"Mine"

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Capítulo 45

Benjamin Vitale D'Angelo

Puta merda de acordo, onde eu estava com a cabeça quando aceitei aquilo? Pensa em outra pessoa tocando nela fazia minha cabeça balbuciar, olho para o corpo de whisky em minha mão e logo em seguida trouxe o copo a minha boca, bebendo o líquido de uma vez, desta vez seu sabor era amargo.

Esculto o barulho da porta ser aberta, e me levanto esperando ela passar pela porta mas logo me sorriso se desfaz quando vejo um rosto familiar passar pela mesma, era aquele ruivo filho da puta.

- Sei que eu não uma das pessoas mais incríveis do mundo mas não precisa fazer está carinha ao me ver - Ele diz sorrindo vindo até mim.

- Desculpe seu figlio di puttana - Me esforço para colocar um sorriso em meus lábios mais fracasso.

- O que está te incomodando? - Ele pergunta se sentando no sofá.

- Caroline foi em um encontro com aquele tal de Christian - Falo emburrado - E ainda não voltou

Falo e segundos depois o ruivo cai em gargalhadas, olho para ele indignado pela sua reação e ele continua rindo dando tapinhas em seu joelho.

- Corno - Ele diz ainda rindo.

- Não fode - Levando minha mão ao meu cabelo que deve está totalmente bagunçado.

- Desculpe - Ele diz respirando fundo logo ficando sério - Não se preocupe Benjamin se ela for sua garanto que ela não deixou você um pouco mais forte, caso do contrário nunca foi!

- Este é o problema - Falo dando várias voltas pela sala - Pela primeira vez em muito tempo eu quero que alguém seja meu e pior ainda quero ser de alguém

- Aquela morena derrubou todas suas barreiras não foi? - Ele diz levantando vindo até mim e logo em seguida colocando sua mão direita em meu ombro.

- Foi uma queda livre - Digo respirando fundo e olhando nos olhos do meu melhor amigo - Desculpe ter agido daquela forma estúpida e repugnante

- Aceito suas desculpas - Dar uma pausa - Porque eu te conheço a tempo suficiente para saber que aquilo foi apenas o medo falando mais alto que a lucidez - Ele fala sorrindo assim que escultamos pulamos no sofá fingindo que estamos conversando sobre qualquer assunto envolvendo a máfia, enquanto fingimos que não escultamos a porta ser aberta.

- Bom dia senhores - O som da doce voz de Caroline invade o ambiente e eu o ruivo já estávamos sorrindo feito dois boiolas para ela

- Bom Linazinha - Filippo é o primeiro a falar.

- Bom dia pequena - Digo e ela vem até mim me dando um beijo na bochecha e logo em seguida na do ruivo, sinto minhas batidas finalmente voltarem a baterem no ritmo certo, mas meu sorriso durou pouco logo se desfazendo assim que o semblante de Christian apareceu em nossa sala.

- Quem é você? - Filippo pergunta cruzando os braços.

- Eu sou O russo e você? - Christian pergunta olhando para o mesmo com um sorriso convencido.

- Eu sou o irmão mais velho - Filippo bate no peito todo orgulhoso.

- Ae? - Christian diz se aproximando do mesmo - O irmão?

- Chris deixa o Filippo em paz - Caroline diz sorrindo - Você já implicou com os seguranças lá fora

- Tudo bem, tudo bem - Ele diz relaxando - Está em casa Caroline e em segurança agora preciso ir

- Até logo Chris - Ela fala sorrindo enquanto vai até o mesmo e o abraça, Christian logo deposita um beijo em sua testa, abusado!

- Até logo Chris - Falo indignado, a imitando baixinho para ninguém pudesse me ouvir, mas parece que a mesma me ouviu pôs lançou um olhar de reprovação para mim.

O capo russo logo se retirou da nossa casa, e a mesma subiu para o nosso quarto me deixando a sós com o Filippo.

- Abusado esse cara, não? - O ruivo se pronunciar primeiro.

- Daria tudo para dar um soco nele - Digo - Mas não vou arriscar nosso pacto de sangue ele nos é muito favorável

- Para a sorte dele! - Diz emburrado - Precisamos relaxar vamos

Ele faz com a cabeça me chamando, e eu me levanto o acompanhando, ele entrou no seu carro e eu fiz o mesmo, logo ele deu partida nos levando para sua casa, seguimos para uma parte da mesma que mais parecia uma espécie de pequeno sala.

- O que exatamente vamos fazer aqui? - Pergunto e ele sorrir animado.

- Transformação - Diz - Primeiro passo para mudança

- Não estou gostando disto - Falo assim que ele faz um movimento com as mãos para que eu me sentasse na cadeira.

- Você tem que confiar no seu amigo - Diz assim que eu sento na cadeira em frente ao espelho, e vejo ele passando a capa por cima de mim e logo se afasta - Como vai conquistar a Linazinha?

- Eu vou dar tempo a ela.. - Digo - Esse tipo de sentimento acontece com o tempo não?

Ele balança a cabeça negativamente enquanto vem em minha direção com a espuma de barbear, ele se aproxima passando a mesma em minha barba.

- Precisa de tempo sim, mas - Eu me concentro em sua voz - Você que amor, e amor é sentimento tenaz

- O que quer dizer? - Pergunto já faz muito tempo desde da última vez.

- Vou explicar de uma forma que você entenda com mais facilidade, amar é como cuidar de um grande canteiro - Diz assim que termina de espalhar a espuma, e vai em direção dos instrumentos necessários botando a espuma de lado e voltando com a navalhete em minha direção - Para que a "rosa" cresça você precisa adubar, regar, assim como as rosas o amor precisa de espaço, de carinho e de atenção

- Estou entendo - Falo o incentivando a continuar.

- Amor precisa de dedicação e, apesar de não gostar de ser podado, pode, sim, transformar-se em uma bela amizade, do tipo que se carrega para toda a vida porque também precisamos conhecer o nosso parceiro...

- Mas eu a conheço! - Afirmo.

- Qual sua cor favorita? - Pergunta tirando a minha barba.

- Nenhuma - Digo.

- Nenhuma por que? - Pergunta.

- Porque é ela acredita que todas as cores são perfeitas e cada uma tem seu valor e ela nunca poderia escolher entre elas uma favorita, por isso todas as cores aos seus olhos são suas favoritas - Digo e ele sorrir satisfeito.

- Qual sua lembrança favorita? Qual a preferência dela menino ou menina? Quando ela sentiu que começou a viver? Qual foi o dia mais triste para ela? Quais são suas inseguranças?

Me mantive calado, eu sabia algumas das respostas, mas outras como eu nunca notei que não sabia disto? Eu preciso conhecer-la melhor..

- Seu amigo sabe mais - Diz e eu o encaro.

- Como sabe disto tudo? - Pergunto e ele sorrir.

- Estou lendo o livro favorito daquela cantora misteriosa - Falou - Ela disse que não poderíamos sair juntos porque não tínhamos nada em comum então decidir que iriamos ter..

- Você não vai conseguir levá-la para a cama - Digo sabendo da real indentidade da cantora - Desistir

- Que tal uma aposta? - Ele sorrir malicioso.

- O que estaria em jogo? - Pergunto.

- Se eu conseguir levá-la para cama, você vai ter que ir em uma das aulas da filha do segurança da sua mãe usar tutu e tudo mais - Ele sorrir.

- Mas se você não conseguir, você vai ter que ir em um encontro com a Josephine - Digo e logo gargalho com a cara que do mesmo faz.

- Aceito - Ele diz - Pode encomendar o tutu grandão

O Don Benjamin Onde histórias criam vida. Descubra agora