Rosa e Cravos

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Capítulo 16

Caroline Vitale D'Angelo

Vir ela voltar para o balcão, ainda sem acreditar no que havia ouvido, primeira vez?

- Vou passar a ficar aqui com frequência, isso a incomoda senhora? - Perguntou.

- Pode me chamar de Caroline, Rosa - Sorri para ela - E não, não me incomoda, para falar a verdade vai ser bom ter alguém aqui para fazer companhia

Confessei e vir o Ben surgir do nada indo na direção da Rosa e lhe abraçando logo depositando um beijo em sua testa, não pude evitar de sorrir com quando ela começou a bater em seu ombro.

- Ben minha criança, eu sou uma velha frágil qualquer dia me quebrar com esse seus abraços - Disse sorrindo.

- Perdoe me Rosa - Disse ele retribuindo seu sorriso, e ele tinha um sorriso belíssimo - Vejo que já conheceu minha esposa

- Sim e adorei ela - Ela revirou os olhos - Diferente daquela Andréa ela é um doce de pessoa

- Rosa.. - Ben a repreendeu mesmo contendo um sorriso em seu rosto.

- Não me venha com esse "Rosa" você sabe muito bem a minha opinião sobre ela - Disse trazendo a comida para mesa - Agora se sente e vá comer, sabe muito bem que saco vazio não para em pé!

- Tudo bem - Ele disse e sentou do meu lado, ela veio para servir ele mais eu a impedir.

- Pode deixar Rosa, eu sirvo o Benjamin - Falei pegando a concha e o prato de suas mãos - Vá e pegue mais um prato e por favor almoce conosco

- Eu comerei na cozinha menina - Disse dando uma uma - Não quero incomoda-los

- Não é nenhum incomodo - Rosa deu-se por vencida e trouxe mais um prato e taça para mesma, logo servir o Benjamin e em seguida ela e o mim.

Rosa serviu o suco e começamos a almoçar, o silêncio tomou conta do ambiente naquele momento, a senhora a minha frente nos olhou.

- Vocês são mesmo um casal de recém casados? - Perguntou.

- Somos, por que dá pergunta - Falei olhando para mesma.

- Vocês sentam tão afastados um do outro, não parece - Respondeu, e logo completou sua explicação - Quando eu me casei com meu primeiro marido mal conseguíamos nós separar, vivíamos nos agarrando na primeira oportunidade

Naquele momento Benjamin trouxe o polegar ao canto da minha boca e acariciou, logo trazendo o mesmo até sua boca.

- Caroline é um pouco tímida - Olhei para ele chocada por está jogando a culpa em mim, então eu dei um leve empurrão em seu ombro fazendo o mesmo rir.

- Não é verdade - Falei e ele me olhou.

- Não? - Ele me olhou estreitando os olhos, então o mesmo trouxe o braço ao meu redor e alinhou seu rosto em meu pescoço.

Olhei para Rosa que sorria satisfeita, ele não percebeu que não precisava mais fingir? Ela já havia acreditado na nossa farsa, Ele continuou sem se importar, levou seu lábios a minha orelha e começou a mordiscar minha orelha.

Ele... Não.. devi... Nossa é... tão... Bom...

Me inclino em sua direção esquecendo da senhora á minha frente, suas mordiscadas foram transformados em beijos, sua mão por baixo da mesa sobe até minha coxa a acariciando.

Movo meu corpo me aproximando mais dele, levo meus lábios ao encontro dos seus, eu o beijo ferozmente e ele aperta minha coxa sussurrando.

- Caroline, a Rosa ainda está aqui - Disse ele, e eu a olhei corando na mesma hora e a mesma gargalhou.

- Não se preocupe minha filha, sei como os jovens são

Dei um sorriso sem graça, e, continuamos o almoço de repente um som invadiu o ambiente, era o celular do Ben. Ele deixou a mesa e foi atender o mesmo em outro ambiente deixando somente eu e Rosa sozinha.

- Então Rosa, conheceu a Andréa? - Perguntei discaradamente.

- Conheci uma megera onde a vaidade e ambição a consumiu - Disse - Se sentia superior aos demais, porque estava tendo relações sexuais com o Benjamin

- Mas ele gostava dela? - prosseguir.

- Acredito que ele não pensava com o coração - Ela se ergueu um pouco e começou a dirigir seu dedo indicador na direção de baixo - Pensava com a cabeça de baixo

Eu rir vendo o Ben voltar, levei meu prato a pia e o lavei, estava voltando para o quarto mas ele me chamou.

- Vamos sair a noite, Mário irar te levar até o salão das mulheres para escolher uma roupa adequada para o evento

- Entendido - Respondi.

Voltei ao quarto e entrei no banheiro, olhei meu reflexo no espelho notando que havia alguns fios fora do lugar, então imediatamente comecei a organiza-lo, batidas na porta chamaram minha atenção.

- Senhora está pronta irei levá-la ao salão neste momento - Mário falou do outro lado da porta e eu fui a mesma abrindo ela.

- Si - Falei saindo com o mesmo me seguindo, me mantive calada enquanto Mário estava ao meu lado, saímos para o lado de fora da propriedade e notei uma moto lá.

Era uma MV Agusta F4 RR, na cor preta. Ela estava estacionada em frente da casa, deveria ser de um dos soldados ou do Benjamin.

Fui até o carro em que Mário havia entrado e abrir a porta do mesmo entrando, encostei a cabeça no vidro da janela olhando para o céu azul, hoje estava um dia ensolarado certamente a noite seria quente.

Salão das mulheres, faz um bom período de tempo que eu não pisava naquele local, desde de duas semanas atrás quando o assunto principal era "a noiva do don"

E hoje eu volto como "a esposa dele".

O Don Benjamin Onde histórias criam vida. Descubra agora