Castigo

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Capítulo 06

Caroline Leminnier

Ouvimos batidas na porta e o mesmo se afastou de mim, mandando a pessoa entrar, era outro soldado.

- Don, o traidor está no arremate - Fala com o peito estufado, como um soldado ao major por assim dizer - Iniciamos o interrogatório sem o senhor?

- Não estou indo agora mesmo para lá, agora saia - Fala e o soldado sai sem questionar, e ele se vira para mim - Não saia desta sala até eu voltar, a levarei para casa hoje!

Concordei, então ele saiu e eu fiquei ali sozinha, sei que não deveria mexer em nada porém comecei a ficar entediada com o passar do tempo, então peguei o talão de contabilidade que estava em cima da sua escrivaninha e comecei a lê, em cima estava escrito o valor total que deveria ser recebido pelo comércio de drogas, comercialização de imigrantes, dinheiro que o povo paga para os mafiosos, bordéis e entre mais essas coisas.

E como sou curiosa peguei um bloco de notas e um lápis e comecei a somar, sou muito lenta para essas coisas gosto de fazer com calma por isso levei um bom tempo e quando dei por mim já estava a anoitecer, mas eu tinha terminado de calcular tudo e descobrir que alguém está roubando do Benjamim, e estava faltando o valor de cento e cinquenta e cinco milhões.

Tava pensando se deveria contar isto ao Benjamin, ou permanecer calada, mas a porta foi aberta e eu deixei os papéis caírem nas chão, de repente aquela silhueta enorme e barbada estava ali me ajudando a organizar os papéis com um belo sorriso no rosto, quem é ele?

- Me perdoe ragazza, não queria te assustar - Falou sutilmente dando um sorriso que dizia o oposto de não se meta em problemas Caroline - Eu sou o Elliot é um enorme prazer conhecer-la

- Caroline, o prazer é todo meu - Olhei bem a fissura do seu rosto, cada detalhe, ele era bonito para pimpeu, mas um detalhe me chamou a atenção o batom borrado em seus lábios, apontei para sua boca - Tem batom no canto

- Que constrangedor - Deu um sorriso, e tentou limpar falhando miseravelmente.

- Me permite? - Ele fez que sim com a cabeça e eu rir levando minha mão a sua boca limpando o batom, aproveitei e passei os dedos entre sua barba e era tão macia, mas a paz durou pouco, o Don adentrou a sala e nos olhou fazendo uma cara nada boa.

Sua feição estava indescritível, ele cruzou os braços e olhou para o homem a minha frente, logo retirei minha mãe e me afastei dele.

- Elliot ela não é puta - Rugiu - Está é a minha noiva

- Parabéns maninho é uma ragazza muito bonita - Deu um sorrisinho - Vou deixá-los a sós, está bambina parece está te esperando a bastante tempo, até uma próxima vez Caroline

Ele foi andando devagar com as mãos no bolsa da calça social passando pelo Benjamin, o mesmo virou as costa para mim andando até a porta, aproveitei para guarda os papéis na minha bolsa, em uma fração de segundos o vir trancar a porta e logo em seguida se virar para mim.

- Bambina, bambina - Em um piscar de olhos, ele estava com a mão no meu cabelo olhando nos meus olhos, pelo susto deixei a minha bolsa cair no chão - Eu detesto compartilhar

Ele sorriu, maldito sorriso eu não sabia oque esperar daquele sorriso, ele começou a dar passos para frente me fazendo andar de costa até bater na sua mesa, o mesmo soltou meu cabelo me girou, me deixando de costas para ele com uma de suas mãos derrubou as coisas de sua mesas há deixando livre.

Logo após me colocou de busto colado na mesma, e pegou minhas duas mãos as prendendo na altura da minha cintura, só com uma das mãos. Em seguida se abaixou para falar algo.

- Eu particularmente detesto a natureza violenta dos homens, mais somos territoriais e temos esse senso autoritário - Fala com a voz rouca - E eu acho que você ainda não compreendeu Caroline, mas eu vou deixar as coisas claras para você

Ergueu-se para cima e deslizou a mão livre sobre a minha nádega direita.

- Oque vai fazer? - Falo com a voz falha, não pelo seu toque, mais pelo medo do que me poderia acontecer aqui.

- Vou castiga-la - Ele fala e eu engulo seco - Mostra-la quem é seu dono, a quem você pertence a parti de agora

Ele fala e logo em seguida desferir um tapa sobre a minha nádega direita.

- Estamos a dois dias do casamento não quero marcas na sua pele, mas você tem que entender - Ele bate outra vez na minha nádega esquerda agora - que você é minha - Bate outra duas vezes em cada lado.

A cada tapa sinto meu ar faltar, como se estivesse sendo sugado, não posso evitar de ofegar com o seu toque agressivo, de tal maneira que tenho que morder o lábio inferior para não gritar naquele exato momento, não vou dar esse prazer para ele. Ele se inclina novamente sobre mim e pega no meu pescoço nós erguendo de corpo colado.

- Agora diga Caroline há quem você pertence - Ele sussurra perto no meu ouvido, passando os lábios na minha nuca - Permaneço calada, até sentir um aperto no pescoço não machucou, a sensação era diferente. Foi diferente considerando os castigo que recebi do meu pai, eu estava sentindo um formigamento.

- Diga, em alto e bom tom ragazza - Ordena-me e por um minuto analiso ab possibilidade, de ir contra sua ordem mas eu tava já sem fôlego e o seu aperto nem estava forte.

- Eu sou sua Benjamin - Minha voz saiu falha e eu pude ver pelo canto do olho seu sorrisinho de vitória no rosto.

Droga! Caroline um e Benjamin um, estamos empatados neste jogo que eu nem sabia que era tão disputado assim. Ele me soltou e mandou eu pegar minhas coisas.

- Andiamo vou te levar para Jantar, ficou o dia todo aqui sem comer, não quero que adoeça - Falo destrancando a porta e saindo caminhando na frente.

O Don Benjamin Onde histórias criam vida. Descubra agora