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Capítulo 03

Caroline Leminnier

Sorri olhando em volta e aproximei minha cabeça na seu ombro escondendo meu rosto pôs tenho certeza que com tantos olhares em minha direção minhas bochechas estão coradas, aproveitei e falei algo baixo só para o mesmo pudesse ouvir.

- O que acha que está fazendo colocando essas mãos em mim?

- Querida ragazza vai descobrir que gosto de manter oque é meu em minhas mãos - Respondeu dando um sorriso de canto, e levou a mão sutilmente ao meu rosto e o levantou - Boa noite todos aqui presentes, hoje é um dia que foi bastante aguardado por mim, e por todos os sócios majoritários da Cosa Nostra

E com "sócios majoritários" ele que dizer pessoas que fazem parte do conselho como o consigliere, o capo entre outros.

- O dia em que lhes apresento a minha noiva Caroline Leminnier essa bela ragazza ao meu lado - Sorriu apaixonado ao olhar em meus olhos, o encarei sua mentira descarada parecia tão real que se eu não soubesse da verdade eu mesma acreditaria, como controlar minhas reações para não deixar transparecer sua mentira?

- Sim, eu fui completamente domado por essa mulher e sou inteiramente dela - Não pude evitar, mordi o meu lábio inferior, como alguém poderia mentir tão bem assim - E é por que nós casaremos em três dias, nos amamos tanto que mal podemos esperar para viver uma vida juntos, o casamento será apenas para a família e amigos próximos...

Ele estava anunciando isso para os convidados presentes ali ou para mim? Como assim em três dias? Eu acabei de saber que estou prometida há um cara desde dos meus dois anos em menos de vinte quatro horas eu já tenho data marcada para casar, eu esperava poder aproveitar um pouco da liberdade que me foi tirada de uma hora para outra, poder aproveitar a companhia da minha mãe mais um pouco antes de ter que conviver com ele.

- Agora meus amigos e família ergam as taças e brinde comigo ao meu noivado - Um garçom se aproximou de nós dois com duas taças de champanhe e o Don pegou a sua e me olhou, imediatamente peguei a outra - Há essa bela união

- Há essa bela união - Todos ergueram suas taças.

O mesmo ergueu sua taça e bebeu o champanhe de uma vez, tomei um gole do líquido e quis fazer uma careta porém me contive, meu pai nunca permitiu eu participar dos brindes, ou se quer por uma gota de álcool na boca.

- Preciso de algo mais forte - Ouvir o mesmo resmungando, me virei tentando sair do seu aperto após o brinde e as revelações de hoje mas o mesmo me impediu e sussurrou algo no meu ouvido - Seja uma boa ragazza e se comporte

Logo após me soltou, o olhei de relance, esse cara era realmente bipolar, em um momento tá todo preocupado e no outro todo possessivo e autoritário sinto que terei muitas dores de cabeça. Voltando as pessoas olhei em seus rostos procurando um rosto específico, Josephine Mitchell minha melhor amiga, ela não fazia parte da famiglia mas sabia de tudo, por ser uma grande curiosa, e la estava ela encantadora como sempre.

Espere, aquilo em suas mãos é seu tênis do pé esquerdo oque ela está aprontando? Aperto o passos chegando até ela, toco em seus ombro e a mesma me olha.

- Espere um segundo Caroline - Se virou na direção que estava antes focada, deu alguns passos para trás e levou uma mão ao seu rosto como se estivesse mirando.

E realmente estava, ela puxou a mão para trás pegou um pequeno impulso e atirou o tênis que estava em sua mão em um homem, sua mira foi precisa fazendo com que ela acertasse em cheio a cabeça do mesmo, virou para mim e sorriu satisfeita batendo as mãos umas nas outras, não conseguir ver o rosto da pessoa acertada espero que seja alguém de baixo escalam.

- Por que você fez isso? - Perguntei

- Eu estava apenas "ensinando" ele um pouco de educação e empatia pelas outras pessoas - Falou como se não fosse nada, mas contando algo nos dedos.

- Mas oque ele te fez? - Estou tentando entender a situação, porque normalmente a Jose é bem dócil, talvez doce como coice de mula.

- Uma longa história resumindo ele quebrou meu celular, me chamou de boboca e nem me pediu desculpas - Fez um bico - E nem tente escapar dona Caroline como não me contou que era noiva do Don?

- Deve ser pelo fato que nem eu mesma sabia que estava - Olho para Jose e logo atrás da mesma vinha o consigliere e parecia irritado, olho nos seus dedos e a contagem acabou e a mesma se virou dando de cara com o Filippo o encarando firme.

- Acho que isso lhe pertence - Mostro seu tênis de cor branco em sua mão, e em um piscar de olho ele agarrou o braço da Jose com força - Está ficando maluca? Perdeu a noção do perigo ragazza ?

- Eu não perdi nada, agora você acha que perdeu o senso de moralidade, cuidado consigliere ha repórters e câmeras por aqui não vai querer que a máscara de menino bonzinho caia não é? - Ela o olhou e logo em seguida pisou em cheio em cima do seu pé.

- Figlio di puttana - Ele a solta e a mesma pega seu tênis que estava na mão dele.
( Filha da puta )

- Obrigada isso realmente é meu - Deu um sorriso cínico e pegou o tênis de sua mão, logo em seguida pegou na minha e me puxou para longe dali.

- Você é realmente maluca - Falei rindo da situação, claro rindo para não chorar.

- Maluca não, me respeite - Fez uma cara de ofendida e logo sorrio - Sou dona de uma coisa chamada "impulsividade explosiva"

Começamos a rir, e era assim a fluía entre a gente naquela noite tudo havia acabado bem, meu pai estava se exibindo por sua filha ser a noiva sortuda que iria entrar para os Vitale D'Angelo, minha mãe estava feliz por sua filha se casar e logo em breve começar a "formar' uma família. Ingênua ela bem, eu estava feliz por saber que a ela ficaria bem, já que meu paí estava de ótimo bom humor era até assustador. E quanto o Don não o vir pelo resto da noite.

O Don Benjamin Onde histórias criam vida. Descubra agora