Indigestão

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Capítulo 07

Benjamin Vitale D'Angelo

Ao entrar no meu escritório e ver a Caroline acariciando o rosto do Eliot, sentir como se ele estivesse tentando pegar algo que sempre foi meu, o problema é que eu nunca gostei de dividir, sempre fui possessivo com as minhas coisas.

Eu sei que mesma não faria nada para que fosse castigada porém o desejo de tocar sua pele falou mais alto, eu queria a ouvir-la falar que mim pertencia, e eusempre acabo conseguindo oque eu quero de uma maneira ou de outra.

Ouvir-la ofegar, eu sabia que ela havia ficado com tesão sua respiração ofegante a entregou, a inocência em seus olhos aumenta mais ainda o meu desejo de me enterrar nela.

Mas eu não poderia, não até o casamento, não até ela realmente ser minha sem chances de voltar atrás, sei como as coisas se tornariam difíceis para ela se a mesma não fosse virgem. Caso contrário a tomaria em meus braços agora mesmo e me enterraria nela nesta mesa.

Seguimos até o meu carro, todo ocaminho ela permaneceu em silencio, olhava de canto e a via mordendo seu labio inferior, sinto meu membro criar vida só com esse ato pequeno dela

- Puta caralho! - Resmungo apertando meu membro em minha calça - Se não parar com isso agora vou me enterrar em você aqui mesmo

- Eu.. - ela cora com minhas palavras - não tenho culpa se você é um sexista que só pensar em enfiar o seu pau na primeira mulher que lhe aparece

Se fosse qualquer outro homem no meu lugar a castigaria pela audácia em me responder desta maneira, mas fui criado por uma mulher forte e com certeza me bateria se soubesse que ousei castigar ela por mostrar a sua autenticidade.

Paro o carro em frente ao restaurante onde eu costumo frequentar, estaciono o carro logo descendo, percebo que a Caroline não fez o mesmo então dou á volta no carro abrindo a porta apoiando minha mão na parte de cima do carro.

- Vai descer ou esperar um convite? - Ela me olha com um olhar mortal e desce ficando cara a cara comigo.

- E você vai usar a educação que a sua mãe te deu ou vai continuar sendo homem das cavernas primitivo? - Falou empurrando minha mão e passando por mim, andando uma curta distância e ela para virando o rosto por cima do ombro - Vai ficar parado aí ou quer um convite?

Falou ironicamente, me fazendo bater a porta do carro com força! Babaca! Eu definitivamente a odeio, sigo andando e esbarro nela propositalmente, passo pela portaria e entro no restaurante, me direciono para mesa de sempre seguido por ela que logo se senta, logo a garçonete vem nos atender.

- Em que posso ajudá-lo don? - Ela sorri de canto e passa a mão entre os cabelos.

- Um risotto para a senhorita Leminnier, um bom whisky e a sua companhia, se junte a nós - Sorri de lado.

- Claro don, seu desejo é a minha vontade, peço somente alguns minutos - Ela fala e eu concordo, vendo ela se retirar, olho para Caroline que tinha uma sombrancelha erguida.

- Nunca lhe prometi fidelidade se é isso que está passando por essa cabeça rebelde - Dei um sorriso, se isso é um jogo irei jogar com todas as cartas que tenho na manga.

- Nunca lhe pedir nada se é isso que insinuou - Ela colocou os cotovelos sobre a mesa e me olhou - Mas se você acha que se engraçar com uma piranha atrevida na minha frente vai me desmoralizar sinto muito eu tenho moralidade e senso de autopreservação

A maneira como ela está agindo agora, é totalmente diferente da sua atitude de antes, talvez seja sua personalidade suprimida, eu gosto da sua ousadia afinal é a única que ousa falar comigo desta maneira, todas as filhas da máfia fazem as minhas vontades, parecem robôs, sem alma, sem opinião.

Logo a garçonete de antes retornar sem o avental, e um belo decote a mostra, logo abro um sorriso de canto sem tirar os olhos da Caroline, ela se senta e logo serve um dose de whisky para mim, pude ver o desconforto estampando no rosto dela com aquilo, viro a dose de uma vez, logo sendo servido novamente.

Logo em seguida o pedido que fiz para Caroline chegou, a mesma começou a comer em silêncio, enquanto a mulher ao meu lado deslizava os dedos por baixo da mesa no membro por cima da calça, virei novamente a bebida e novamente ela ia me servir uma dose no copo, mas a mulher a minha frente agarrou seu pulso a impedindo.

- Olha aqui todos ambos sentados nessa mesa conhece-mos essa história não é? Você enche o copo dele até ele está alcoolizado o suficiente para mandar alguém me deixar em casa para que possa te foder e resultar em uma gravidez - Deu uma pausa - Logo em seguida tendo que casar com você por carregar o seu primogênito, mas me desculpe por estragar os seus planos, mas não permiti-la

Olhei para ver a ragazza ao meu lado para ver sua reação, mas a mesma só fez cara de sonsa e exitante em falar. Dei um sorriso convencido que Caroline não era osso fácil de roer.

- Eu.. não - A garçonete gaguejou.

- Oque? Não tinha menor intenção? - Ela deu um sorriso - Sabe em que você poderia me ajudar?

- Em que senhora? - Abaixou a cabeça.

- Saindo desta mesa e me permitindo desfrutar do meu jantar sem que fique se esfregando no meu noivo! - Dei um sorriso.

A ragazza olhou para mim e eu fiz um sinal para que ela se retirasse, e assim ela fez, fiquei observando Caroline terminar de comer, logo após deixei o dinheiro em cima da mesa e seguir com ela até o carro.

- "Meu noivo?" - Dei um sorriso provocando-a fazendo aspas na minha fala, mas ela só entrou no carro e ficou em silêncio.

Provoca-la certamente era divertido, principalmente por sua reação repentina, me pergunto se ela sofre de algum transtorno de personalidade, após da sua mudança da água pro vinho...

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