PALAVRAS, pequenas - CAP 11

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Estacionei o carro e fomos caminhando, chegando na areia Anahí tirou o salto e eu o tênis. E fomos caminhando pra perto da água.

Anahí: Está quentinha - disse colocando o pé na água -

Alfonso: Quer entrar?

Anahí: Tá louco né? - ela disse rindo -

Olhei pra ela com cara de quem iria aprontar algo.

Anahí: Alfonso - ela foi se afastando de mim -

Alfonso: Corre!

E ela correu, bastante assustada, mas rindo. Eu poderia pegar ela quando quisesse, mas não o fiz, corri mais devagar, ver ela correndo de mim sorrindo a deixou radiante. Mas em um certo momento um salto dela cai, quando ela volta pra buscar eu a alcanço, a agarrando por trás pela cintura. Ela fica se debatendo rindo.

Alfonso: Muito fraquinha você. Calma, eu não vou te jogar na água.

Ela para de se debater, mas ainda de costas pra mim ela vira um pouco o rosto pro lado

Anahí: Jura?

Alfonso: Uhum.

Anahí: Okay. Então me solta - a solto. - ai, cansei - ela se apoia nos joelhos. - Vamos sentar embaixo daquela pedra ali.

A praia estava deserta, só havia nós dois. Era cheia de pedras. Então fomos para um canto sentar embaixo de uma que Anahí indicou.

Anahí: Ás vezes quando quero relaxa, passo horas aqui. A noite aqui é sempre assim, deserto.

Alfonso: Não tem medo?

Ela nega ajeitando os sapatos no chão e coloca a cabeça deitando.

Alfonso: Seu salto vai te machucar, coloca meu tenis. - dou pra ela e ela o faz. E eu fico de lado com o braço apoiado a olhando.

Anahí: Gosto dos seus olhos

Alfonso: Eu amo  os seus - ela sorri.

Então começo a acaricia-la com o meu polegar

Alfonso: Já disse o quanto você é linda?

Ela fica totalmente corada. Era um pouco escuro embaixo daquelas pedras, mas eu podia enxergá-la pela luz da lua.

Anahí: Não lembro - ela sorri tímida.

Alfonso: Você é tão linda que chega a aparecer surreal - chego mais perto dela, roço meus lábios no dela..

E a beijo, ela solta um gemido de prazer, coloco a mão na cintura dela e ela me puxa pra cima dela. Ela coloca uma mão na minhas costas e arranha por cima da blusa. Ela literalmente me deixava louco. O beijo dela era algo fora do comum, não havia dúvidas, eu necessitava daquela mulher.

O beijo foi tomando um ritmo acelerado, eu continuo passando a mão no corpo dela, na barriga, nas coxas, só que de uma maneira mais desesperada. Ela levanta um pouco meu blusão e arranha minhas costas. Paro o beijo me afastanto dela e a olho nos olhos.

Alfonso: Quer que eu tire? - falei em um sussurro, ela assenti pra mim. Me sento sobre ela e começo a desabotuar o blusão de cima pra baixo. Ela logo me ajuda a desabotuar os debaixo. Quando o abro pra tirar, ela abre um pouco a boca e passa as mãos na minha barriga, deixo o blusão na areia e deito novamente sobre ela.

Anahí: Você malha? - ela sussurrou.

Alfonso: Malhava

E a beijo novamente. Ela arranhava minhas costas e puxava meu cabelo, e eu passava a mão na perna dela cada vez mais levantando seu vestido que já estava na altura da barriga. Continuamos nos beijando e nos tocando como loucos, eu necessitava dela e ela mostrava que necessitava de mim. Mas não queria avançar com ela, não ali, assim. Então parei o beijo novamente, nossas respirações estavam pesadas, aceleradas. Sai de cima dela e sentei na areia com as pernas sobradas e os braços apoiados nos joelhos, fiquei olhando pro mar.

E Se Eu Te Perdoasse?Onde histórias criam vida. Descubra agora