

- Você pode voltar para o quarto - Digo e logo completo - Mas não pode me tocar até que eu permita

- Sou capaz de respeitar a sua decisão - Diz e eu nego.

- Ainda não acabei - Falo deslizando minha mão sobre sua barriga até chegar ao cós da sua calça a qual eu passo minha mão por cima da sua ereção sem tirar os olhos dos seus - A parti de agora não usarei nada nada por debaixo da roupa e só usarei saias e vestidos

- Tá de sacanagem? - Eu nego - Puta merda você quer me torturar

- Você pode desejar o quanto quiser - Dou um sorriso esboçando toda a minha luxuria, mordo o meu lábio inferior e falo com a voz um pouco abafada - Mas não pode tocar

- Não irei enquanto não tiver seu consentimento.. - Suspira baixo e olha para minha boca - Caso do contrario cortarei minhas próprias mãos!

Ele diz e logo rimos, ele esta sendo exagerado!

O Don Benjamin Onde histórias criam vida. Descubra agora