SENTIMENTOS - CAP 30

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Estávamos conversando nós três, até que Carolyne e Dul vem em nossa direção. Ainda não havia a visto, e ela estava bem bonita, não posso negar. Carolyne em sí, era uma mulher bonita.

Mas Anahí, era surreal. Ela não era somente linda, ela tinha uma luz. Ela chamava atenção, mesmo sem querer.

Dulce: Ai gente preciso sentar e beber um pouco. - ela disse se sentando ao lado de Mai.

Carolyne: Poncho - ela disse me dando dois beijinhos. - Oi - disse a Anahí, que apenas sorriu. - Oi, Maite né? - Mai a cumprimentou. E ela se sentou, na cadeira vaga ao meu lado.

Carolyne: Já viu como sua afilhada está linda? - ela disse tocando em meu braço que estavam em cima da mesa.

Alfonso: Já, linda como sempre. - sorri.

Dulce: Em falar nela..

Melissa veio sorrindo correndo até nossa mesa.

Dulce: Que foi amor?

Melissa: A tia Any, foi a única que não tirou foto comigo.

Anahí: Tudo bem linda, eu tiro - ela disse se levantando e dando a mão a Melissa que sai a carregando.

Assim que saiu andando, vi os olhares devoradores de alguns primos de Dulce em cima dela. O que deixou meu sangue fervento.

Mas eu sabia que onde ela fosse, seria assim. E se eu realmente quiser ficar com ela, como eu quero, teria que aprender a conviver com isso.

Impedir alguém de olhar pra ela, seria impossível.

Vai ser difícil, confesso ter ficado bem irritado com isso.

Carolyne: Estão namorando?

Carolyne perguntou, de repente.
E vi que Dulce a olhou na hora. E Maite estava distraída no celular.

Alfonso: A gente ta se conhecendo ainda..

Ela sorriu fraco.

Carolyne: Ela tem sorte. Você é um cara incrível

Alfonso: Que isso.. não sou

Carolyne: Eu já estive no lugar dela Poncho.. sei como é..

Voltei a olhar pra ela, cruzei e os braços me sentindo desconfortável. Dulce só nos olhava com um copo na mão.

Alfonso: Carol.. - respirei fundo. - Fazem anos..

Carolyne: É difícil pra mim ainda - ela disse brincando com seu copo em cima da mesa.

Mordi os lábios.

Alfonso: Você é uma mulher encantadora, vai encontrar alguém - disse a olhando.

Ela riu negando a cabeça.

Carolyne: Não mandamos nos sentimentos.. - assenti. - Espero que ela te faça feliz - ela disse olhando pra frente e vi any vindo em nossa direção, não pude conter o sorriso.

Então Carolyne levantou antes mesmo de Any chegar.

Dulce: Pode deixar.. vou falar com ela. - ela disse se levantando.

Fiquei um pouco chateado por ela..

E minha Any sentou novamente ao meu lado.

Anahí: Tirei umas dez fotos - ela disse sorrindo.

A peguei pela nuca lhe dando um selinho.

Maite: Ué, cadê o povo? - ela perguntou tirando a atenção do celular.

Alfonso: O mundo acaba e você no celular.

Ela riu.

Maite: Estava falando com meu marido. - bebeu um gole de cerveja.- A propósito, vou esperá-lo lá fora - ela disse se levantando.

Sorrimos pra ela.

Alfonso: Já te disse o quanto está linda?

Ela sorriu e me olhou nos olhos.

Alfonso: Quero te encher de beijos

Anahí: Vai ficar cheio de batom - ela fez careta.

Ri um pouco.

Um tempo depois Maite voltou com meu irmão à mesa. Ficamos os quatro alí conversando.

Carolyne disse que Any tinha sorte.. mas não, EU tinha sorte. Anahí era maravilhosamente encantadora. É o tipo de mulher que sempre quis, mas nunca havia encontrado.. até agora.

Não percebi que estava que nem um bobo a olhando enquanto ela conversava com Maite e meu irmão conversava com Ucker que tinha chego ali e se sentou conosco. Até o momento que nossos olhares se encontram. E ela ainda,sorri.

___

A festinha de Melissa foi super tranquila, os adultos conversando, as crianças correndo.. foi uma nostalgia pra mim.

Mas eu ainda não estava bem comigo mesma, aquela culpa que eu estava carregando. E piorava ainda mais sabendo que todos ali me consideraram, me receberam da melhor forma possível, como se eu fosse oficialmente da família.

Poncho estava na sala conversando com seu pai. Eu já estava no quarto, então tomei um banho, coloquei minha camisola azul seda que havia trago, escovei meus dentes e deitei, pensando.

Me envolvi demais.

Alfonso: Ahh tomou banho sem mim - ele disse entrando no quarto. Sorri olhando pra ele.

E bati na cama, um pedido mudo pra ele sentar. E ele o fez.

Passei meu polegar por todo seu rosto, ele sorriu. E se agachou passeando seu nariz pelo meu. E depois roçou seus lábios no meu.. e me beijou.

Delicadamente, da maneira mais mágica que ele poderia fazer. Em um instante ele se levantou, trancou o quarto, apagou a luz e voltou a mim, afastando o edredom que estava envolvendo meu corpo e subiu em cima de mim.

A gente não se cansava, havia chama, havia paixão cada vez que fazíamos amor. Em cada beijo. Parecía, que tanto ele, como eu.. queríamos aproveitar cada segundo juntos.

Eu particulamente, queria. Muito.

E em pouco tempo, já estavamos nús. E dessa vez foi com bastante carinho, nosso sexo foi envolvido de sentimentos. Nos olhavamos o tempo todo, nos beijavamos com carinho. Ele acariciava meu rosto.

Era como se fosse a última vez.

Depois decidi tomar outro banho, eu precisava e queria acompanhá-lo.

Nos beijavamos em baixo d'água.

Então ele afastou seus lábios do meu me olhando nos olhos..

Alfonso: To apaixonado por você.

Eu travei. Abri os lábios não acreditando naquilo que eu estava ouvindo. Alguém se declarando pra mim.. Alfonso, se declarando pra mim.

Engoli seco.

Mordi os lábios com uma enorme votade de chorar. Mas não faria isso novamente.

Então o abracei, mergulhando meu rosto em seu ombro.

Anahí: Eu também..

Sussurrei, pra ele.

E Se Eu Te Perdoasse?Onde histórias criam vida. Descubra agora