Angela Vitale D'Angelo

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Capítulo 04

Caroline Leminnier

Mais um dia amanheceu, quase não conseguir pregar o olho a noite toda, fique pensando em como as coisas seriam a parti do dia de hoje, eu não o conheço, não sei nada sobre o mesmo mas mesmo assim irei casar com ele. Fui derrotada pelo cansaço quando a alvorada já se fazia presente, dormir um pequeno período de duas horas de relógio.

Estou acordando em cinzas e pó, hoje estou radioativa, isso acontece quando durmo pouco ou estou com fome. Me levantei indo até o banheiro, terei minha camisola e as roupas íntimas, parei em frente ao espelho olhando a minha nudes. Passei os olhos sobre cada centímetro do meu corpo enquanto ele ainda me pertencia.

Soltei os meu longos cabelos e entrei no boxe abrindo o chuveiro, assim que a primeira gota de água bateu sobre minha pele, sentir a mesma relaxar, a água fria pela manhã era extremamente gratificante. Tomei meu banho e fiz minha higiene e me enrolei em uma roupão e peguei uma toalha para secar o meu cabelo, abrir a porta do banheiro entrando no quarto e me deparei com uma caixa branca em cima da cama.

Me aproximei da mesma e coloquei a toalha em cima da cama, afim de ver oque havia dentro da caixa, tirei sua tampa, dentro da mesma havia um vestido, não qualquer vestido. Um de noiva, olhei para porta do meu quarto e minha mãe estava recostada sobre a porta com um sorriso estampado no rosto.

— Achei que precisaria de um vestido - Falou entrando no quarto.

— Mas é o seu vestido de noiva mamãe - Falei a olhando.

— Sim, eu gostaria de da-lo para você, claro se você quiser ele

— Ele é perfeito - Há abracei e voltei minha atenção para o vestido a minha frente, o retirei por completo da caixa e pude observa-lo por completo.

O tecido branco liso por baixo, com alças finas e por cima a camada de uma renda lisa de mangas compridas como um casaco, simples mais perfeito, eu realmente o adorei.
(Vestido na mídia)

— Minha menina está tão crescida logo irá se casar, formar sua própria família - Comenta me olhando, é eu não sei se quero ter uma família no meio de todo esse caos e perigo - Estou tão orgulhosa, agora vou deixa você se vestir a mãe do don irá vir ver-la

— A mãe dele? Por que? - Falei desconfiada e surpresa, não consigo confiar em qualquer pessoa.

— Só saberá quando ela chegar, se arrume logo - Falou, saindo e me deixando sozinha.

Vesti um body de alça fina na cor preta, e uma calça moletom juntamente na cor preta e completei com um tênis branco. Soltei os cabelos os deixando secar naturalmente e peguei uma pequena bolsa de costa, e nela tinha batom, e outras coisas para uma emergência feminina. E logo descendo para sala, vendo meu pai sentado no sofá com cigarro na mão, estranho o mesmo está em casa já que ele está mais interessado na famiglia, em que eu e a mãe.

— Bom dia filhinha - Falou para, e eu tive que passar a mão para trás e aperta-la para na revirar os olhos para ele.

— Bom dia por que está em casa? - Perguntei sendo direta ao assunto.

— Estou sabendo que sua futura sogra vem lhe ver e eu gostaria de ser bem receptivo como uma família unida que somos - Interesse claro, como pude ser tão ingênua ainda estamos falando do Carlo - Quero garantir que não faça bobagens

— E claro que sim - Falei sendo sarcástica e vir em seus olhos que ele não gostou do meu tom de voz, ele ainda se levantou preparado para vir para cima de mim, mas a porta foi aberta por um homem que ficou totalmente ereto com o braço dando sinal para alguém entrar.

Pela mesma entrou uma mulher que não parecia ser tão velha de aparência elegante e intimidadora, a loira vestia um blazer branco, sem blusa ou sutiã deixando-os exposto fechados com apenas um botão dourado, e o cabelo estava preso.

— Vejo que estavam á minha espera - Deu sorriso sem mostrar os dentes.

— Senhora Angela estavamos ansiosos para lhe receber em nossa humilde casa - É bem humilde.

— Mas claro estavam - Falou revirando os olhos e logo depois olhou para mim - Então você é a noiva do meu filho, muito mais bonita ao oque ouvir falar

— Muito obrigada senhora, e sendo sincera ainda não acredito que é a mãe do Don, com todo respeito é muito deslumbrante - Dei um sorriso.

— Obrigada nuora - Respondeu - Mas pode me chamar de Angela

— Me desculpe mas acho que não deva me chamar assim - Mordi meu lábio inferior - Não faço parte da sua família

— Caroline! - Meu pai me repreendeu.

— Caroline minha querida, já es uma Vitale D'Angelo, merece ser chamada assim mais que qualquer mulher que meu filho já conheceu - Falou com segurança do que dizia - Agora vamos?

— Espere não vão ficar? - Meu pai perguntou.

— Carlo, assunto de mulheres você não vai querer ouvir não é? Porque afinal não está no seu lugar de fala - Respondeu deixando meu totalmente sem palavras, não sabia que uma mulher dentro da máfia podia falar assim com os homens. - Agora vamos nuora

— Vamos, tchau papai - Dei um sorriso ao dar um tchau com a mãos para ele.

Após eu a sigo passando pelo homem que estava na porta, o mesmo continuou com a mesma postura de antes, mas assim que pisei fora ele fechou a porta. E se locomoveu ao carro abrindo a porta para Angela e logo e seguida para mim. Em seguida entrou no carro e começou a dirigir sem dar nenhuma palavra, olhei para Angela que tinha um sorriso estampado em seu rosto.

— Pode perguntar querida - Falou.

— Como você faz? - Perguntei - Meu pai ficou sem palavras e com certeza com o rabo entre as pernas, o seu segurança mantém postura e não dar nenhuma palavra a te como? Todas as mulheres que eu conheço na máfia são submissas aos seus pais e maridos...

— Minha pequena Caroline para isso existe apenas duas explicações, apenas duas palavras que podem explicar corretamente - Deu uma pausa - Respeito e Poder

Nuora = Nora

O Don Benjamin Onde histórias criam vida. Descubra agora