APAIXONADOS - CAP 76

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Quinta, 9:15

Acordei olhando pros lados e ele já não estava. Peguei o celular pra ver a hora, já se passava das nove.

Me sentei na cama e então vi um papel com uma caneta e uma nota ao meu lado na cama.

Não quis te acordar, é surreal te admirar dormindo. Pegue um taxi pra não chegar tarde no curso. Te amo.

Do seu cachorrão, Poncho.

Tive que gargalhar.

Cachorrão!
Meu "namorado" é louco.

Peguei o dinheiro e o bilhete e guardei na bolsa. Me levantei, tomei um banho e me arrumei.

Deixei meu cabelo solto, coloquei uma maquiagem bem leve.. uma calça jeans azul clara, uma blusa preta e um casaco cinza por cima.

Tomei café e parti. Trancando o apartamento dele com a chave reserva que ele deixou.

E fui pro curso.
Estava quase atrasada!

Joaquim: Minha aluna mais linda - ele sorriu. - Atrasada.

Sorri o cumprimentando e me sentei perto das meninas com quem eu falava, Melany, Rebeca e Vitória.

Melany: Estamos marcando de sair fim de semana. Pode levar seu boy. Estou saindo com uma pessoa e ele também vai.

Anahí: Esse fim de semana não rola. -entortei os lábios.- Casa da sogra.

Vitória: E sua sogra.. é uma peste?

Tive que rir.

Anahí: Não mesmo! Ela é um amor de pessoa.

Vitória: A minha era uma peste! Nossa..

Rebeca: A minha também.

Anahí: Então eu tenho sorte - sorri.

Rebeca: Não só com a sogra né querida! Mas com o filho também..

Sorri. É, eu era sortuda.

Logo a aula começou e o assunto foi encerrado.

A noite falei com Poncho no telefone como todas as noites e depois o deixei dormir já que ele acordaria bem mais cedo que eu.

Sexta, 19:00

Poncho passou no apartamento de Liam para me buscar. Arrumei tudo em uma pequena mala e seguimos para o apartamento dele.

Ele pediu comida japonesa, comemos, vimos um pouco de televisão e fomos pro quarto dormir. Iriamos sair sábado de manhã.

Sábado, 06:30

Acordei passando os olhos pelo quarto e ele não estava na cama. Estranhei, me enrolei no edredom porque estava bem fria aquela manhã e fui procurá-lo em outros cômodos da casa.

Acabei o encontrando na cozinha.

Anahí: Madrugou?

Ele me olhou sorrindo e veio até a mim me abraçando.

Alfonso: Tá com tanto frio assim? - assenti.- Estava preparando nosso café da manhã.

Anahí: Não vamos sair só as oito?

Alfonso: É, mas preparei logo. Vamos tomar banho ou comer primeiro?

Anahí: Comer - tirei o edredom colocando nas costas do sofá e nos sentamos na mesa- Ai bebê que lindo.

Tinha um prato cheio de morangos e com um coração em chantilly por cima.

Fui comendo e percebi umas palavras sendo reveladas no prato. Achei que fosse só designe do prato.

Olhei pra ele, percebi o quanto estava nervoso..

Anahí: Que foi?

Alfonso: Nada. Come amor.

E continuei comendo.

Comigo?

Percebi a primeira palavra a ser revelada enquanto mastigava. Até que senti algo duro.

Coloquei a mão dentro da boca e peguei.

Um anel.

Ouro com uma pedrinha embutida brilhante azul.

Anahí: Amor..

Ele sorria.
Eu olhava o anel em choque.

Anahí: Poncho..

Alfonso: Não vai terminar de comer?

Só então olhei pro prato e minha ficha quase caiu.

As letras.

Eu não tinha estômago pra comer.

Então afastei os morangos que restavam e os restos de chantilly.

Namora
Comigo?

Abri os lábios nervosa.
Estava tremendo e ainda segurando o anel.

Olhei pra ele que sorria apoiado na mesa.

Me levantei derrubando a cadeira indo até ele que abriu os braços e me joguei em seu colo. O beijando.

Eu chorei.
De pura felicidade.
Estava mais do que apaixonada.

Anahí: Eu te amooooooo te amooooo

Falei lhe enchendo de selinhos.

Alfonso: Não disse se aceita. - ele sorriu secando minhas lágrimas.

Anahí: Ainda pergunta? - disse colocando o anel no dedo.

Me posicionei na cadeira ficando virada pra ele com as pernas abertas.

Como eu estava de camisola, meu pequeno vestidinho subiu todo, quase na altura do meu umbigo.

Peguei seu rosto e o beijei. Intensamente.

Puxava seu cabelo e fazia movimentos atrevidos por cima dele que já estava com a ereção dura por baixo da bermuda.

Então ele começou a levantar meu vestido o tirando.

Anahí: Vamos aproveitar pra tomar um banho? - disse entre seus lábios.

Ele sorriu assentindo.
E correndo fomos pro banheiro.

E lá nos amamos, e eu disse " sim, eu aceito." No seu ouvido.

E Se Eu Te Perdoasse?Onde histórias criam vida. Descubra agora