O presente

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Capítulo 33

Benjamin Vitale D'Angelo

Estava esperando Caroline no lado de fora daquela sala quando a porta foi aberta passei meus olhos de baixo a cima analisando, quando meus olhos bateram em seu rosto e eu vir aquele vermelho em seu rosto foi quando eu soube que ele tocou nela.

- Soldado leve a para o quarto! - Digo e mesma me olhou e se manteve calada apenas acatou a ordem - Fiquem aqui..

Digo para os outros soldados, entro na sala vendo Francesco de costas me aproximo do mesmo que fumava um cigarro.

- Veio terminar oque ela começou? - Diz ainda de costas, enquanto tiro o meu paletó ficando apenas com o colete coloco o mesmo sobre a cadeira e volto a olhar para o Francesco.

- Vire-se não sou um covarde como você - Digo e ele se vira - Por que bateu na minha mulher?

- Alguém tinha que a disciplinar já que você não o faz - Ele responde engolindo seco.

- Disciplina-la? - Rio e me aproximo dele pegando na gola do seu terno e dou vários socos seguidos nele até que o vejo cuspir sangue - O único que precisa aprender aqui é você!

Solto ele e vou até o meu paletó e pego no bolso do mesmo um canivete, olho para ele e sorrio me aproximando.

- Você pode me ameaçar, pode me matar ou até me tirar do poder Micci - Pego sua mão o levando até a mesa e enfio o canivete no meio da sua mão - Mas toque em um único fio de cabelo dela e eu farei com quem conheça o diabo!

- AAAHGR! - Geme de dor e eu volto a me vestir.

- Considere isto um lembrete! - Falo saindo da sala indo para o quarto vendo Car olhando pela janela apreciando a vista, me aproximo da mesma beijando seu ombro - Oque você quiser pelo seus pensamentos..

- Podemos apenas andar por aí? - Pergunta - Desde da morte da minha mãe vezes eu penso em desistir de tudo... - Ela diz e eu sinto uma pontada do peito.

- Mas? - Digo subindo os beijos para o seu pescoço.

- Mas a verdade é que eu não quero..

- Vem eu vou te mostrar o meu segredo - Rio e pego na sua mão que me acompanha, faço sinal para os soldados ficarem onde estão, antes de sair do hotel passo no bar do mesmo e pego uma garrafa de whisky, saímos do hotel sem rumo como dois loucos.

- Qual é o segredo? - Ela pergunta.

- Eu saio por aí com uma garrafa de whisky enquanto exorcizo meus demônios - Falo e abro a garrafa tomando um gole e ofereço para a mesma que logo faz o mesmo.

- Que segredo fajuto - Diz rindo.

- Que absurdo - Faço cara de indignado - Ok, ok é um péssimo segredo mas pelo menos eu te fiz sorrir

- O tiro que levou não tá doendo? - Pergunta me olhando preocupada.

- Um pouco mas relaxa já levei outros tiros antes - Digo e pego a garrafa das minhas mãos bebendo mais.

- Isto amanhã vai dar uma baita ressaca - Ela diz e eu a olho.

- Hoje! - Falo - Não pense tanto no amanhã apenas viva

Falo caminhando ao seu lado que pegou a garrafa de minhas mãos e bebeu outra vez, chegamos em um parque que era parte do hotel, onde havia dois balanços, notei que a mesma abriu um sorriso, peguei sua mão e a puxei para o mesmo.

- O que está fazendo? - Diz assim que paramos em frente o mesmo.

- Vivendo o hoje.. - Digo sentando no balanço, e fazendo o mesmo se movimentar, Car colocou a garrafa de whisky no chão e fez o mesmo e em seguida estamos disputando quem ia mais alto, obviamente a mesma estava indo por ser mais leve.

A nossa frente tinha bastante areia oque serviria de amortecedor, pulei do balanço caindo no chão rindo como uma criança, virei para mesma que tentava diminuir o ritmo do balanço enquanto me olhava.

- Vem pula - Digo já em pé - Você vai adorar a sensação!

- Não, eu tô com medo - Diz sem rindo - Eu vou cair!

- Não vai, eu te seguro! - Falo ficando na proporção exata de onde a mesma vai cair - Eu prometo!

- Tudo bem! Lá vou eu - Diz assim que pula do balanço, e caí em cima de mim, nos dois começamos a rir como duas crianças, passo seu cabelo para trás da orelha, olhando para seus lábios.

De repente estávamos nos encarando, assim que me aproximei para beija-la os primeiros pingos de chuva começaram a cair nos molhando, corremos de volta para o hotel indo para o nosso quarto no caminho secamos a garrafa de whisky.

Sentei na cadeira observando Car secar o cabelo na toalha que se aproximou de mim sorrindo, ela jogou a toalha no chão e se aproximou de mim ela ficou olhando para meus lábios se aproximando, mas antes de toca-los ela se afastou me dando as costa, agarrei sua mão e a puxei colando nossas testas.

Nossas respiração nesse instante ficaram pesadas, tentei me segurar e não beija-la porém foi impossível quando a mesma me deu um selinho, levei minhas mãos ao seu rosto e a beijei com desejo.

Minhas mãos desceram para sua cintura e apertaram, a mesma levou suas mãos ao meu ombro e em seguida agarram meu cabelo enquanto mordeu o meu lábio inferior.

A puxei para o meu colo e apertei sua bunda fazendo a mesma soltar um gemido involuntário entre o beijo.

- Car... - Falo respirando fundo.

- Ben.. - Ela fala baixo enquanto rebola devagar em meu colo.

- Eu acho que me importo com você demais.. - Digo, talvez seja o efeito do álcool falando mais alto, já que provavelmente a mesma não iremos lembrar disso amanhã - Eu quero você sempre..

- Sorte sua porque eu quero o mesmo - Diz e eu volto a beija-la com um beijo selvagem, levanto da cadeira com a mesma no colo e a levo até a cama.

Qualquer coisa que possa ter feito aquele dia ruim, naquele momento foi desfeito porque ela como deixar um dia ruim melhor com apenas a sua companhia..

O Don Benjamin Onde histórias criam vida. Descubra agora