E Se Eu Te Perdoasse?

EMOÇÕES II - CAP 89

Lola: Hmm, podemos sair hoje a noite. Tem uns lugares muito bom pra se divertir aqui - disse cortando o tomate.

Anahí: Vou ver com Poncho

Eu estava sentada na cadeira da mesa, minha mãe e Lola preparavam o almoço. Poncho e meu pai estavam na sala vendo resultados do jogo.

Lola: Cunhado - ela gritou.

Mari: Lola!

Eu ri, e logo meu Deus grego apareceu. Sorri pra ele.

Lola: Quero levar vocês a um lugar hoje à noite. Quero apresentar minha irmã aos meus amigos e ao meu pretendente se ele não estiver de plantão. - disse sorrindo.- Vamos?

Ele assentiu.

Alfonso: Por mim tudo bem. Você quer amor?

Assenti.
Amava quando ele me chamava de amor.

Alfonso: Iremos sim.

Ela comemorou.
Minha mãe meneou a cabeça rindo.
E ele voltou pra sala.

Mari: Já eu, quero te levar a casa de Nelma.

Anahí: Como ela está? - sorri. Nelma era a amiga de infância de minha mãe, e minha madrinha.

Mari: Já é vó.

Abri os lábios surpresa.

Mari: Vitor se casou e tem um filho. Mas se separou e voltou a morar com a mãe.

Lola: Meu melhor amigo.

Mari: Esses aí não se desgrudam.

Lola: Mil vezes amizade de homem.

Anahí: Concordo contigo. Queria que conhecesse Liam, meu irmão.

Lola: Nunca vi foto dele. Só ouvi muito dele.

Peguei o celular e coloquei em uma foto nossa. Me levantei e mostrei a ela.

Lola: Nossa, muito bonito.

Anahí: E muito comprometido também. - brinquei. Ela riu.

Lola: Não sou assim okay? Se é seu irmão, é meu também.

Assenti e a abracei de lado.
Minha mãe nos encarava com lágrimas nos olhos.

Fui até ela a abraçando e deitando meu rosto em seu peito.

Ela passou a mão em meus cabelos.

Anahí: Eu te amo.

Ela me apertou mais.

Quando a comida ficou pronta nos sentamos à mesa.

Enrique: Antes de comermos - disse se levantando e pegando o copo com refrigerante.- Quero brindar ao reencontro - disse me olhando.- E que.. - suspirou abaixando a cabeça.- Nunca mais fique tanto tempo longe da gente.

Neguei a cabeça já com lágrimas nos olhos.

Enrique: Nós te amamos filha.

Mordi os lábios emocionada. Aquilo era raro de se ver, meu pai mostrando sentimentos. Todos levantamos os copos e brindamos.

Deixei uma lágrima cair.
Lola a secou.

Lola: É dia de festa.

Assenti e começamos a refeição.

Quando terminamos, já que não me deixaram ajudar no almoço. Consegui convencer minha mãe a lavar a louça.

Lola: Quero que venha a minha formatura.

Anahí: Pretendo. Estou tentando um estágio com o curso. Mas enquanto não consigo, tento arrumar outro emprego.

Lola: Eu faço medicina porque amo. Mas eu também amo a dança. Ai fico dividida sabe. Apesar de que agora estou um pouco afastada da dança por conta do estágio.

Sorri. Já sabia tudo dela.

Anahí: E vai passar no estágio ou vai ficar de rolo com o professor?

Ela gargalhou.

Lola: Ao contrário. Ele é uma inspiração.

Nisso Poncho chegou e me abraçou por trás.

Lola: Sem safadezas na minha cozinha - brincou.

Alfonso: Que horas iremos sair?

Lola: Ah, lá fica bom a partir das onze. Falando nisso - ela pegou o celular no bolso.- Vou ligar pro Diego pra saber se vai dar pra ele.

Assenti e me virei dando um selinho no meu bebê.

Anahí: Nada vai compensar o que fez hoje por mim. Nunca vou poder te agradecer o bastante - ele sorriu.

Alfonso: Fiz isso porque te amo. E porque você merece por me fazer tão feliz. - sorri apaixonada.

Anahí: Obrigada. - ele meneou a cabeça.- Gatito lindo.

Ele sorriu. Aquele sorriso maravilhoso só dele.

Lola: Hm, vai dar pra você?

Encaramos minha irmã que falava boba ao celular.

Lola: Vou chamar Vitor, Fábio, Flávia e tô chamando você. - pausa.- Tudo bem. Te espero lá - sorriu.- Beijinhos. - e desligou.

Anahí: Eai, meu cunhado vai?

Ela assentiu.

Lola: E ele ainda não é seu cunhado.

Sorri assentindo.

Anahí: Como você faz pra ir?

Lola: Meu pai nunca me empresta o carro pra sair à noite. Ou o Diego me busca, as vezes o Fábio, ou vou de taxi com Vitor.

Anahí: Então vamos de taxi. Mas vamos pro hotel pra nos arrumarmos né amor?

Ele assentiu.

Alfonso: Aqui pegamos outro taxi.

Lola: Tudo bem - sorriu.