ACERTO DE CONTAS - CAP 56

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Abri os lábios.

O que aquele homem estava fazendo na minha porta?

Anahí: Ér.. oi.

Rodrigo: Deve estar se perguntando o que eu faço aqui né?

Assenti.

Rodrigo: Posso entrar?

Oi??

Anahí: Eu não sei.. eu..

Rodrigo: Relaxa, não vou te desrespeitar dentro da sua casa. Só quero conversar e acredito que não seria legal fazer isso no corredor.

Estudei um pouco.
E assenti. Abri a porta pra ele.

Ele adentrou meu apartamento olhando de cima a baixo, cada detalhe, cada coisa.

E então se virou pra mim que estava perto da porta com os braços cruzados.

E ali eu ficaria.
Vai que ele queira fazer algo comigo.

Rodrigo: Bom.. eu sei sobre você e meu.. - ele suspirou.- Pai.

Anahí: Olha..

Rodrigo: Deixa eu falar.. pode ter certeza que tenho mais o que falar do que você.- assenti. - Sabe, eu não sei quanto tempo ele está traindo minha mãe com você. Nem quero saber. Sabia que a esposa dele está doente?

Anahí Sim, ele disse que não era nada demais

Rodrigo: Ahh, ele disse que não era nada demais? - ele riu.- Minha mãe tem câncer. Sabia?

Abri os lábios nervosa.
Aquela pobre mulher, traída.

Rodrigo: Pelo visto não sabia. - neguei, icrédula.

Anahí: O que veio fazer aqui?

Rodrigo: Queria olhar pra você

Continuei o olhando de braços cruzados.

Rodrigo: Eu não vou te xingar, te culpar.. porque acredito que o casado aqui seja ele. -assenti.- Mas.. eu posso parecer um idiota vindo aqui fazer isso, pedir isso. Mas por favor, não destrua minha família. Eu tenho uma irmã de nove anos.

Engoli seco.
Aquele cara, foi ali pedie pra não destruír a família dele.

Rodrigo: Pare de ligar pra minha casa..

Oi? Como assim?
Agora não entendi.

Anahí: Perai.. eu nunca li..

Rodrigo: Só vim falar isso. Tenho que ir.

Eu ainda estava de boca aberta.
Não entendendo absolutamente, nada.

Ele chegou perto de mim pedindo permissão com a cabeça para passar. O olhei uma última vez, é, parecia o pai. Então saí lhe deixando passar.

Rodrigo: Adeus.

Não disse nada, apenas assenti fechando a porta.

" pare de ligar pra minha casa.."

Me senti humilhada com aquele cara me olhando daquela forma. Me olhando como uma vagabunda amante.

Chega.

Aquilo tudo literalmente devia acabar e já!

Não nasci pra isso.

Fui decidida até meu quarto. Peguei duas malas a colocando na cama. Abri o armário pegando minhas roupas.

E logo depois peguei uma caixa no alto do armário. Onde continha fotos de minha família, de todos os meus momentos com Liam e fotos minhas de quando era feliz.

Meus pais teriam mais vergonha de mim por verem a que nível cheguei.

Deixei umas lágrimas molhares meu rosto.

Mas eu estava decidida a mudar minha vida, e eu ia.

Peguei coisas de higiene pessoal, meus acessórios, meus sapatos.. e já estava com quatro malas em mãos.

Liguei para um taxi. E dei um pulinho na garagem para pegar minhas coisas que tinha dentro do carro.

Peguei umas roupas de Liam que tinha lá. Todas as minhas coisas pessoais, incluindo os porta retratos da sala.

Anahí: Sebastian, pode me dar uma ajudinha aqui em cima?

Sebastian: Claro senhorita Anahí. Já subo.

Então esperei Sebastian na sala.
Fiquei olhando dali o apartamento.

E logo a campainha tocou e abri a porta pra ele. Ele me ajudou a levar as malas e em dez minutos o taxi chegou. Me despedi dele e fui. Rumo ao apartamento de Liam.

Eu sei que não vai ser legal pra relação dele com Audrey. Eu jamais iria querer prejudicar meu amigo. Mas eu não tinha pra onde ir.

***

Logo que desembaquei com Liam fomos nos hospedar no hotel que o chefe havia reservado.

Eu estava no meu quarto e ele no dele.

E eu tentava me concentrar nos papéis em minhas mãos.

Amanhã teríamos reunião cedo.

***

Quarta, 9:00

Acordei um pouco mais tarde que de costume, a noite foi longa. Nem tirei nada da mala, so as ajeitei em um canto da sala.
E Liam?

Nada sabia.
Eu estava louca pra contar, mas queria que ele visse com os próprios olhos.

Então me levantei indo tomar um banho. Eu não havia dado um fim nisso.

Peguei um taxi e rumei a empresa.

Subi direto para o andar de Ricardo, com as chaves do carro e do apartamento na mão.

Eu não ia esculachá-lo, até porque, bem ou mal. Ele me ajudou.

Me perdoe irmã se eu posso lhe prejudicar com isso.

Me perdoe meu amigo.

Mas eu não aguento mais.

Saí do elevador.

Anahí: Ricardo está em sua sala?

Xxx: Sim senhorita ele est...

Nem perdi tempo ouvindo. Adentrei a sala e tive uma surpresa.

Ricardo transando na mesa com uma de suas empregadas.

Eu ri negando com a cabeça.

E Se Eu Te Perdoasse?Onde histórias criam vida. Descubra agora